JEJUM AUMENTA CORTISOL E QUEIMA MÚSCULOS – Episódio #879
Hoje vamos discutir um tema que está gerando polêmica nas redes sociais: a relação entre jejum, cortisol e a queima de músculos. Recentemente, uma figura pública levantou a questão, e a discussão tomou conta da internet. A verdade é que estamos aqui para esclarecer tudo isso de forma clara e embasada.
Podcast
O Que é o Jejum Intermitente?
O jejum intermitente é uma prática que alterna períodos de alimentação com períodos de abstinência alimentar. Essa abordagem não se foca apenas no que você come, mas sim em quando você come. A ideia é otimizar os processos metabólicos e melhorar a saúde. E sim, é uma prática antiga que ganhou destaque por seus benefícios.
Jejum e Cortisol: O Que Diz a Ciência?
Uma das narrativas que circulam é que o jejum aumenta o cortisol e que isso pode levar à perda de massa muscular. Vamos entender isso melhor:
- Aumento do Cortisol: O jejum realmente pode aumentar os níveis de cortisol. No entanto, essa elevação é geralmente temporária e ocorre em resposta ao estresse da falta de alimento.
- Contexto é Fundamental: O aumento do cortisol não é um problema em si; o que importa é o contexto. Em situações de estresse crônico, como problemas emocionais ou de trabalho, o cortisol pode permanecer elevado, o que é prejudicial.
- Jejum Controlado: Quando o jejum é feito de forma controlada, sabendo que você tem comida disponível, ele não causa estresse e, portanto, o cortisol não se eleva de forma crônica.
Jejum e Queima de Músculos: Mito ou Realidade?
Outro ponto de discussão é se o jejum leva à queima de músculos. Vamos esclarecer isso:
- Queima de Gordura: Durante o jejum, o corpo se adapta e começa a utilizar a gordura como fonte de energia, em vez de músculos. Isso é especialmente verdadeiro em jejuns de 18 a 36 horas.
- Proteção Muscular: O hormônio do crescimento (GH) também aumenta durante o jejum, ajudando a preservar a massa muscular. Portanto, não é verdade que o jejum leve à perda muscular.
- Jejum Intermitente vs. Jejum Prolongado: É importante diferenciar o jejum intermitente de jejuns prolongados. O primeiro pode ser muito benéfico, enquanto o segundo, se feito sem cuidado, pode sim causar perda muscular.

Os Benefícios do Jejum Intermitente
Além de ajudar na queima de gordura, o jejum intermitente tem uma série de benefícios:
- Melhora da Sensibilidade à Insulina: O jejum ajuda a regular os níveis de insulina, o que é crucial para a saúde metabólica.
- Aumento da Autofagia: Essa prática estimula a autofagia, um processo de limpeza celular que pode ajudar a prevenir doenças.
- Controle da Fome: O jejum pode ajudar a regular a fome, tornando mais fácil resistir a tentações alimentares.
Como Implementar o Jejum Intermitente
Se você está interessado em experimentar o jejum intermitente, aqui estão algumas dicas:
- Comece Devagar: Inicie com um modelo 12/12, onde você jejua por 12 horas e se alimenta nas outras 12.
- Aumente Gradualmente: Após se adaptar, você pode aumentar a janela de jejum para 14/10 ou 16/8.
- Escolhas Alimentares Inteligentes: Durante a janela de alimentação, priorize alimentos nutritivos e evite ultraprocessados.

Considerações Finais
O jejum intermitente é uma ferramenta poderosa, mas deve ser usado com conhecimento e responsabilidade. É essencial entender que cada corpo reage de forma diferente e o que funciona para um pode não funcionar para outro. Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer nova estratégia alimentar.
Compartilhe suas experiências e dúvidas nos comentários, e vamos juntos desmistificar o jejum intermitente!
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