Rafael Vinhal

Me chamo Rafael Vinhal, tenho 33 anos, sou ex-obeso (-35kg) e, hoje, triatleta de longas distâncias.

Desde a infância, apesar de ser muito ativo e adorar esportes, sempre fui gordinho. Há cerca de 6 anos atrás, entrei com mais afinco no mundo das corridas e, em um processo de cerca de 3 anos, envolvendo atividade física e uma reeducação alimentar, finalmente consegui controlar minha forma física. Todo a minha perda de peso foi com dieta “tradicional” baseada em restrição calórica.

Ao longo deste processo, me envolvi cada vez mais com o esporte e, além da corrida, incluí musculação, depois natação e finalmente o ciclismo em meus treinamentos. Assim nasceu um triatleta, em meio a uma infinidade de novidades e dúvidas, dentre elas a questão da nutrição voltada para a otimização da performance.

Passei por alguns “nutricionistas esportivos tradicionais” e, tirando pequenas alterações entre os planos de cada nutri, tudo o que me passaram foi a mesma coisa e, conforme as orientações que recebi, passei a me entupir de carboidratos, principalmente os de alto índice glicêmico. (Quem treina e faz acompanhamento nutricional tradicional sabe que isso é uma unanimidade!)

Aos poucos fui aumentando meus volumes de treino e em maio/2018 finalmente concluí meu primeiro Ironman, que, aliás, foi a gota d’água para minha completa mudança para a abordagem low carb / cetogênica. Eu sempre tive problemas gastro-intestinais em provas e no Iron não foi diferente: conforme a orientação nutricional, saí com 9 géis de carboidrato para a etapa da corrida, que é uma maratona. Porém pela intolerância aos géis, consegui utilizar apenas 1 ao longo das 4 horas de maratona e obviamente o resultado disso foi uma completa falta de energia para o meu corpo. Dos quase 225g de carboidrato que eu deveria ter ingerido, foram apenas 25g, então faltou muito combustível.

Eu já vinha pesquisando sobre low carb antes da prova, mas foi depois da linha de chegada que decidi por um ponto final na “dependência” de carboidratos. Como era tudo muito novo pra mim, procurei profissionais capacitados na área e foi então que conheci a Leticia e o André e entrei no Primeiro Programa Low Carb para Atletas. O apoio dos dois e a troca de experiências com os outros atletas do grupo fizeram toda a diferença na minha entrada neste mundo novo e maravilhoso das dietas low carb e cetogênica, que rapidamente se tornaram um estilo de vida pra mim.

Ao invés das barrinhas fit de 3 em 3 horas e da infinita suplementação pré, intra e pós treino, hoje como comida de verdade (bicho e planta) até minha saciedade e sempre e somente quando tenho fome.

São inúmeros os benefícios que obtive com a nova abordagem: liberdade para me alimentar conforme minha fome e sem a necessidade de ficar carregando um monte de lanche ao longo do dia, melhora na recuperação muscular, na disposição, no sono, e agora, com mais de 6 meses alternando entre períodos de low carb e cetogênica, sempre sob orientação da Leticia, estou começando a ver ganhos de performance. O período de adaptação, pra mim, foi bastante longo e sofrido, mas valeu cada segundo!

Hoje sou muito grato à Leticia e ao André por terem facilitado meu acesso a informação e orientação de qualidade e por terem me apresentado o que hoje, mais que uma dieta, se tornou um estilo de vida pra mim. Continuo estudando muito sobre o assunto e sou com muito orgulho um entusiasta do tema. Cada vez mais vejo a necessidade de tentarmos abrir o olho das pessoas a nossa volta para as armadilhas da pirâmide alimentar tradicional.

Hoje não tenho a menor dúvida que me encontrei quanto à minha alimentação e quanto aos inúmeros benefícios que ela traz para minha saúde e para a minha performance esportiva, e espero que este relato possa influenciar pessoas que, como eu, buscam isso para suas vidas!

Instagram: @rrvinhal