PERFORMANCE SEM CARBOIDRATOS: DESCUBRA OS SEGREDOS DE QUEM TEM RESULTADOS NA PRÁTICA – Episódio #320


Olá, boa noite! Hoje é quinta-feira, 8 de junho de 2023 e estamos iniciando mais uma live do Atletas LowCarb com dois convidados que já são bem conhecidos por aqui. Cisnes negros que tiveram um resultado, cada um na sua modalidade, resultados fantásticos no outro final de semana. A Aninha Vilela e o Carlos Jaro Tais. Aninha, muito obrigado por ter aceitado o convite, seja muito bem-vinda novamente.

Muito obrigada, André. Eu que agradeço. Sempre um prazer, uma satisfação enorme estar com vocês. Um assunto que nunca fiz de gota, né? A gente sempre… Se chamar pra mim todo dia, eu tô aqui todo dia. Maravilha. E é bom a gente compartilhar isso porque, infelizmente, ainda tem muito preconceito e desconhecimento sobre como uma abordagem baseada em comida de verdade e baixa em carboidratos pode ajudar atletas. E nada melhor do que trazer pessoas que têm resultados na realidade.

Na prática, isso se torna incontestável. E aí essas experiências são fundamentais para a gente disseminar boa informação. Carlos! Mais uma vez, muito obrigado por ter aceitado o convite. Carlos, seja muito bem-vindo.

Eita, Carlos. Está ouvindo, Carlos? Oi, agora estou ouvindo. Muito obrigado por ter aceitado o convite, seja muito bem-vindo novamente, Carlos. Novamente, novamente aqui. Já vou dar para pedir música, né? Estou uma quarta vez aqui. E contar um pouco da minha prova aí, contar um pouco da minha estratégia, para todos saberem. Já muitos já perguntaram, né?

Desde o Domingo perguntando aí como é que foi. Vamos compartilhar isso e o objetivo exatamente esse mostrar. A realidade sem esconder informação porque pessoas precisam dessa informação. Eu me lembro muito bem da história da Aninha. Cara a gente não vai se aprofundar muito na história de cada um. A gente tem várias lives por exemplo com o Aninha e com o Carlos aqui. A Aninha já contou muito a sua história quem quiser se aprofundar vai aqui no atestlocarpe procura mas a Aninha ela.


Como atleta amadora tinha uma performance fantástica antes de conhecer a abordagem baseada em comida de verdade e até que ela descobriu que poderia ter uma melhor saúde. E aí a gente vê como pessoas quando tem boa informação podem dar um passo adiante. Se você quiser fazer um resumo sobre isso para a gente começar a se aprofundar. Mas é importante a gente disseminar essa boa informação e mostrar como funciona na prática porque várias pessoas podem se beneficiar disso.


Não é fundamental, é crucial, eu diria, porque a alimentação desempenha um papel muito importante, não só na saúde da gente, como no desempenho, na performance de um atleta, de todo atleta. E eu diria, principalmente, um atleta mais dolo, que ele não tem tantos recursos quanto um atleta profissional.

sem nem ter necessidade. Aí se ilude com a promessa de um suplemento que um atleta profissional usa, só que assim, ele não treina nem uma parcela daquele treino daquele atleta, não faz sentido às vezes utilizar tal suplemento. E muitas vezes ele fica assim, tupindo, né, de…

de substâncias industrializadas na esperança de melhorar o desempenho, quando na verdade acaba piorando a saúde. O que eu vejo hoje em dia é que eu olho ao redor, a maioria dos atletas, eles consomem muitas coisas, chega a dar uma aflição, a gente vê quantidade de coisas que eles tomam para fazer, às vezes, provas muito curtas ou até às vezes só para treinar.

e quando eu… antes de eu conhecer a Alucard… eu cheguei a achar que eu precisava tomar… por exemplo… você entra no mundo da corrida… a primeira coisa que me apresenta é o tal do gel de carboidrato. E você fica pensando… em que momento que eu vou ter que usar aquilo…

Aí você começa a correr e fazer uma prova curta de 10 km, aí já acha que tem que usar um gel. Quando na verdade você tem que treinar para conseguir fazer a prova. Não é o gel que vai fazer a prova por você. Mas até aquilo ali entrar na cabeça do corredor iniciante, amador, leva um tempo. E, enfim, para a minha sorte, eu diria sorte, né? Porque acaba que a minha enfermidade acabou me salvando de muita coisa, de muita, como o André gosta de dizer, muita bruxaria.

Eu não me dei bem com esse gelo, eu só tomei uma vez só… experimentei… nem tomei todo, que além de tudo ele é bem ruim, né… só que me fez mal, assim, de imediato, então eu vi que era uma coisa que eu não… não ia conseguir consumir… mas em contrapartida eu também não conseguia consumir nada do que se preconizava, né… de… de… se encher de carboidrato para fazer.

E aquilo me estava me deixando muito confusa, né, como é que eu vou conseguir fazer a prova maratona, né, porque eu estava preparando para a minha primeira maratona, como é que eu vou conseguir me preparar sem consumir o que é para consumir e tal, sem usar os estratégios, foi quando eu me aprofundei na… em tão um conhecimento da Luka, através do André.

E entrei para o programa Atletas Loucabe e comecei a vislumbrar um mundo que eu nem sonhava que existia. E mudou absolutamente todo o rumo da minha vida. Não foi só do esporte, foi da vida. É um divisor de águas ali. Eu digo isso sempre porque é muito, muito forte. Para quem acredita, tem essa crença muito forte, que precisa de carboidrato para ter performance,

Por exemplo, Aninha, como é a sua alimentação hoje? Aninha. Olha, hoje ela é como ela tem sido há quatro anos, que foi quando eu comecei a fazer a dieta carnívora. Eu só como carnes e ovos. Olha, fica aqui, tá? Se você não conhece como funciona isso, está espantado com a alimentação da Aninha, quatro anos, só carne e ovos. No último final de semana, ela pegou um pódio na prova de aquátula, sem carboidratos.

Então fica aqui para entender. Quando a Aninha falou um ponto importante, pessoas ainda preconizam comer muito carboidrato seguindo estratégia daquele atleta de alto rendimento que venceu uma prova, tem um recorde mundial. O indivíduo muitas vezes é um atleta amador, que até busca performance, mas é um atleta amador que quer ter a mesma estratégia nutricional do que o recorde mundial da maratona. Não funciona assim.

Inclusive, há umas três ou quatro semanas vez ou outra me marcam em postagens desses gurus da performance da nutrição. A postagem era mais ou menos assim. Se você faz low carb não se preocupa com performance. E aí começou a fazer um paralelo com atletas, enfim, que competem em alto rendimento. Cara, o Carlos Jaro Tais fez duas horas e 48 no último final de semana. Me siga na abordagem em baixo carboidratos. Carlos não vive do esporte. Ele foi em jejum. A gente vai falar já já sobre isso.

Então a gente vê casos reais de pessoas quando otimizam a eficiência metabólica, deixam as dependências do carboidrato. Cara, é performance. Então cada um no seu mundo buscando performance não precisa disso. Carlos.

Carlos, tá me ouvindo?

A internet do Carlos tá farrapando. Aninha, vamos lá. Tá um pouquinho travado. No último sábado você participou de uma prova de aquátlon. Sim. Acho que foi dia 3. Eu vou trocar aqui. Fala um pouquinho pra gente como é a prova, como é uma prova de aquátlon e fala um pouco sobre essa edição que você participou. Bom, essa prova de aquátlon, isso é um universo bem novo pra mim, né?

08:19
Novo porque quando você sai da corrida para o mundo do triaslo, é muito muito detalhe, sabe? É como você falou, a planilha entra mais duas modalidades, você tem que encaixar ali e tudo, então…

você pegar o jeito da coisa até você conseguir fazer as três modalidades juntas, o negócio rende. Entendeu? Porque primeiro eu não nadava, segundo meu pedal era muito ruim, ainda é. Luto para evoluir no pedal, é muito difícil para mim o ciclismo. Mas a natação foi uma coisa muito surpreendente porque eu achava que a natação ia ser o meu


Eu tenho conseguido evoluir a natação de uma forma muito que me surpreendeu muito mais do que eu esperava. Quando eu achava que o ciclismo ia ser mais fácil, mas está sendo ao contrário. O ciclismo está sendo mais difícil e a natação está fluindo de uma forma mais agradável e mais… E agora? Oi, isso é bom. Acho que eu troquei, mas… Está ótimo.


E é o que acontece essa prova esse o meu treinador ele sempre incentiva. É um perfil dele tá certo. E a participar dos campeonatos que ranqueiam para os mundiais. Tá certo. Então essa prova que eu participei não foi uma prova festiva. Foi uma prova que pontua para quem tem interesse em participar do Mundial 2024. Equipo conseguiu o índice para a Vonsta.


Só que ela não é uma etapa única. Você tem que fazer algumas etapas ao longo do calendário que já foi fornecido pela confederação brasileira de triatlon. E nessas e todas essas etapas você tem que pontuar para poder você garantir a sua vaga no mundial. Então essa foi uma das etapas que fizemos com a pessoa. E o A4 ele consiste de duas modalidades. Você primeiro nada, mil metros.
e em seguida corre, faz aquela transição ali, já deixa o tênis na transição, sai da água, calça o tênis, bota o número de peito e corre cinco quilômetros. É uma prova rápida, mas bem… essas provas rápidas são muito… Como é que eu posso dizer? Por elas serem rápidas… não dá tempo nem de pensar.

O André perguntou. É muito intenso. Qual foi a estratégia? Eu não sei mais estratégia. Foi muito rápido. Eu tive que pensar. Quanto mais de botar alguma estratégia em prática, assim. Mas vamos lá. O que vocês quiserem saber de curiosidade aqui eu vou falar. Porque assim, pode não ter estratégia. Pode não parecer que existe estratégia pra mim, porque já estou acostumada. Mas pra quem não sabe como é que eu procedo com a minha alimentação.

pode ser que seja interessante contar. Maravilha teve uma pergunta aqui da Giovana. Giovana você vai entender a Giovana perguntou como saber se o corpo está usando gordura como fonte de energia. Entenda o resultado da Ana e do Carlos que você vai perceber como o corpo perceber quando o corpo está usando a gordura. Carlos último domingo maratona de Porto Alegre a gente fez algumas lives com Carlos no ano passado esse ano acho que a gente fez também.

Ano passado o Carlos fez o seu primeiro sub 3, né, na Maratona de Porto Alegre, duas horas e 56, 55 se não me engano. É, é 56. Ele tinha essa meta de fazer duas e cinquenta ou sub duas e cinquenta. Então faz um resumo pra gente como foi essa Maratona de Porto Alegre, Carlos. Olha, primeiro começando já lá, ela começa quatro meses atrás, né? Onde começa o ciclo, tudo.

estudando estratégias, como se alimentar, fazendo todo prepara, né? E não é fácil, não é fácil mesmo, é bem desgastante. O treino é muito intenso e eu queria, como o sub 3, né? O sub 3 também foi a mesma coisa, eu queria, tinha um objetivo de melhorar, melhorar, melhorar mais. Eu tinha capacidade, né?

Então isso começou lá em janeiro, final de janeiro. Aí eu pensei, pô, dessa vez eu não vou fazer loucura. Então eu vou fazer uma alimentação bem… Com baixíssimo carboidrato, né? Baixíssimo mesmo. Aí eu pensei, né? Então eu vou colocar um…

Na semana, três vezes um carboidrato. Um pedaço de batata. Como diz o Sebasti, tu fazia cetrogênica, mas na minha cabeça, se eu estou colocando um carboidrato, então para mim é loucado. Então, colocar um pedaço de batata, um pedaço de aipim, alguma coisa assim, cenoura, para me ajudar durante os treinos. Então, isso foi de manhã bastante proteína.

bastante proteína, quase um quilo de carne de manhã, depois após os treinos. E à noite, eu cortei o almoço, então eu fiquei só de manhã e à noite. Isso me deu uma energia, me deu uma diferença, isso foi até a última semana da ANA, quando eu te cede a prova, né? Então eu fiquei nessa aí, sempre. Aí na última semana, assim, eu me alimentei um pouco mais.

E a prova foi maravilhosa. Meu Deus. Comecei… Pensa numa pessoa feliz correndo lá no pace de 2:50. E eu imagino… Carlos, ó… Pra quem é corredor, só pra entender, a gente fez uma live ano passado com o Carlos, quando ele fez a maratona Sub 3. Se eu não me engano, o Carlos foi em jejum, não tomou nenhum hidrato, só tomou água e cápsula de sais. Cápsula de sais, o ano passado.

ano passado. Esse ano como foi a estratégia Carlos? A gente falou rapidamente de iniciar live e você foi em jejum também. Em jejum, eu sempre treinei em jejum, sempre corri em jejum cada prova. Esse ano foi diferente, esse ano eu segui um conselho, até que foi do André né, porque eu ia usar um pouquinho de de isotônico e meus treinos eu comecei a ingerir isotônico, os treinos mais longos né, durante a semana não, aí os treinos mais longos foi assim.

Aí na prova eu comecei a usar o isotônico da prova. Todos os pontos eu usava, eu tomava um pouco, não exagerava. E comecei a usar a cada 10 km sal. Cada 10 km eu colocava sal. Eu não vou por tempo, eu vou pelos km. Então eu ingeri sal, isotônico, só que deu um problema no km 37. Não vou deixar de falar. Em 37 começou a dar câimbra.

Eu estava com o enjo e com joelho inflamado, né? Eu corri uma inflamação nos tendãos, uns cinco dias antes da prova começou essa inflamação. E no quilômetro 37 deu aquele desespero, a perna começou a doer e o sal, e o sal não dava, até que dessa vez eu tive que colocar um…

Como é que é o nome? Gel, carbogel. É, de beterraba. Eu ganhei lá e foi que me ajudou a terminar a prova. Mas não interferiu, eu acho que não interferiu em nada. Eu acho que foi só a minha cabeça mesmo. Mas deu certo. Ó, mas é importante falar isso, tá Carlos? Porque aqui, o objetivo não é demonizar carboidratos, né? A toda experiência é válida.

Por exemplo, as diretrizes recomendam para quem vai correr, por exemplo, uma maratona, consumir um gel a cada 40 minutos, 8 km mais ou menos, tá? Cara, para um atleta amador vai consumir quantos géis? 5 géis na maratona. Você fez uma maratona sobre 3 ano passado sem tomar nenhum gel. Esse ano a intensidade foi bem maior, né?

o peso foi médio foi 4 4 por quilômetro é isso? 3.59 4, variou né, mas foi 4, final foi 4. E ele foi tomar um gel lá no 37, isso vai, isso destrói as diretrizes sabe, mostra como ter eficiência metabólica é poderoso. Então cara, a gente vai falar mais sobre essa prova tá? Cara duas horas e 49. E aí?

Sábado, como eu sempre faço, né? Sábado ao meio-dia eu entro pra dentro do restaurante e carne, carne, carne, é só carne. É só proteína. Sem nada, nem um cabelinho, nem um carboidrato, nada. É só carne e água. Isso você repetiu igual a do ano passado, né? Se eu não me engano, o jantar também. Igual, mesma coisa, mesma coisa. Mesma coisa. Meio-dia eu como sempre carne, bastante carne. E a noite…

a minha famosa, né? A minha famosa pílula que é a banana, que eu como uma banana antes de dormir. Essa foi a minha estratégia de alimentação. Uma banana, cara, isso até umas 6 horas da tarde, né? 6, no máximo 7 horas, mas foi 6 horas da tarde a última vez que eu comi ela. Como é a tua rotina de treinos, Carlos? Só pra gente fazer… Eu só não treinava, eu só não tava treinando as quintas-feira.

todos os dias menos quinta. Uma rotina muito alta, volume alto de treinos, por mais que o Carlos possa comer uma banana ou uma raiz, até todo dia ainda é bem low carb, porque tem um gasto calórico bem alto. Para entender, porque não é só sobre a quantidade de carboidratos, eu estimo que o Carlos não consuma nem 80 gramas de carboidratos. Não, não…

o nosso amigo, o nosso amigo Sebastião, ele falou que eu estou na cetogênica, mas a minha cabeça é loucada. Perfeito, eu acredito que esteja na cetogênica também e a gente vai voltar já já, tá Carlos? Aninha, Aninha está trazendo uma coisa boa aqui, cara, olha só. Meu fã clube, fã clube está crescendo, meu fã clube não brinca não. Aproveitando o gancho do Carlos, Aninha, você participou de uma prova de aquátlon muito intensa.

1000 metros no mar. E na verdade foram 1700, era pra ser mil, só que acho que a correnteza puxou as boas, não sei, não sei. Tem que no final tava todo mundo reclamando que tinha andado muito mais do que 1000, quando eu fui ver o meu relógio tinha andado 1700 metros apenas, quase o dobro. E emendou com 5 km de corrida.

Aninha foi agora o interessante o interessante que eu fui com meu filho eu levei meu filho para uma pessoa ele nunca tinha presenciado uma competição minha por incrível que pareça. E aí quando eu terminei ele eu sentei assim na muretinha do calçadão. E ele perguntou uma ele falou assim Mãe muita gente passou no mal porque as pessoas passam tão mal.

Aí eu… Deficiência metabólica, né? Ou… Eu não sei o que foi que você viu, Felipe. Eu disse muita gente vomitando, mãe. Por que será que esse pessoal vomitou tanto? Ai, eu não quis falar muita coisa pra não ser ansiética, né? Mas a gente meio que desconfia. Por quê, né, André? Desconfiamos. A maioria das pessoas, né? Enxurrado de carboidrato, dependendo do carboidrato,

Insiste no erro que é pior. É, exatamente. Diga, quer comentar algo? Não, não, pode proceder. Aqui no começo desse bate-papo, você falou que sua alimentação é basicamente carnes e ovos há quatro anos. Então, como foi a sua estratégia de alimentar a última refeição que antecedeu a prova e antes da prova? A minha principal preocupação, principalmente quando eu vou competir fora de casa,

nada de restaurante por conta da minha doença, da doença celíaca, porque o risco de você obviamente se eu for comer no restaurante, por mais que eu peça um prato que originalmente ali não tem glúten, ele vai ser preparado numa cozinha contaminada. Então fatalmente vai vir contaminado com glúten e o risco de eu passar mal é quase garantido. Aí o que eu fiz? Eu levei meu alimento.

Já pronto. Eu levei, eu tinha cozinhado na noite anterior o músculo. Eu faço o músculo aqui pra gente, meu filho adora. Carne de panela, né, que a gente chama. Tinha cozinhado um panela, um músculo, eu tinha tomado o café da manhã. E aí o que sobrou eu coloquei num pote, disse vou levar. E também no pro café da manhã eu tinha feito peito de frango grelhado, filé de peito. Aí eu a assei bastante.

A gente comeu e o que sobrou botei no pote também levei, levei ovos. Só que aí pronto viajamos. Viajamos com o meu treinador e mais duas colegas da equipe. Quando chegamos lá, cada um foi pro seu alojamento e tal. Eu fiquei no quarto com o Felipe. E o pessoal saiu pra jantar. O senhor não vou sair pra jantar. Eu vou comer a carne que eu trouxe, o músculo.

E aí meu filho pediu um jantar pra ele, então na noite anterior, assim, acho que umas 18 horas mais ou menos, tá cansado da viagem, cansado, ainda tinha trabalhado, né, fui dirigindo, aí eu disse não, não vou nem sair do quarto, já comi, o músculo meu, eu disse eu vou descer no hotel pra aquecer um pouquinho no microondas, vou pedir pra aquecer, sabe uma coisa, tá tão gostoso, vou comer, é frio mesmo, eu não passo dificuldade em lugar nenhum, comi a carne tava uma delícia.

Ainda comi um pedaço de peito de frango e a minha preocupação também uma das minhas principais preocupações em vez de competição é a hidratação. Eu tomo bastante água e sal ao longo do dia todo. Não tomo só água, tomo sempre um preparadozinho de sais que eu levo num potinho e tomo uma colherzinha e água para dentro. Uma colherzinha e água para dentro. Na noite anterior tomei sal e pronto fui dormir.

Quando eu acordei, eu também não como nada, né? Sempre faço todas as travas em jejum, independente da distância, da intensidade. Eu acordei, assim que eu acordo, a primeira coisa que eu faço é tomar água, pelo menos 500ml e sal. E antes da prova, mais ou menos uma hora antes também, eu tomei de novo água e sal, pronto, e fui. Foi essa a minha estratégia.

Aí a largada foi 7:10, 7:15 mais ou menos. Nadei, obviamente na natação a gente não bebe água muito rápido, nem tem hidratação dentro da água. Quando eu saí na transição, cansei o peso, passei no primeiro ponto de hidratação, que era logo na saída da transição, não consegui pegar água, escorregou da mão, fui. Estava com sede por causa do saldo, o mar, queria jogar água na boca.

Mas aí não consegui ter problema quando foi lá no retorno da primeira volta. Consegui pegar um copo d’água, bebi e pronto, e terminei a prova. Bebi a arma quando finalizei. Deu uma hora mais ou menos de prova. Para que burocratizar? Olha só, corre mais simples. Só que eu vi, eu vi, eu testemunhei muita gente, muita gente, não. Quem estava correndo, quem passou ao meu lado.

Uma das atletas, inclusive, né? Na hora que saiu da tradição já abriu gel de carboidrato. Minha nossa senhora! A gente chega e fica… Me dá um arrepio. 100 km se passa tão rápido que… Cara, não vai ter impacto quase nenhum aquele gel, né? Nenhum, nenhum. É psicológico. Mas eu vejo que muita gente já… Antes de começar a prova já tomando gel, correto? Correto. Tomou antes, né?

e já e no meio 5, 10 quilômetros tomo 3, 4 pro gel. Carlos, ouso dizer que… Não dá tempo nem de abrir só um ver, né? A grande maioria dos nutricionistas recomendam isso. Rapadura, mel, gel. Coca-Cola, eu vi na prova. Muita gente tomando Coca-Cola, aquelas garrafinhas pequenas, sabe? E entregando, das assessorias, né? Entregando pro Deus atleta. Coca-Cola é um clássico.

É um clássico. Mas eu ainda não tinha visto ainda, né? Ou se tiver, tinha nas outras provas que eu participei, eu não percebi. Aqui em Recife tem demais, gente. O da tal da Coca-Cola é um clássico aqui. E realmente, a própria assessoria fica com a Coca-Cola pra entregar ao seu atleta. É, acho que o efeito é psicológico, sei lá.

Aninha, então terminou em cerca de uma hora e qual foi o resultado? Você tem uma boa colocação? Fiquei em terceiro lugar, né? Fiquei tão feliz, porque é tudo novo pra mim, né? E você conseguir subir no pódio, independente da colocação, pra mim é sempre uma alegria. Eu fico muito feliz, muito satisfeita. E isso é um…

Dá um ânimo para você voltar para o treino, voltar para a planilha animado. É massa, eu adoro isso. Chega no outro dia se quer treinar para ir, chegar a prova. Já vai com sangue nos olhos. É isso aí mesmo. Apesar de uma hora ser curto, Ana, mas é intenso. E aí como foi a recuperação? Foi no sábado, domingo você passou o dia descansando, parada, toda quebrada. Nada.

Terminou a prova, aí eu fui tomar café da manhã, né? Quando terminei a prova eu estava hospedada no hotel, em frente ao evento, e era assim, em frente mesmo, aqui era um restaurante e o pódio, eu disse, olha, quando começar a premiação aí manda uma mensagem pra mim que eu venho. Aí eu estava tomando café, foi o que eu pedi. Aí eu ainda tinha o peixe de frango, né? Não, vou pegar meu peixe de frango, que lá não tinha nada que eu pudesse comer no buffet do hotel.

Eu pedi gentilmente pra mostrar. Desculpa, pra quem tá chegando aqui agora, quando a Ana fala que não tem nada que ela não possa comer, não é que seja frescura por conta da dieta. A Ana tem doença celíaca e intolerância à lactose. Então, a seleção da refeição dela deve ser bem, bem detalhada, né? É, aí lá só tinha pães e bolos e frios e a única proteína que tinha era salsicha no molho. E salsicha é uma coisa que eu também não como porque normalmente a salsicha ela é

bem batizada, é bem cheia de bruxaria, não é uma coisa que me faz bem. Aí eu subi, peguei o peito de frango, pedi para a moça aquecer no microondas e pedi para ela fritar uns ovos para mim na hora, que nem aquele ovo também que fica ali no buffet, eu também não posso comer, porque normalmente ele é regado com creme de leite. Mais é requeijão, né? É. Aí eu pedi, aí eu comi ali pro meu café e fui para a premiação, né? Recebi.

28:59
Quando terminou a gente só fez pegar as coisas, voltei para Recife. Cheguei em Recife, eu tinha um evento, uma confederação dos meus amigos e no outro dia eu já fui treinado, no outro dia o treinador já manda para mim. Olha, é 1500 metros para soltar ou então 35 minutos de corrida. Aí eu fui fazer.

Essa prova da Aninha foi em João Pessoa, né? Que fica a cerca de duas horas, uma hora e pouco de Recife, né? Duas horas e meia, mais ou menos. Deu duas horas e meia de viagem. Tem um monte de pergunta aqui pra Aninha, mas já já a gente passa, tá? Tá bom, anda aí, que eu respondo tudo. Carlos, 2h48, foi intenso. Foi. Cansa, né? A musculatura dói um pouco, né? Mas cansa. Dói, dói bastante, é muito forte, né?

Acompanhar os caras, ainda mais que eu sou pequenininho, acompanhar os grandãos lá, mas foi a melhor experiência que eu tive. E como estava o clima lá em Pocalegre? Dessa vez estava muito bom, não estava frio, estava agradável, porque o ano passado foi muito frio, né? E essa foi um clima agradável, estava 14 graus.

Se eu não me engano, tava 14 graus, tava muito bom. Foi uma corrida maravilhosa. E o Carlos fez um jantar no dia anterior, só carne basicamente, comeu uma banana antes de dormir, foi em jejum, só tomou água, sais e o isotônico da prova. Você lembra quantos pontos de isotônico tinham, Carlos? Tinha bastante, não me recordo dos pontos, mas é uma prova que tem pontos. Eu tô… não falta.

Não falta. E aí cruzou a linha de chegada 2,48, quase 2,49. 2,48, quase ali mais. E tava sentindo o quê Carlos? Quando viu que tava lá perto do pórtico, sub 2’50, qual foi a emoção?

Na hora, eu só queria chegar, eu estava com muita dor, na hora eu queria chegar, mas quando eu olho o relógio e ver que deu, a emoção tomou conta. Eu vi até a foto que eu enviei para ti, eu só pulava, gritava, não sabia o que fazer, e procurando a amada.

Deu tudo certo, mas é uma felicidade total. Aí pensando no… Também a gente pensa na hora, em tudo que passou, né? Toda alegria, toda… Sabe como é que é os treinos, né? É duro, doído. A gente tem que acordar 4 da hora da manhã pra ir treinar, que é o único horário, né? Que a gente trabalha, tem que dar atenção pro trabalho. Então é o único horário, então passa tudo na cabeça.

Mas é só agradecimento, só agradecimento sempre. E depois da prova? Foi descansar, foi almoçar, foi fazer o quê? Fui é comer. Fui é comer procurando carne. Eu não sou carnívoro 100%, mas para mim é carne todo dia, não adianta. Fui procurar carne, mas eu queria tanto era uma coisa. Tomar uma cerveja.

Mas não vai mais. Mudou, mudou, mudou.

E a recuperação Carlos? A próxima foi no domingo, na segunda tava como? Segunda, terça? Tá bom, só o joelho que tá incomodando, né? Só o joelho pra dar dessa inflamação que eu tô, né? Mas tô me tratando. Tá bom. Mas a recuperação, o resto, só eu esqueci de dançar de novo, né? Ah cara, tem que fazer agora a minha voz. Só esqueci de dançar. Vai ter que correr de novo.

Por isso que eu falo, todo mundo pergunta, né? Tá, mas tá doendo, tá dolorido, consegue andar… A gente não sente nada, né Ana? Não sente mais nada. Tem gente que chega da prova, não consegue nem dar um passo, né? Aham. E a gente consegue fazer de tudo.

treinar, consegue… não sente aquela dor nos braços, como na primeira prova que eu fiz, né? Primeira maratona. Eu não conseguia nem dar um passo, não conseguia nem mexer o pescoço. Hoje, trabalho bem, hoje tudo de boa. Só sinto a fome mais. Tem umas perguntas aqui. Eu esqueci de falar, a Ana falou que a prova era bem intensa, ela foi em

Eu esqueci de falar, tem estudos, inclusive acho que a gente compartilhou lá no Atlético Slow Carb mostrando que atletas de duathlon de até duas horas não têm benefícios em suplementar carboidrato ou carboidrato mais proteína no que diz respeito a performance ou percepção do esforço. Não tem, então é eficiência metabólica. E aí eu queria saber, Ana, de você, quando começou uma abordagem de comida de verdade

Se eu não me engano, você falava que comia paçoca, amendoim, banana? É, banana. Quando você descobriu que não precisava disso, como foi a sua adaptação? Você passou por uma fase de adaptação, queda de performance? Não. Como foi esse período de transição? Não, eu cortei. Eu acho que eu comia muita paçoca, inclusive uma coisa interessante me aconteceu, assim,

Vale a pena contar que ultimamente eu estou tendo a reação alérgica a amendoim. Um dia desses eu… meu filho… a gente foi comer um açaí. Eventualmente, eu programo sair da dieta… Assim, se eu comer um açaí, eu já sei que no outro dia eu não vou treinar, certo? Eu me sinto mal. Mas às vezes…

Eventualmente eu faço esse programa com meus filhos pelo. Pelo. Pela. Pela comunhão ali daquele momento eu gosto de estar com eles. Mas eu sei que vai me fazer mal que no outro dia eu não vou conseguir treinar. Então é um risco assumido. Mas sempre eu tomo aqui eu tomo ele sem nada. Né puro sem açúcar sem xarope sem nada.

E nesse dia eu fui tomar com eles, o meu filho pediu um pequeno e prepararam um grande. Só que eles já estavam bem satisfeitos, a gente tinha jantado, mas meu filho leva pra casa e você congela e depois você toma. Aí tá. Aí, o Vinicius viajou, não sei, foi passar uns dias na casa do pai, não sei nem como foi. E eu fiquei em casa sozinha e eu já percebi que é que onde eu tô em casa sozinha, sem meu filho, sem meus filhos,

eu fico um pouco ansiosa. E daí eu inventei de experimentar o açaí dele que tava congelado. Comi o açaí, foi dormir, no outro dia tinha após a graduação. Acordei, o lábio enxado, enorme.

Aí… fui… cheguei lá… e foi isso… esse rapaz não sabia o que era… não tinha como adivinhar o que tinha sido, né… mas aí, enfim… fiquei alguns dias com essa edema nos olhos, nos lábios, no outro dia foi o superior, depois o superior, depois os olhos… e daí foi que eu consegui… depois de um tempo foi que eu consegui identificar…

que era o amendoim, nesse sentido a carnívora ajuda porque a gente consegue tirar tudo, depois de introduzir só aquela coisa ali, fica mais fácil identificar. E aí eu identifiquei que eu tô tendo alergia a amendoim, alergia mesmo. Enfim, uma coisa que… totalmente banida da minha vida. E era uma coisa que eu costumava comer em forma de paçoca, levava assim, às vezes.

Comi depois, o treino, mas quando falei com a Letícia, ela fazia parte do programa junto contigo, e ela… não, a passata tem muito açúcar. Corta, corta, corta. Cortei. Não tem essa ideia de, ah, vou tirar aos poucos, não. Tira lá o tudo, ó. Não é legal, não é saudável, não se enquadra na dieta, corta. Cortei tudo.

Não me lembro, não me lembro de ter passado por perrengue, assim, de queda de… Não me lembro, assim. Se tivesse alguma coisa, se fosse uma coisa muito suave, nada que marcasse essa transição, sabe? Porque se tivesse marcado, eu não lembraria mais da atividade, né? E daí, o que eu me lembro bem, o que marcou, na verdade, foi o bem-estar que eu senti. Isso aí ficou bem claro pra mim, que eu me senti muito bem da linha em diante.

E principalmente quando eu rapidamente entrei na localidade, eu migrei para a carnívora. Porque eu acho que eu passei mal com alguma coisa e a Letícia sugeriu. Aninha, vamos fazer 15 dias de dieta carnívora para ver como é que você se comporta. Então, nesses 15 dias, como é que vocês aí, uma semana. E eu sei que isso é super difícil, né? Caramba, vou cortar as coisas que eu como, né?

comer fruta, comer alguns legumes, comer salada. Eu vou cortar tudo, será que eu vou conseguir? Mas aí, quando comecei a comer só carne e ovos, eu comecei a sentir tão bem, tão bem que eu disse é muito fácil cortar uma coisa. Lógico, assim, você sente falta do sabor, da textura das comidas. Mas o fato de você estar se sentindo bem é tão recompensador que você não quer voltar para comer o que você comia.

Então, desde então, acho que foi em fevereiro de 2019, eu lembro que foi logo depois do anuncio que eu tive com a Jário, que eu comecei a fazer essa carnívora e não parei mais, e não saí mais, fiquei na carnívora até hoje porque realmente não consigo voltar, o meu corpo não se adapta e rejeita assim de forma… o que eu percebo é que com o passar do tempo, cada vez que a

A resposta é pior, entendeu? Porque eu não sei explicar. Mas você sempre teve uma sensibilidade com vegetais, né? Sempre. Sempre solta muito o intestino, dá diarreira, né? E a única coisa que não me dá diarreira é caramio de ovos. A única coisa. A única coisa. Se eu introduzir qualquer vegetal, vai doer a minha barriga. É impressionante.

De tempos em tempos, eu estou muito bem, estou bem, estou me sentindo bem. E eu penso assim, eu acho que eu vou tentar… Eu tenho vontade, sabe, Carlos, de… O pessoal fala desse negócio de fazer, como é o nome? É… Ciclar, como é? Ciclar é… Pronto. Eu não… Porque assim…

Você vai evoluindo no esporte, vai aumentando o volume de treino, e eu fico pensando, será que em algum momento eu vou sentir falta de reciclar um carboidrato? E aí eu penso, será que eu só introduzi uma banana? Será que vai dar certo? Mas assim, nunca dá certo. Eu não consigo passar de três dias, mas dá muito errado, muito forte, com força.

E aí eu digo, não tem jeito, eu falo, converso comigo mesmo, não tem jeito, se conforma, vai ser assim e tal. Passa, passa, passa um tempo, depois um tempo. E se eu tentar agora? Aí eu vou lá e entendo de novo. Aí dá errado, do mesmo jeito, sabe? E aí eu vou levando dessa forma, assim, comigo não tem como ciclar o carboidrato, porque na verdade o carboidrato ele vai acabar com toda essa estratégia. Ele não me deixa treinar porque…

Minha barriga dói, fica estufada, me dá diarreia. Então assim, desmantela tudo. Então antes era uma coisa que devia entrar para ajudar, na verdade desmantela tudo, entendeu? Então não tem como eu colocar carboidrato na minha rotina, não há possibilidade. E aí eu tenho que me virar com caso e óbvio que é como eu me sinto bem, de verdade, entendeu? Então mas é uma coisa muito difícil, usar o Carlos, ele não precisa ser rigoroso dessa forma, né?

Então o que eu acho importante a gente atentar é pra essa individualidade. A bioquímica do ser humano é uma coisa muito específica, cada um vai responder de um jeito, cada um vai se adaptar de uma forma diferente à queima de gordura com o fundo de energia. Assim, pra mim tá dando certo, né? E é o que tá funcionando e é como eu tô conseguindo me virar. Então, bola pra frente. Enquanto estiver dando certo…

é nesse que eu vou apostar. E ainda bem que não precisa comer carboidratos, né? Porque o exemplo da Ana já pegou um pódio aí, terceiro lugar no brasileiro de aquatlon. Cara, se precisasse, Ana não teria pego esse pódio. Inclusive a Ana, a gente já fez live aqui, a Ana já correu algumas maratonas em jejum e sem carboidrato algum. Tá, então…

6 maratonas eu corri sem carboidrato nenhum. 6 maratonas. E em 3 delas eu consegui o índice pra Boston. 3.

Carlos? É, eu percebo assim, se eu como a mais, sabe, o carboidrato, eu já me sinto meio pesado, sabe, eu fico o dia inteiro parece que tá uma zia. Mesma coisa ontem, foi ontem. Eu tô acostumado a tomar café da manhã com bastante proteína, né? Eu falo que é meu almoço às seis e pouco da manhã e depois da noite.

E ontem eu comi ervilha, uma pasta de ervilha que a minha sogra fez até. E almoço não me senti bem, porque é bastante carboidrato, né? E eu não me senti bem. Passei a tarde de ter a ruína. Então eu estou acostumado com pouco carboidrato, com mais proteína, muito mais proteína, mas é só um pouquinho de carboidrato.

Então eu já percebi que eu não me sinto tão bem, muito com a gente. E o Carlos também é outra prova, é evidente, né? O cara correu a maratona em 2 horas e 48. Ele só foi tomar um gel lá no km 37. Ano passado correu em 2h55, 56 sem nenhum gel. Ambas as vezes foram em jejum, as duas. Então eficiência metabólica, né?

Carlos, quando você começou a comer mais comida de verdade, baixo e carboidrato, você passou por alguma fase de adaptação, como foi essa tua fase de transição? Pra mim, como eu falo sempre, pra mim foi tranquilo, pra mim não teve… Como eu tinha a gripe, né? A gripe low carb, eu sempre falei, eu não senti nada. Porque quando eu comecei o processo de emagrecimento, eu acho que eu já fazia uma lowcarb, né? Que eu tirei tudo, farinha, pão…

Então eu já estava bem adaptado assim, aos poucos fui reduzindo. Então como a Ana sabe, eu era obeso. Então eu emagreci bastante, agora emagreci 45 quilos. E é ex hipertenso, né? É ex hipertenso. Hoje nada, estou verado, graças a Deus.

ex-obeso, ex-hipertenso, maratonista sub-2,50, cara, que revira a volta. Parabéns, Carlos. Não, é outro mundo, né? É outro mundo. Na verdade, aqui em casa, eu e a esposa são 100% lowcarb, né? Eu e a esposa. As crianças ainda, mas eu vou dizer assim, 80%. O meu pequeno, então…

Eu falo que ele é um lagarto, que só gosta de comer ovo. Maravilha, cara. Nutritivo demais, né? Graças a Deus eu sou muito saudável. Olha aí, Reinaldão Pelegrino. Carlinhos é fera. Olha o Júlia Galpão mandando um amor. Tô muito, Júlia. Que amo, filha. Ó, Clara, Ana, qual foi o maior desafio quando você começou a ser triatleta? Você já tinha algum preparo físico antes?

Ana sempre foi braba. Eu corria, né? Eu fazia corrida de rua. E o meu maior desafio, eu me lembro quando eu comecei. Primeiro eu não tinha um bicicleta. Eu fui quando me apresentaram o triângulo, olhava assim os rapazes. Eu não tenho tempo para praticar esse esporte. Mas aí com esse Rounan que é o presidente da Federação.

E ele tem uns canais assim, não tem um conheça um mecânico fulano que ele vai conseguir uma bicicleta mais acessível para você e tal. Eu me lembrei que foi na pandemia, estava dura que só quebraram do lado. Que é uma quebradeira geral aí consegui comprar uma bicicleta bem baratinha, mil reais. Uma bicicleta de mil reais para você fazer triatos, uma espirra é uma coisa praticamente não existe né. Aí comprei e comecei a fazer.

E eles não tinham de nadar porque as academias que têm piscina, as mensalidades são muito altas, eu não tinha como investir nisso. Eles falavam que você ia nadar lá no São João. Eles têm umas raias lá, a exposição da equipe deles. Aí pronto, quer dizer, eu tinha a estrutura para treinar, aí comecei a nadar lá. A pesquisa, não sei se vocês conhecem, a piscina do Parque Aquário de São João, ela é uma piscina Olímpica. Eu nunca tinha nadado numa piscina Olímpica.

Eu tinha feito natação quando eu era criança, mas aquela natação assim, pra sobreviver. Nunca tinha competido. Quando eu cheguei lá na piscina, o Ronan… Você vai nadar 500 metros, né? Não, acho que ele nem falou. Você vai nadar e isso aqui. Eu não consegui chegar na metade da piscina. A piscina tem 50 metros, né?

Apesar de ter 50 metros, eu não conseguia atravessar de uma borda a outra. Os 50 metros direto, nadando, eu não conseguia nadar. Faltava folha, eu não conseguia. Era um negócio muito difícil pra mim, muito difícil. Era um negócio frio de base, meu Deus do céu, eu parava, me segurava, respirava. Aí pronto, aí quando eu conseguia atravessar, sem parar, meu Deus, que vitória. Aí eu ficava olhando, o pessoal treinava. E nadava, me dava virada, meu Deus do céu.

Quando vou conseguir nadar assim, aí dura uma hora pra voltar e treinar, treinar. Não, natação é treino, tem que ser todo dia, ele falava pra mim, treinador. Tem que treinar todo dia, treinar. Aí pronto, foi isso, treino, treino, treino, natação foi sofrida pra mim. Hoje em dia consigo nadar um volume grande. A evolução assim foi muito boa da natação. Já no ciclismo eu sinto mais dificuldade, sabe? No ciclismo eu tô sofrendo pra evoluir.

Então as duas dificuldades principais para mim foram essas, a natação e o ciclismo. A corrida eu já corria, né? Então a corrida eu tô conseguindo administrar bem. Apesar de eu der a corrida no triathlon, tem uma corrida também diferente, né? Porque quando você pratica a corrida pura, você dá 100% ali, né? E já quando você vai treinar triathlon, por exemplo, ele passa o treino de transição. Ele passa o ciclismo e corrida.

Quando você vai correr, você já está cansado do ciclismo. Então você tem que treinar isso também, correr cansado, entendeu? Natação e corrida. Quando você vai correr, você já está cansado da natação. Então você nem pode dar 100% na natação para não sair mal da água e não conseguir correr. Tem que aprender a adorar isso.

Então é mais complexo e o gostoso do triângulo é essa complexidade. Você conseguir administrar as três disciplinas. Isso acaba, eu acho que, criando hábitos assim, que os especialistas chamam de hábitos angulares. Você começa a transferir aquela disciplina para as outras áreas da sua vida, porque você tem que administrar.

força de você vai usar para não faltar na outra modalidade. E você acaba tendo que usar, acho que, a sua inteligência de forma diferente para conseguir alcançar esses, né, sem pensar, né, mas você desenvolve habilidades específicas ali que estavam adormecidas, eu acho, sabe? E isso é muito bacana. É um esporte que eu tô admirando demais, o triângulo, e amando cada dia.

mais, sabe? Você é tão desafiador, assim. A planilha é muito desafiadora, tem que ter três treinos por dia, eu trabalho o dia todo, entendeu? Eu tenho um filho, né? Minha filha mora com o pai, mas meu filho mora comigo, então eu levo ele no colégio, eu busco, eu faço almoço, eu cuido da casa.

Eu boto roupa pra lavar, eu estendo, eu arrumo… Eu não faço tudo, entendeu? E tem que arrumar treino pra treinar, mas eu não tô me vitimizando. Eu tô querendo mostrar como é a vida de um triatleta amadora, a mãe de família, que tem que encaixar nos treinos. Aí, por coisa de três horas da manhã, minha gente, se eu não acordar as três horas da manhã, eu não consigo treinar. Porque durante o dia eu tenho que trabalhar, então… Eu escolhi fazer triathlon, piorar que eu tenho pra treinar é esse.

Me deixa. Durmo cedo pra aguardar de madrugada, vou pedalar, vou nadar na hora do almoço, nadar à noite, ficou uma noite, às vezes vou correr sozinha, dar preguiça, tem a ver pra comer com medo, tem não, vou sozinha mesmo. E aí é isso. E quando treina, Ana, a autoestima, a autoconfiança, o dia fica melhor, né? Muito, muito. E quando não treina, dá uma angústia, umas coisas inexplicáveis.

A melhor coisa do dia é acordar e fazer aquele treino ali, missão cumprida, é muito gostoso. Tem pessoas que acabam olhando só a dificuldade, né? Diga Carlos. Hoje mesmo, sim, a gente não consegue ficar sem treinar, sem fazer alguma coisa, né Ana? Hoje fica faltando. Se a gente não… Ah, tá com um doente, como outra vez eu tava gripado.

Eu fiquei sem treinar, parece que piora, e não fica faltando. Ah, tem pessoas que falam, eu não tenho tempo, tudo se tem um tempo, a gente acha o tempo, né? Então como a Ana acorda muito cedo também, três para treinar, eu acordo quatro horas para treinar, eu consigo adaptar tudo, meus treinos de corrida, meu trabalho, atenção para minha esposa, para os filhos.

academia, pilates também, passo, então consigo adaptar tudo. Carlos, olha, aproveitando o gancho aí, Clara pergunta, eu queria começar a correr, por onde começar? Falem umas dicas. Bom, a dica que eu dou primeiro, eu acho que você se inserir no contexto da corrida, em que sentido?

se aproximar de pessoas que têm os mesmos interesses seus facilita muita coisa. Porque a corrida a motivação nem sempre. A gente não acorda assim. Ai meu Deus que alegria eu vou correr. Não você é uma luta para sair da cama. Vocês acham que eu acordo três horas da manhã. Não eu luto ali meu Deus do céu. Tenho que levantar. Tenho que levantar. Entendeu.

Então é uma luta diária. Então se tiver outra pessoa ali engajada com os mesmos objetivos, ou objetivos semelhantes, vai facilitar muito. Segundo é, se você está começando do zero, você nunca correu, não se preocupe, não fique nessa cobrança de ai, não consigo correr porque me falam tão amigantes, gente, vai ter que passar para uma fase de adaptação. Começa caminhando.

caminha sem método trota 50 depois caminha de novo recuperar e a evolução vem aos poucos vem com a prática como na natação então você tem que fazer não existe atalho você precisa fazer atividade física para ganhar do condicionamento físico né e aos poucos e evoluindo e é isso um tênis uma roupa confortável e vai.

Só vai, por isso que eu falo. E só vai, inconsistente, não vai só no final de semana, né? Vai pelo menos três vezes na semana, duas vezes durante a semana e um no final de semana. Vai em horários confortáveis, o saúde da gente é muito forte, se hidrata bem. Então não tem segredo não, é deixar a preguiça do lado e ir. Eu falo também assim, quando quer começar a correr, conta o poste. É, uma dica boa.

o outro dá uma corrida. Isso, ótimo. Que nem aqui, a minha esposa, ela faz parte de um grupo de mulheres, que é chamado Mulheres de Ferro, né? Então, uma ajuda a outra, que nem eu, agora eu falo para a Clara, se tu cura essa, assim, mulheres, um grupo de amigos que colam, vai se prosseguir com eles. Eles vão te levar, só que o problema eu te digo, Clara.

quando o bichinho picar, o bichinho da corrida, tu não quer mais parar. É. E essa história do amigo ajuda demais. Ajuda demais. Porque hoje, por exemplo, hoje eu acordei, hoje eu tinha 50 quilômetros pra pedalar, depois tinha natação, depois tinha corrida. E aí, quando eu acordei, às 3 horas da manhã, eu acordei. Estava um… TORÓ!

E pedal é uma coisa que não é muito interessante você fazer com chuva forte. Aí arriscar e tal, a pista fica molhada. Aí eu me arrumei e tudo e nada na segunda passada. Acabou. Toró de novo. E não ia dar tempo porque hoje a via mangue fica fechada das 4h e 6h, já é quinta. 4h e 6h. Eu tinha duas horas para pedalar. Deu 4h30. Chuva de novo. Botei a bicicleta no rolo e disse vou pedalar aqui no rolo.

Sim, se eu for pra via mangue não vai dar tempo de eu fazer meu treino. Pedalei aqui. E aí meu treinador falou, vamos todo mundo nadar, é lindo. Tá, quando eu terminei, e aí o filho daquela, meu Deus, já tá tarde, ele marcou de 7 horas aqui, que eu sei lá é uma linda, já vai dar outro. Vou ou não vou? Vou ou não vou? Falei com ele, eu disse, venha, tô aqui, é lindo. Aí falei com um amigo meu que treinou comigo, o Felipe. E aí, Felipe, tu já, tu vai dar tempo de eu ir, não sei o quê, ele disse, venha que eu lhe espero.

Assim, isso é muito bom, mas você tem uma pessoa que você sabe que está ali, que vai lhe acompanhar. E hoje eu lá, estava super agitado, muito agitado. Então provavelmente se eu tivesse ido sozinha, eu não ia querer andar naquele mar do jeito que estava, entendeu? Mas aí quando chegou lá, eles estavam me esperando, os dois, os 21 mesmos me esperando. Eu agradeci demais porque eu acho assim, um gente de leis extrema, eu acho assim muito bonito. Porque eles não precisavam ter me esperado.

Quando eu cheguei lá, eu estava lá esperando na chuva. E entrei na agulha, a gente nadou e o treino foi maravilhoso, porque é muito bom treinar em circunstâncias adversas também, porque no dia da competição a gente não sabe como é que o mar vai estar. E o treino foi muito bom, saí lá muito assustado e fiquei pensando justamente isso. Eu falei para o Felipe, o Felipe no caso é o meu colega, o que treina comigo, o meu filho.

Felipe, obrigado por ter me esperado, porque se eu tivesse vindo sozinha, provavelmente eu não ia fazer esse trade. Então é tão importante a gente ter um amigo assim do seu lado, sabe? Ajuda tanto. Tem dia que você está disposto e a sua amiga não está. Tem dia que ela encontra… você não está muito disposto, a sua amiga está… e uma vai puxar a outra, então isso é muito legal. Muito legal.

Olha, a Clara colocou aqui. Ana, você inspira. Só de ver você treinando dá vontade de começar também. Parabéns! Oh, que delícia! Obrigada, Clarinha. Reinaldão. Aninha, sempre me deixa orgulhoso em ver sua dedicação e resultados. Obrigada, meu Rei. Ana, entre uma maratona mais endurance e um aquathlon mais intenso mudou alguma coisa na alimentação, suplementação ou só tipo de treinamento?

Na minha não mudou nada, porque como eu falei, Chico, como eu não consigo fazer a ciclagem de carboidrato, então eu continuo a fundamental mesma coisa, é diferente que na maratona eu bebo muita noite mais água e consumo sal durante a prova. E nessa prova, como foi muito rápida, não houve necessidade de consumir sal, eu já tinha consumido antes, o que… até lá eu andei lendo um livro muito bom.

depois se eu me lembrar do nome eu falo, ele fala justamente da importância de você se hidratar antes, no dia anterior e até uma hora antes da atividade física, porque justamente para você aumentar o volume de sangue no corpo com os eletrólitos e a água, e não apenas a água, porque os eletrólitos eles vão reter a água no seu corpo, aumentar o volume sanguíneo ali. E o que acontece da gente que faz?

low carb, cetogênica ou calibra como eu, a gente perde sais com muito mais facilidade, porque a insulina está muito baixa e o que já tem sal no corpo da gente é a insulina. Se a minha insulina é sempre baixa, então você está sempre eliminando muito sal, no suor, na urina e tal, então a reposição do sal tem que ser muito mais frequente. Então durante a maratona…

E também a depender da temperatura do local onde você está correndo, só que em Recife, nossa, tem que tomar muito sal mesmo. E repor muito sal e água. E na trama rápida não tem essa necessidade, né? Não dá nem tempo de repor. A diferença é essa. Agora talvez quando eu for, se eventualmente mais para frente, eu pensar em fazer um triângulo, um longa distância, um full, né? Um ironman full.

Talvez eu pense numa estratégia de me alimentar durante a prova, mas vai ter que ser dentro da minha dieta carnívora. Carne, talvez ovo de condorna, não, é uma coisa que eu já fico pensando como é que vai ser essa estratégia, porque já é claro e evidente que o carboidrato não vai se encaixar.

Até o caldo de ossos talvez, Ananinha, já experimentou? Isso, isso mesmo. Eu levei uma vez um caldo de ossos para uma trilha que eu fiz, André, e deu muito certo. Deu muito certo. Então é uma coisa que deve entrar certamente, caldo de ossos. Fale o Cristiano, sempre presente. Carlos Arrasou mais uma vez, parabéns. Ô, Cris, abraço, Cris. Beijo, Cris.

Três anos de low carb, eu vou fazer minha primeira meia maratona em jejum. Nas provas anteriores, por insegurança, eu consumia gel. Domingo passado fiz 18 quilômetros em jejum de 18 horas. Será que vai cara de 18 quilômetros para 21? Com certeza. É um passo. Pode ir tranquilo. Já conseguiu. Já conseguiu. Com certeza. Minha gente, não vai acontecer nada. Pode ser o gel. Você não vai demais. Não vai acontecer nada.

Pode ir tranquilo. Vai até mais rápido ainda. Boa noite, estou há quase 4 meses na Carnívora e há 2 semanas peguei quinto geral numa prova tradicional daqui do Estado. De 1500 lutes de natal no mar, fui em jejum. Maravilha, parabéns. Parabéns, Wagner.

porque o gel seria contra indicado nesses casos acho que foi a clara que perguntou aqui no começo quando sabe que tá ah não foi a Giovana quando sabe que o corpo está usando a gordura para energia Giovana não sei se você já chegou a captar a ideia o Carlos e Aninha comem comida de verdade bem pouco carboidrato então quando você reduz o consumo de carboidrato na dieta o corpo começa a otimizar eficiência metabólica ou seja usar mais a gordura corporal para energia de forma eficiente

mesmo em intensidades maiores como a Aninha aqui do meu lado está mostrando. Apesar do Carlos correr uma maratona, correr num pace de quatro horas, durante duas… num pace de quatro minutos, durante duas horas e quarenta e oito, também é moderado para alto, tá? Então ele usa mais a gordura preservando a glicogênio muscular. Então, essas são evidências de que a gente não precisa comer carboidrato, tá suplementando nada, porque a gente tem energia para muito tempo.

de atividade física quando usa gordura corporal. E aí é clara, porque o gel seria contraindicado nesse caso? Não é que o gel seria contraindicado, Clara. Na verdade o gel é super valorizado, tá? Não é demonizando gel. No caso da aninha, existem muitas pessoas com aninha que qualquer carboidrato vai dar ruim. Comigo também, tá? Durante atividade física, gel nunca me dei bem com gel.

O Carlos talvez já consiga lidar bem com alguns géis. Lá no Atleas LowCarb tem outros atletas que tomam gel também. Não tem problema. A questão é não depender do gel, otimizar a eficiência metabólica. Essa é a questão. As diretrizes recomendam um insulado de carboidrato. Eu não sei se ela está querendo saber porque é que eu não tomo. No meu caso é porque dá dor de barriga, dá diarreia instantaneamente. Então é totalmente eu não tomo jeito nenhum gel, mas tem jeito que tome e não tem problema nenhum.

problema nenhum, a gente entende, no caso sim, imediato. A longo prazo a gente sabe que não faz bem pra ninguém, né? Consumo de uma grande quantidade de glicose, você consumir de forma constante, todo treino você tá consumindo gel, então aquilo ali em algum momento vai fazer mal, o seu pâncreas

a gente sabe que o atleta novo não vai reclamar de nada, não vai sentir nada, não vai alterar nada, mas ao longo da vida, em algum momento, a conta vai chegar. Não é um recurso inofensivo. Eu, como eu passei por muitos problemas de saúde, como o mundo sabe, eu prefiro evitar quase do açúcar. O açúcar não faz bem.

E também eu já tenho uma cabeça assim que eu prefiro evitar o industrializado. Isso sim. Eu gosto do mais natural possível. Como eu falo, eu uso o carboidrato da onde? Da terra. Só. Perfeito. Então por isso que eu prefiro evitar o gel. No últimos casos, como teve ali, né? É no últimos casos. Mas eu não sou amigo dele não.

para ficar bem ciente, eu não sou muito amigo não. Olha aí Cristiano, o Aninha colhendo os resultados da dedicação diária com certeza vem mais potes por aí. Olha só, é importante ter isso em mente tá Cristiano? Eu falo muito isso, muito mais do ponto de vista do emagrecimento, mas primeiro a gente se esforça para depois receber o prêmio. Então, emagrecimento é a mesma coisa, primeiro você se esforça para melhorar hábito, depois vem os resultados, atividade física é a mesma coisa.

primeiro o atleta melhora o contornamento, cria hábito, cria rotina para depois colher os frutos. A Aninha está começando a colher e certamente ela vai se dedicar mais, eu vou querer saber já dos próximos desafios. Enfim, sempre está subindo o degrau e não está regredindo, assim como o Carlos. Deixa eu ver se tem mais algum comentário aqui.

Olha aí, Chico, Carlos vai fazer a dança da Maratona de Blumenau. Vai. Carlos já falou que vai para a Maratona de Blumenau. Não, Blumenau quem vai vai ser a esposa. Não, você estará lá, né? Não vai correr as 42. Ah, eu vou estar. É, eu vou estar lá. Olha a Ana na gel aí. Maratona de Blumenau vai ser a primeira dela. É, a minha esposa. Cara, tem muito comentário.

Vamos lá, a gente está na reta final, já deu nosso tempo aqui, eu quero só para a gente encerrar. Aninha, quais são os próximos desafios? Tem semana que vem um do Atlon aqui em Recife, que também é do calendário campeonato brasileiro de multisporto, né? Vai ser na Via Mangue no sábado 17. Então estarem lá. Depois eu tenho uma competição.

muito conhecida em Petrolina entre os triatletas, chama a Mãe Malvada. É um triatlhon muito famoso da região. Vai ser no dia 30 de julho. Eu vou fazer a distância, o Olímpico, lá no Mãe Malvada, e em agosto eu vou fazer um Meio Iron lá em Maceió. Dia 26. Aí é uma prova festiva.

Esse Mãe Malvala também é uma prova festiva, não pontua não, sabe? Pra rã que nada não. Uma prova festiva, mas é uma prova que eu sempre tive vontade de fazer, né? A natação é no Rio São Francisco e tal. E é uma prova bonita. Eu tô bem animada pra fazer. O Meio Iron, não sei se você se lembra. Eu tinha me inscrito nessa prova no ano passado, pra fazer ano passado, André. E porque…

Como com datas da minha pós-graduação, de defesa de monografia, essas coisas, eu adiei para esse ano. Então vou fazer. E daí ainda tem algumas provas do calendário do campeonato brasileiro que eu também vou ter que participar, porque para a gente conseguir classificação para o Mundial, a gente tem que participar pelo menos de três da modalidade da categoria.

E aí você escolhe quais dessas três você quer participar. E aí a gente está decidindo, aí provavelmente vai ser Brasília. Eu fui presa de uma pessoa, tem um etapa que é aqui em Olinda, que aí é tranquilo, pertinho da gente. E eu tenho que escolher mais uma, que seria ou Brasília ou Bahia. E a gente está mais para Brasília porque detalhes técnicos.

E daqui pra frente eu decido qual vai ser. Mas é isso. Maravilha, cheio de desafio. A programação está agitada. Esse calendário da Aninha me deu um insight também. Acho que foi a Clara que perguntou sobre dicas e como começar a correr. Concordo 100% com o que os dois falaram, mas assumir um compromisso te ajuda. Ou seja, se inscreve numa corrida, Clara. Nem que seja daqui a três meses. Quando você tira do bolso, paga uma inscrição.

e você assume o compromisso, você se esforça para manter disciplina de treinamento. Por mais que o objetivo seja só concluir, se inscreve, você se motiva. Naturalmente você vai se juntar com pessoas envolvidas também em corrida e aí entra no que a Aninha falou. Se aproxima dessas pessoas, tá? E a Aninha já está se inscrevendo, está com várias provas aí, então ela tem motivo para treinar, levantar as três horas ao mesmo tempo. Eu tenho que estar engajada com alguma coisa. Eu tenho que estar, então tenho sempre que ter metas.

para poder me manter, senão eu perco o foco também, André. Entendeu? Então eu sempre tenho que estar com uma prova escrita e tem que ser… tem que ser uma meta audaciosa, porque senão eu acabo, sabe, se for passar já no treino direito, tal, aí tem que ser uma coisa difícil que é para poder ser obrigada a treinar bem. Concordo plenamente. Mesma coisa, tem que se inscrever para te ter aquela meta e não parar, né? Isso. Com certeza.

E tudo é aquela preguiça de acordar, mas não tem aquela prova, tem que treinar. Compromisso, né? Carlos, quais são os próximos desafios? Eu tenho uma prova agora dia 25, uma meia maratona, né? Eu tenho uma em novembro, uma meia maratona, mas é lá em Bento Gonçalves. Da Olimpíada. Bento Gonçalves é frio também, né, cara?

Mas essa aí é bem desafiadora, que é subida, né? Mas eu ainda tenho que conversar com a chefa, né? Com a Dione. Para provar alvo, né? Aí nós temos que sentar e ver qual vai ser a prova alvo. Minha próxima maratona. Estamos vendo ainda. Também como diz, né Ana? É aqui, né Ana? Temos que ver aqui, né?

Não é baratinha não. A brincadeira é pesada. É bem pesada. E eu quero correr uma hora que vem fora do Brasil. Isso é certo. Algo que você deseja, sonha, tem algum… Está namorando com alguma prova fora? O que eu sonho mesmo é Boston.

mas eu queria… ele está garantido, já, né? Vai no próximo. É, tem que ver que esse ano foi muito pesado, então, pesado, né? Tava pesado, aí eu não conseguia, né? Mas é, eu vou ver alguma prova no ano que vem. Também tem Mendonça também, que é uma prova muito boa, Buenos Aires…

Temos que estudar ainda. Cara, maratona de Buenos Aires, olha aí, vou plantar semente, hein? Professora Dione, permita o Carlos bater esses 2,48 lá em Buenos Aires, hein? Se não me engano é em outubro, né? Uma prova boa, Buenos Aires. E é pertinho, né, da gente aqui? É, do lado. Do lado aqui. Então vale a pena também, tem que estar bom na sempre estudar.

falar com o Dione cara, olha aí. Sebastian também é atleta da Dione, né? É, Sebastian é. Sebastian fez uma meia maratona lá em Porto Alegre e que voou. Ele pegou até o pódio lá. É outro monstro também na low carb, né? O Ramones também que é do atleta, ele fez um em 12h48 e 13 lá em Porto Alegre. Também faz parte do atleta.

Ele também foi bem lá.

Rapaziada, show de bola. Olha, Reinaldo zoando aí. Buenos Aires da praia a pé. Vai no trotezinho aquecendo, né? É verdade. Rapaziada, show de bola, Aninha. Mais uma vez, muito obrigado. Valeu, André. Olha aí. Mostra aí, Carlos. Cara.

Que medalhão da gota serena. E agora que eu percebi que eu estou segurando o celular com meu troféu, deixa eu pegar ele aqui para mostrar. Mostra, mostra esse sim. Olha aí.

Maravilha. Quando a gente ganha, conquista um troféu… Eu também peço a camisa do evento também. Eu estou com a minha que eu corri a maratona. Parabéns, cara. Foi minha esposa que confeccionou.

Nossa, ela é treinada. Parabéns, gente. Tá, turma aí, ó, chegando junto, parabéns. E aí, Júlia Galvão. Tchau, meu amor. Te amo, Juju. Coisa linda. Aninha, obrigado. Carlos, obrigado. Obrigado também, André. Obrigado, Carlos. Prazer em conhecer. Ô, tamo junto. Só chamar lá e bater um papo aí quando quiser. Tá? Tchau a todos.

Tchau, tchau. Bem, boa noite. Obrigada, obrigado.


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