DOENÇAS CARDÍACAS: A CARNE TEM CULPA? ft. dr. Ciro Campos – Episódio #350

Podcast:

Transcrição:

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Olá, boa noite! Hoje é quinta-feira, 13 de julho de 2023, estamos iniciando mais uma live do Atletas Low Carb com um tema um tanto quanto importante e que, sim, no final das contas, pode salvar muitas vidas, que é sobre o consumo da carne e doenças cardiovasculares. E hoje a gente está batendo um papo, recebendo pela, acho que a segunda vez, o doutor Ciro Campos, médico, cardiologista, triatleta e segue uma abordagem predominantemente carnívora. Confere, Ciro!

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Exatamente André, muito obrigado aí pelo convite. É um prazer estar falando com vocês de novo, principalmente desse tema que gera tanta confusão, tanta polêmica e que é fundamental para a saúde da população como um todo.

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MV, boa noite, seja muito bem-vindo. É bom que período de férias, MV está em todas, né? Estamos juntos. Boa noite, gente. Boa noite, torcidos. Vai ser um prazerão essa live aqui. Vamos juntos. Rapaziada, boa noite. Quem tiver dúvidas, comentários, quiser colaborar, participe, tá? Para quem estiver no Instagram, podem vir para o YouTube. Eu coloquei aqui para vir para o YouTube do Atlas Locar. A live está passando agora também no YouTube.

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colocar aqui na caixinha de perguntas, tá? Vamos bater um papo com o Dr. Ciro, que é um grande entusiasta, tá? De um movimento baseado em uma alimentação predominantemente carnívora, ele aplica na pele e eu quero saber mais sobre sobre isso, Ciro. Dr. Ciro, para quem ainda não conhece o Ciro, o seu trabalho, se apresenta um pouco de onde o Ciro é, qual a sua especialidade, que esporte pratica, fala um pouco pra gente. Beleza, então.

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Eu atualmente resido em Florianópolis, mas sou natural mesmo, eu sou de Minas, de BH, mas fui criado no Mato Grosso. Nem cheguei a criar raízes em Minas, já fui direto para o Mato Grosso, mas já estou aqui no sul, já faz mais de… fiz a faculdade aqui, a residência do lado de Porto Alegre voltei, mas a maior parte da minha vida já está aqui no sul. Fiz cardiologia, depois fiz uma pós-graduação em medicina esportiva.

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Nesse meio tempo aí eu descobri Low Carb e descobri que as orientações dietéticas que eu tinha aprendido durante todo o meu meio acadêmico não estava realmente embasada em artigos científicos, nas melhores evidências, e passando para a parte esportiva desde os meus 13 anos, por eu ser baixinho e gordinho na época, meu pai me colocou numa academia e eu criei a paixão para o esporte e nunca mais parei.

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Geralmente fazia esportes mais individuais mesmo, nunca fui de esportes coletivos, comecei na musculação, mas pratiquei um pouco de jiu-jitsu e onde eu me encontrei verdadeiramente foi nos esportes de endurance. Já fiz uma maratona e alguns triatlons de média e longa distância, meio ironman, já indiquei a distância de meio ironmane full ironman. E acho que é basicamente essas são minhas credenciais.

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MV, há alguns anos a gente vem falando sobre isso, sobre uma alimentação mais nutritiva e tentando mostrar as evidências como não evitar a carne pode ser uma opção mais inteligente. Mas desde o final dos anos 70, começo dos anos 80, é uma crença muito forte demonizando o consumo da carne. E é bom a gente bater um papo com um profissional como o Ciro, que é um entusiasta, um estudioso e aplica a estratégia predominantemente carnívora.

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Com certeza, a gente vê aí, dos anos para cá, a carne e a gordura saturada sendo vilipendiados principalmente por narrativas que acabaram tomando circunstâncias, vamos dizer assim, institucionais, narrativas que começaram sem evidência científica plausível e que foram entrando dentro de instituições que tinham, vamos dizer assim, uma certa…

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respaldo e foram colocando isso na cabeça das pessoas. E as pessoas que não têm essa noção de artigo científico, não têm noção de como ler ciência, essas pessoas ficam dependendo de opiniões de instituições. E as instituições colocam isso como verdade e a população toma isso como verdade. As pessoas começam a ter medo de comer gordura saturada, medo de comer gordura animal em geral e as carnes também.

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Além disso, a carne também tem aquele argumento de meio ambiente, aquela coisa toda, foi mais uma narrativa também que emplacaram hoje tudo pelo meio ambiente.

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muita coisa sem comprovação científica e a gente vê que a saúde da população vem decrescendo, quanto menos carne, menos gordura saturada, menos gorduras animais, porque não é só gordura saturada, são as gorduras em geral, quanto menos carne, menos gordura animal, menos alimentos derivados de animais as pessoas comem, pior vai ficando a saúde da população, isso é nítido de uns anos para cá, né André? E aí é muito bom a gente conversar com cardiologista porque uma das grandes narrativas que é colocada

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é que a carne vermelha causa câncer, que a carne vermelha causa problemas cardiovasculares, a gordura saturada causa problemas cardiovasculares. As pessoas acham que comer gordura entope artérias, que é como se fosse a pia da nossa casa. Tipo, a gordura cai e a gordura solidifica e não é nada disso. Então é muito bom a gente conversar com o cardiologista para ir desvendando esses mitos. Perfeito! E só para a gente…

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seguir a mesma linha. Quero compartilhar com vocês duas informações aqui. Talvez a maioria acredite que comer carne pode estar associado a algum risco. E a gente vem vendo, isso é uma notícia recente, de março desse ano, que o consumo da carne bovina vem caindo nos últimos 18 anos. É uma pesquisa realizada pelo Itaú. E mais uma notícia, que foi aqui desse mês de julho, mostra que internações por infarto aumentam mais de 150% no Brasil em 14 anos.

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E a gente vê que não tem relação de consumo da carne e doença cardiovascular. Ciro, você que é um profissional da área. O que a gente pode entender dessa relação de carne e infarto? Doença e saúde do coração. Então aproveitando até a deixa que você colocou uma matéria mostrando que existe um consumo reduzindo de carne e aumentando o número de infartos. Seria o que a gente chama no…

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no meio científico como correlação inversa, né? Foi da, como a Maria Vitória citou, foi através de estudos epidemiológicos que se supôs de que a gordura saturada causava infarto, assim como de estudos epidemiológicos mostravam que a carne poderia aumentar o risco de doença de câncer, né? E nunca foi comprovado. Esses estudos mostram uma correlação, não uma causalidade. Para a gente saber se essa causalidade, essa correlação realmente pode ter causa ou não.

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Existem critérios de Bradford Hill que a gente pode analisar são nove passos não precisa ter os nobres mas quanto mais pontuar neles mais a chance de solucionar uma verdade. E um deles seria essa essa correlação inversa praticamente exclui a chance de realmente fazer sentido ou não essa essa essa associação. Então se eu aumento com seu diminuo consumo de carne e aumenta o número de infarto a chance da carne está associado com esse infarto.

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é menor, porque eles deveriam andar em paralelo. Então já começa por aí a nossa defesa contra a carne. E aí alguma pessoa pode chegar e falar assim, Ah Ciro, então me comprova que a carne faz bem. Isso aí não existe, é anti-científico. É daí até que surgiu o nome, o jargão, atleta low carb no Cisne Negro. E falavam que não existia Cisne Negro, não existia, não existia, não existia, até que viram algum.

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Então acho que de uma forma que eu acabei estava esperando para poder falar isso a sua primeira pergunta talvez para a gente começar essa essa conversa ali já seria esse meu primeiro ponto. Olha só e em vez de infarto infarto. Deixa eu só trazer um número até o Ciro que pediu para abrir aqui um site chamado Cardiômetro Cardiômetro ponto com ponto BR. Esse site ele mostra em tempo real o número de.

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infartos que estão acontecendo, tá? Inclusive no dia, olha só, só hoje, 889 pessoas sofrerem infarto. No mês, 14.158. No ano, mais de 214 mil pessoas sofrerem infarto, tá? E a gente sabe que a cada ano no Brasil, mais de 300 mil brasileiros, entre 300 e 400 mil brasileiros sofrem infarto por conta da hipertensão. Hipertensão é uma doença metabólica relacionada à alimentação.

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E eu queria entender, Ciro, pro Leigo também que está aqui, o que é um infarto? O que é que causa um infarto? Certo, então, o senhor, a causa do infarto, ela é multifatorial, né? A gente não consegue falar assim, não, é isso que causou. Até hoje a gente não sabe exatamente explicar como que gera, como que esse infarto vai acontecer. Existem suposições, mecanismos, mas falar assim, não, é exatamente assim. E se eu controlar isso, com certeza a pessoa não vai ter infarto, não tem como. A gente não sabe.

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Existem alguns fatores de risco que estão mais associados e outros que são mais fracos. Por exemplo, o diabetes vai aumentar a chance da pessoa ter um infarto em 10 vezes. Ou seja, em questão de percentual vai ser o que? 1000%. A hipertensão é na faixa de 5 vezes. De 4 a 5 vezes, 400 a 500% aumento de risco. Claro, quanto mais alto a pressão, mais alto é a chance desse indivíduo infartar.

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Tabagismo nessa mesma faixa de 4 a 5. Sedentarismo 4 a 5. Colesterol 0,3% 30% só. O que é o infarto propriamente dito é o vaso do coração que é chamado de artéria quando ele entope por causa de um coágulo geralmente ou por causa de uma placa

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de gordura, de inflamação, porque esse endotelio, que é a parte do vaso, que reveste o vaso para o sangue não grudar nele, sofre uma lesão e aí vai formando uma placa de cálcio com processo inflamatório e com moléculas de coagulação. E quando essa placa se rompe, pode chegar a um coágulo entupir esse vaso ou formar um trombo entupir um vaso mais lá na frente. Tentando não ser muito prolixo para todo mundo conseguir entender o que é o infarto.

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O raciocínio é até lógico, né? Quando o indivíduo lá nos anos 70 acreditava que era gordura da dieta que estava resultando no número crescente de infarto, ele acreditava muito que era gordura da dieta. Hoje já se sabe que ele manipulou os estudos, enfim, já se sabe muito, mas para a gente ter certeza é preciso testar. E hoje, Ciro, o que a gente tem de evidência de relação ao consumo da gordura dietética uma carne mais gorda, ovo, laticínios, com infarto?

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Certo. Eu até coloquei para você alguns artigos, depois se der para compartilhar, já tem diversos estudos mostrando que não há correlação entre o consumo de carne e o aumento de infarto e também nem de câncer. De onde vem essa história assim, né, André? Que até hoje, apesar de saírem algumas evidências de que talvez esse estudo tenha sido manipulado.

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alguns estudos que mostravam uma relação, não defendiam a hipótese que foi jogada embaixo do plano e só saiu em 2015, é porque tem alguns estudos epidemiológicos até um pouco atuais que mostram um aumento fraco da associação. Só que assim, aí vem aquela história e também quando colocam uma pessoa que se transforma em… se transforma não, opta por uma dieta vegetariana parece que reduziria o risco dele de ter algum infarto.

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E por que isso acontece? Vamos lá. Se o André acredita que carne faz mal, carne vermelha faz mal e ele continua consumindo carne vermelha, a chance do André também fumar é mais alta. Porque se ele continuou comendo carne vermelha, ele não se preocupa acreditando que ela faz mal. Ele não está tão preocupado com a saúde dele. Então a chance dele fumar é maior. A chance de ele beber uma quantidade maior de álcool é maior. A chance de ele fazer atividade física porque ele sabe que faz bem.

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também é mais baixa, né? A chance de não controlar o stress, estar com sobrepeso, ao passo de que a pessoa que opta por ser vegetariano, porque ele acredita que a carne vermelha faz mal, ele está preocupado com a saúde dele, aí ele tende a adotar um estilo de vida todo mais saudável, fazer atividade física, evitar cigarro, controlar a quantidade de calorias, preocupar com o peso, controle de stress. Então assim…

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Não é só porque lá em 1960, 70, que tinha alguns estudos realizados por Ansel Keys, em Coelhos, etc., que mostrou que até hoje se acredita nisso. É porque as pessoas não vão avaliar a fundo o que aqueles trabalhos estão mostrando, e a força de associação que tem os Bradford Hill. Mas ainda assim, continuando a explicação, pegando meta-análise de artigos científicos, tanto de estudo de cortes, estudo epidemiológico…

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como estudos controlados, que para as pessoas entenderem, existe uma pirâmide de artigos científicos, onde da base para o ápice vai ser uma maior relevância, estudos epidemiológicos seria o meio da pirâmide, estudos controlados, intervenção que eu faço a pessoa consumir mais gordura e a outra consumir menos e ver quem vai infartar mais, quem vai infartar menos, vejo o resultado para eu poder supor uma causalidade. Então…

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Os estudos epidemiológicos, a meta-análise, pegam todos os melhores seguindo uma critérios de inclusão e exclusão. Eu não posso simplesmente porque eu gosto de carne, ah não, esse estudo diz o contrário, eu vou tirar. Eu tenho que explicar o porquê que eu estou atirando. Essas meta-análises mostram tanto de curto como de estudos de intervenção de que a carne, que não há evidências de que a gente deveria reduzir o consumo de carne ou excluir a carne da dieta ou reduzir a gordura da dieta para prevenir doenças cardiovasculares.

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nem câncer. E quem faz isso tem alguns estudos mostrando até o contrário, que pessoas que consomem menos carne tendem a ter menos gordura, tendem a ter até um desfecho desfavorável.

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Eu vou compartilhar aqui, desculpa, MV, mandou algum material? Mandei aqui no chat para você, André, para você abrir um site para mostrar para as pessoas o problema que é a gente acreditar em estudos observacionais epidemiológicos. Esses estudos, gente, eles são cheios de vieses, eles só servem para levantar hipóteses. Você não pode afirmar uma coisa, tal coisa causa tal coisa, com base num estudo epidemiológico.

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porque ali você tem milhares de vieses ali no meio e tem esse site aqui que o André está abrindo na tela, que é muito legal, chama Correlações Espúrias, que eles pegam justamente isso que acontece com os estudos observacionais epidemiológicos. Olha que interessante, esse site ele mostra correlações fortíssimas.

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Porque se saísse, por exemplo, de uma carne vermelha, de uma gordura saturada, o pessoal já ia falar, tá vendo? Carne vermelha causa isso. A gordura saturada causa isso. Mas olha para vocês verem como os estudos epidemiológicos são falhos, porque eles são cheios de vieses. Olha só, olha esse do queijo aqui, número de pessoas que morreram afogadas na piscina depois que assistiram filmes do Nicolas Cage.

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e só depois de assistir o filme que o Nicolas Cage apareceu. Olha só, correlação forte. Desce mais um, André. Olha só, consumo de queijo, consumo de queijo e números de divórcios, e número de pessoas que morreram enroladas em seus lençóis, depois de consumir queijo. Olha, gente, correlação fortíssima.

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Não é nem depois de comer queijo e nem do Nicolas Cage. É anos que tem filmes do Nicolas Cage a quantidade de pessoas que morrem afogadas. Isso, exatamente. Olha só, aqui, divórcios no estado de Maine, taxa de divórcios em relação ao consumo de margarina. Gente, sério, se isso aqui fosse com carne vermelha, eu tenho certeza que ia sair uma matéria falando que carne vermelha causa divórcio.

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Entende? Isso. Esse é o problema. Está vendo? Não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas na hora que você junta e a linha bate uma ali perto da outra do nível de associação, quando é com carne vermelha e gordura saturada, eles não demoram dois segundos para falar que uma coisa causa outra. Então na hora que vocês tiverem tempo, vocês dão uma passada nesse site, chama Spurious Correlations. São correlações que não têm nada a ver uma coisa com a outra.

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É a mesma coisa, eles pegaram a carne vermelha e a gordura saturada como bode expiatório, sem nenhuma comprovação, pegaram por mera associação, juntaram eles e falaram, pronto, uma coisa causa outra. Só que já saíram vários estudos, inclusive observacionais desse mesmo nível, mostrando uma correlação inversa. E o que é uma correlação inversa? Quando uma coisa está associada à outra, pode existir uma chance…

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de haver realmente uma correlação. Existe uma chance, mas aí você tem que ir para um ensaio clínico randomizado, fazer um experimento científico para ver se realmente essa hipótese se confirma. Agora, quando uma coisa não está nem associada à outra, não tem como haver causalidade. Se a pessoa nem estava na cena do crime, não foi ela que matou. Se ela nem estava na cena do crime, não foi ela que matou.

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Entendem? Então uma coisa quando não tem nem associação, quando nem está associada, não pode ser causa daquilo. Então já existem vários estudos observacionais, vários estudos epidemiológicos mostrando que carne vermelha e gordura saturada não estão nem associadas a desfechos cardiovasculares, que uma coisa são desfechos substitutos, e outras coisas são desfechos primários. O que é isso? O que é desfecho primário?

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É o que a gente realmente importa, né? É o que a gente está preocupado. Desfecho primário é o quê? Morte. Desfecho primário é o quê? Infarto. Desfecho primário é um AVC. É uma coisa que vai realmente impactar na sua vida ou na sua morte. É isso que a gente está preocupado com desfecho primário. Agora, o desfecho substituto é uma coisa que não necessariamente você não vai nem ficar sabendo. Quer um exemplo? Aumento do colesterol. Aumento do colesterol é o desfecho substituto.

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Aí você fala assim, é MV, todo mundo fala que o colesterol é perigoso, que o colesterol mata. Pois é, já tem um estudo maravilhoso direto aqui no Atletas LowCarb, eu e o André, a gente já mostrou esse estudo aqui várias vezes, feito com mais de 136 mil pessoas. E eu ia trazer isso agora. Você ia fazer isso agora, né? Pois é. Eu ia comentar justamente isso agora, 70% das pessoas que infartam têm um colesterol normal ou baixo.

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Exatamente, o colesterol nem entra mais, o Dr. Ciro estava falando agora, o colesterol nem entra mais nas calculadoras de risco cardiovascular, gente. O colesterol é uma das coisas que menos importa.

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Mas aí a gordura saturada aumenta o colesterol, pronto. Aí já vira como se o corpo colesterol estivesse matando um monte de gente por aí. Então a gente tem que ter muita atenção, a gente tem que ter essa maldade. A mídia não conta isso pra vocês. Quem não fica ligadinho aqui no Atletas LowCarb não fica sabendo dessas coisas, porque a mídia não conta. Eles gostam de cliques, é de likes. Né, doutor? Olha só, eu vou ter que fazer uma correçãozinha aqui. Não é que colesterol não causa infarto.

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não é colesterol, ele está associado com infarto. Ele tem uma associação mais fraca, o LDL de forma geral que a gente vê no lipidograma, ele tem uma correlação mais fraca e enfim, ele faz parte, vamos explicar o que é o LDL. O LDL é um carreador de colesterol, junto com coletor ele carreia diversas outras coisas, como vitamina, ADE e K do fígado para periferia.

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junto com vitamina A, D e K, ele carrega colesterol, ele carrega células de defesa, né? E ele carrega hormônios também. Então quando o endotélio está machucado, ele vai ali para fechar aquilo. Então ele tem uma associação, sim. Só que o colesterol, o LDL que aumenta quando a gente consome gordura saturada, é um LDL grande, é um LDL flutuante, não é um LDL pequeno e denso. Já o associado à resistência insulínica, diabetes e, uma pessoa inflamada…

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Aí já o pequeno e denso que daí tem uma forte correlação. Não é tão forte quanto os outros marcadores que eu falei, mas tem. Só que uma coisa muito bacana que a Maria Vitória falou, é isso ali, tem que tomar muito cuidado com os estudos, porque fica assim, já está comprovado que o LDL causa infarto. Não, não está comprovado. E aí a partir daí eles começam a fazer estudos mostrando o que sobe o LDL e o que que baixa o LDL e causar infarto ou não.

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Um exemplo muito claro para a gente para tomar muito cuidado com esses estudos, com o seu substituto, é o estudo de Sydney, que foi publicado lá na faixa de 1960, 70 junto com o de Minnesota. Na verdade não foi publicado, ele foi realizado, mas só bem depois que conseguiram os resultados dele, que comparava gordura saturada em substituição, se eu não me engano era manteiga em substituição por óleo de girassol. E aí consumir óleo de girassol realmente mostrou reduzir o colesterol.

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Se a gente parasse por aí bom beleza então vamos dar uma olhada de girassol vamos arrancar a manteiga da galera margarina realmente está certinho igual várias pessoas têm falado na internet. Só que se a gente vai mais a fundo e procura o desfecho que realmente importa que a gente não é um pedaço de papel a gente quer viver e viver melhor. Essas pessoas infartaram mais. Então a gente tem que tomar muito cuidado com isso porque já te tirou… a não, a gente já sabe que é assim e vamos só testar a laboratório. A gente não é laboratório.

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Então, bom… Eu entendo o que a Maria Vitória fala que não é o colesterol, porque as pessoas se preocupam só com o número do colesterol. Então o número do colesterol isoladamente não representa muita coisa, então é preciso ter essas correlações, né, Ciro? Exatamente. Exatamente, tem que ver como um todo. A gente acaba estudando na medicina, e, bom, em todas as áreas, vamos falar, a gente segmenta o corpo pra gente entender.

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Vou falar sobre estudar sistema cardiovascular, eu sou cardiologista, o neurologista vai ver só o cérebro, o gastro vai ver o trato gastrointestinal e por aí vai. Só que o corpo não funciona assim, né? É como um todo, a gente tem que ver, é tudo, tá tudo correlacionado. Então por que que minha ideia está subiu um pouco? É porque eu comi mais carne, tá, mas tem gente que tem um colesterol mais alto, como quem nasce com colesterolemia familiar, que infarta mais.

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Tá, mas o meu subiu, só que eu me senti muito melhor, minha composição física tá muito melhor, eu tô com muito mais energia, meu cérebro tá funcionando bem, faz sentido isso que aumentou meu coração, tá fazendo mal pra mim? Sabe, assim, se… não sei, né, se acredita em Deus, em fé na natureza, mas, assim, seria tão sacana quem criou a gente fazer assim, não, vou fazer uma coisa que faz eles ficar super bem, conseguir fazer uma prova de meio Iron Man em jejum, só com aquela comida que ele comia no dia anterior, baseada em carne.

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e vai ser o que mata ele. Não faz sentido. Colesterol total, as pessoas ficam com medo do colesterol total. Aí você vai ver lá o HDL está baixinho, o LDL está alto, triglicéridos altos, tem uma fábrica instalada, a pessoa com inflamação crônica subclínica ali, e está preocupada com colesterol. E muitas vezes acontece o contrário, às vezes o colesterol sobe, mas está subindo o HDL, muitas vezes até o LDL sobe um pouquinho também.

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Mas muda o padrão do LDL, muitas vezes sobe o LDL que é o grande fofo, e o pequeno e denso, ele diminui, então as pessoas ficam preocupadas com isso. Inclusive no lipidograma tradicional eu quase não dou atenção para o LDL, é claro que eu olho se você está um LDL de 700, 500, 500, você está muito fora da curva, vamos tentar trazer mais por meio que a gente tem uma resposta, mas muito mais baseado nos estudos.

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triglicerídeo por HDL. Essa relação mostra nos estudos que tem uma sucessão muito mais forte com o risco de eventos cardiovasculares do que o LDL só. Ele predica se o LDL é mais pequeno e denso ou se é o mais grande e fofo e resistência insulínica, assim como colesterol total por HDL. Agora em atleta, em atletas não, mas em pessoas que fazem uma estratégia cetogênica, bem pobre em carboidrato, que acaba aumentando mais o consumo de gorduras ou carnívoras, o que

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um LDL que aumenta um pouco ou às vezes aumenta bastante, né, mas um HDL que aumenta proporcionalmente também, o que até antes de eu conhecer low carb cetogênica e carnívora, dizia que era impossível se subir mais que 5, 10 pontos de HDL que era só genético, né, e um triglicerídeo bem baixinho. Exatamente, quando Maria Vitora falou, totalmente o contrário de quem tem às vezes um LDL alto, mas um HDL lá baixinho, triglicerídeo alto e eu que infarto.

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Só que a visão míope da medicina tradicional, ele vai olhar só o LDL, ele não vai ver que o resto está ali também mostrando para ele que estava errado. Nunca vão pedir uma insulina de jejum para esse indivíduo, para ver, não, espera aí, o LDL está alto, mas claro, é o carreador da célula de defesa para tentar tampar aquele buraco, mas é por causa que ele está todo inflamado, porque o cara é diabético. E é muito frequente eu ver no hospital ainda, gente.

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prescrição da dieta da pessoa que está infartada com 2 ou 4 gramas de sódio, pobre em gordura está surada e além de que você vê que não é exatamente o que deveria ser e nem está escrito que é para diabético também e o cara estourando lá glicemia 160, 170 por qualquer comidinha então assim estão ignorando o elefante da sala. Exatamente. E aí já mete logo uma estatina no cara, né?

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Eu ia chegar nesse ponto agora, tá? Porque antes de chegar nessa tina, que é um remédio para baixar colesterol, Ciro, a gente vê já nos últimos anos numerosos estudos publicados, mostrando uma forte relação de baixo colesterol e declínio cognitivo. O cérebro precisa de colesterol, né? Hormônios, enfim. Vitamina são sintetizadas, a gente precisa comer colesterol, comer gordura. É preciso, só que a gente cresce com medo do colesterol.

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e há um conflito interno muito grande. Mas a gente vê na ciência mostrando estudos relatando que pessoas, quando estão chegando na terceira idade, no envelhecimento, têm um declínio cognitivo com colesterol mais baixo. E também surgimento de câncer, colesterol mais baixo, incidência de câncer. E só a tinta de curiosidade, como a Maria Vitória falou, um dos remédios mais vendidos do planeta Terra é remédio para baixar colesterol, é o que gera mais lucro para a indústria.

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E a gente vem vendo isso, né? O interesse da indústria, eu não acredito muito na teoria da conspiração, tá? Mas é claro que pessoas doentes vão gerar lucro e a indústria quer vender o remédio. Mas até que ponto, Ciro, a gente deve se preocupar com o colesterol? Você já falou do perfil, a razão HDL, triglicerídeos, mas as pessoas têm esse medo entranhado muito forte do colesterol. Como um profissional da área, como você pode conscientizar para… Calma.

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A gente precisa investigar mais, não necessariamente quem tem colesterol de 230 precisa tomar remédio ou alguma coisa nesse sentido. Claro, a primeira coisa remédio para colesterol dando o nome ao Du Bois estatina que é a única que mostrou reduzir o risco de doenças cardiovasculares em pessoas que já tinham infartado. É só em quem já infartou ou quem é muito alto risco. Mas ainda quem tem muito alto risco não mostrou redução de morte.

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chegou até infartar, mas não chegou a redução de morte, essa redução pequena, tá? E não aumentou a sobrevida das pessoas, ou seja, prevenia infarto, mas a pessoa morreu do mesmo jeito, da mesma idade, não fazia muita diferença, ou seja, acabava morrendo por outra coisa. Por quê? Porque tem essa visão mesmo, né? Baixar o LDL, como eu estava falando, ele é um carreador. Então se você está baixando ele, talvez você esteja atrapalhando a imunidade dessa pessoa. Declínio cognitivo. Nosso cérebro, 70% é gordura.

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Então se a gente está alterando esse metabolismo, talvez falte energia pro cérebro. Além do que, a estatina não inibe a absorção de gordura no organismo. Ela vai inibir a síntese do colesterol, que afetando HMG-Coa redutase. Isso aí vai fazer você produzir menos coenzima q10, que é fundamental pra saúde da mitocôndria, que é a nossa usina de energia. Então você acaba mexendo numa engrenagem por…

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para tentar reduzir, mas talvez você atrapalhe muitas outras. E qual que foi, já pegando o gancho, um dos estudos que mostrou e que é o mais apoiado e que todo cardiologista adora falar sobre que realmente reduz o risco de infarto. É o estudo Júpiter. O estudo Júpiter testou, se não me engano, foi a rosuvastatina, que é a estatina de maior potência até hoje, né? E reduzia 30% o risco de infarto ali nessas pessoas. Só que no estudo Júpiter,

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e poucos colegas vão dar uma olhada nele mesmo, tem uma tabela que mostra pessoa com LDL alto e com PCR alta tinha um risco altíssimo de infarto pessoa com LDL alto com a PCR baixa infartava menos do que a pessoa que tinha uma PCR alta com LDL baixa

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Isso que eu quis dizer, né? Falei certo. Exato, é a inflamação. E a estatina, a gente fala… Eu aprendi isso na época da faculdade da residência de cardiologia já. Eles falavam, a estatina, ela previne o infarto porque ela reduz o LDL, mas ela tem um efeito pleiotrópico, que a gente não sabe explicar o que é, que reduz o infarto. E nada mais ela tem o efeito inflamatório. É isso. E é por isso que outros remédios que foram testados, que reduziam o colesterol…

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não reduzir o infarto, entendeu? Como por exemplo a ezetimiba, que a ezetimiba nada mais faz que você inibe a absorção da borda de covas, do intestino e você não consegue absorver esse colesterol. Ela reduzia o colesterol, mas não reduzia o infarto. Ela só mostrou que reduzia o infarto quando associado com a estatina, que tinha um efeito anti-inflamatório. MV, diga uma solução simples que tenha poder anti-inflamatório, sem precisar tomar remédio. Eu acho que tem, André.

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Tem medo. Vamos tentar parar de comer açúcar e farinha? Vamos parar de colocar excesso de radicais livres, gorduras vegetais hidrogenadas que acabam mudando o perfil do nosso LDL? Vamos tentar comer comida de verdade? Porque antigamente isso não acontecia, antigamente as pessoas não morriam de infarto, as pessoas não morriam de diabetes.

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morreu porque caiu do penhasco, porque quebrava a perna, não tinha doença crônica não transmissível antigamente. Aí quando começaram a falar mal da carne da gordura, as pessoas começaram a comer farinha e açúcar, farinha integral, grãos e cereais integrais, aí a coisa começou a desgringolar. André, aproveita agora e mostra aquele gráfico que eu mandei para ti do aumento de infarto ali.

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a faixa de 1950 a 1960 e o que aumentou junto nessa mesma época de consumo, que é exatamente o que a Maria Vitória acabou de falar. Ah, esse gráfico, acho que você viu, que é, está lá no livro da Nina Teicholz, maravilhoso. É esse? Esse aí, ó. Exatamente, esse aí. O consumo do açúcar, né, ao longo dos anos. Isso aí. E aí, esse gráfico que está no livro meu da Nina Teicholz, que, cara, eu já recomendei para tanto colega ler, mas não querem ler.

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Então, como falou, às vezes não deixa, faça o meu caminho e tal, mas lembre no final da live que eu tenho uma surpresa para vocês para contar também que pode estar melhorando nosso lado. Esse gráfico aí é tirado de um estudo que questiona se esse medo todo da gordura não foi financiado pela indústria do açúcar, que fazia…

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questionarem os estudos que mostrava que talvez a circunstância e associação deixasse pessoas em dúvida porque não tinha como provar que não gerava infarto, não estava relacionado com o infarto, enquanto eles forçavam, batiam pesado para demonizar a gordura. E depois que o mito está criado, é difícil você pegar e derrubar ele. Como a Vanessa, minha esposa falou, que acho que ela ouviu do solto, que dizia mais ou menos assim, é mais fácil.

33:59
convencer a pessoa de uma mentira do que fazer ela acreditar do que ela acreditava estava errado. O Ciro, isso aí não é teoria da conspiração não, tá? É conspiração mesmo. O Gary Taubes, ele tem um livro maravilhoso que é, eu esqueci o nome dele agora, é sobre açúcar, é um livro cor-de-rosa, eu até tenho ele aqui, eu já li ele já, é um livro cor-de-rosa. Tem açúcar. Esse aí ó.

34:26
Gary Taubes, o Paulo Inocente. Esse aí, eu também tenho ele, maravilhoso. E ele conta nesse livro que a conspiração existiu. Não é teoria, não. A Nina Teicholz conta no livro dela e o Gary Taubes conta sobre o açúcar no livro dele. Como que tudo foi financiado, como que houve políticos ali junto com a indústria, atuando junto, para que as narrativas fossem emplacadas. Gente, é muito fácil emplacar uma narrativa, muito fácil.

34:56
É só você convencer algumas pessoas, convencer, né? Você entende o que é convencer, né? Convencer algumas pessoas de algumas instituições junto com alguns políticos. A coisa entra e a população aceita. Saiu no jornal, gente, acabou. Saiu no jornal, ninguém questiona. Dessa mesma época. Esse é o do Yudkin. Esse é do Yudkin, que ele tentou mostrar.

35:24
que estava errado ele e diversos outros pesquisadores falaram que era muito precoce falar que era gordura e ele tinha dados para falar que era o açúcar só que ignoraram ele, claro né, Ansel Keys que já tinha alguma correlação com a Kellogg’s ali que tinha feito a ração para a Segunda Guerra Mundial e o Eisenhower que era o presidente dos Estados Unidos que calhou de justo

35:53
Não temos tempo para testar outras hipóteses essa e daí seguiu. Eu costumo falar para não ficar em maus lençóis assim, mas acredito, concordo com vocês, penso igual assim, mas que talvez o Ansel Keys era um apaixonado por uma teoria e ele não conseguiu se desvencilhar dela. Porque antes de morrer, ele ainda chegou e falou o colesterol dietético nada tem a ver ou quase nada tem a ver com colesterol sérico. Ele chegou a falar isso ali. Tem ativo dele.

36:23
Então assim, traduzindo, só traduzindo o que o Ciro está falando do colesterol dietético, uma das premissas, um dos medos que limitam o consumo do ovo é justamente isso, não coma muito ovo para não aumentar o colesterol. E aí Ciro, qual é a relação do colesterol dietético para o colesterol plasmático, Sérico? Zero, senhor. Eu não posso falar que é zero, porque eu não tenho um artigo científico para tal, mas o que a gente sabe?

36:53
carne e ovo, se aumentar o colesterol é pouco e aumentaria tanto o HDL, muito mais o HDL em proporção com LDL e se fosse aumentar o LDL seria o grande e fofo. Um detalhe. O que é bom, né? O que é o bom, o que é o bom, que inclusive tem um estudo, eu acabei não te mandando, infelizmente, uma tabela do estudo daquela Humans Health, que é um dos maiores estudos epidemiológicos do mundo, mostrando a…

37:22
esse o pique o grande fofo uma correlação inversa enquanto pequeno e denso tinha uma correlação na não me lembro agora quando quero vou nem falar eu não faço a mínima ideia mas tinha uma certa associação tá só que era só uma coisa interessante isso é reconhecimento prático que eu testei em mim mesmo quando eu comecei a carnívora em agosto de 2021 eu tive o cuidado de dosar o exame meu colesterol antes e dosar depois de um mês

37:50
aumentou bastante, era na faixa de 140, foi para uns 270 mais ou menos o LDL. Só que aí nesse segundo exame eu peguei e fiz também o lipidograma avançado, o cardio id, que eu vejo sub pra frações de LDL, todo o meu colesterol como um todo. Voltando um pouco na explicação, no exame laboratorial convencional, onde era 140 foi para 270, não é dosado o LDL, é calculado. Pega lá, triglicerídeo dividido por 5.

38:19
mais HDL, menos colesterol total, vai dar o valor. Então nesse exame 270, junto com o meu cardio ID, que é esse exame lipidograma avançado, o meu LDL não estava mais alto do que a faixa da normalidade. Estava dentro da normalidade. Meus pequenos e densos eram quase nada. O meu grande fofo realmente predominava. Aí como laudo, ele coloca se é tipo A ou tipo B.

38:49
tipo B seria ruim, pro aterogenico, tipo A é o que não tem associação com risco cardiovascular. E aí ele deu tipo A, não associado com risco cardiovascular, baixo risco para ter algum problema por causa do meu colesterol. E aí passou um certo tempo, eu adicionei frutas à minha alimentação e carboidratos, né? Tentando ser mais salário, mas não porque dava descapado. E depois de algum tempo eu fiz o exame de novo. E por eu aumentar o consumo de carboidrato nessa época…

39:16
meu LDL voltou ao normal sem eu reduzir a quantidade de gorduras. Isso aí leva uma hipótese que está sendo testada pelo Dave Feldman, que é da teoria dos hiper respondedores, quem faz cetogênica ou carnívora e aumenta muito o colesterol. Ele tem uma teoria que seria a teoria energética lipídica. Mais ou menos isso aí é a tradução. Por que aumenta? Porque geralmente o padrão de pessoas que mais aumentam o LDL, quem faz uma estratégia muito baixa em.

39:45
em carboidratos são pessoas magras e que fazem muito exercício físico. Qual que é a teoria dele? Como não tem carboidrato suficiente, glicose suficiente dentro do músculo e do fígado para prover energia para essas pessoas, o corpo muda o tipo de mecanismo de energia como base e você vai ter que funcionar através mais de gordura.

40:15
mais atento escutou lá atrás que eu falei, o LDL é um carreador de colesterol e além disso triglicerídeo e o triglicerídeo é a molécula de energia da gordura. Então é óbvio, eu precisando de mais energia e vai ser gordura, eu preciso de alguém que entregue mais isso, então meu LDL vai aumentar. Quando eu coloquei mais carboidrato no meio da história, né, não preciso mais tanto de gordura, diminui meu LDL. Perfeito, comigo também acontece a mesma coisa.

40:44
Eu também já vivo numa abordagem carnívora também já há um tempo e o meu LDL sobe bastante. Toda vez que eu venho para carnívora, que eu tô em cetogênica e carnívoro já há seis anos. E de uns anos para cá eu fiz carnívora, depois voltei para cetogênica e falei, ah não, quero a carnívora mesmo, que é muito melhor em todos os sentidos. E aí toda vez que eu volto para carnívora, o meu LDL sobe bastante, porque como eu também sou atleta, como eu também treino, academia, corrida.

41:12
não tem como, a gente é seto adaptado, a gente precisa de mais gorduras, né? Então ele vai carrear mais triglicéridos mesmo. É bem legal essa teoria e faz todo sentido. Eu já vi, já vi muito tudo. Depois eu posso até compartilhar com atletas na setogênica exatamente isso, mostrando que tendem a ter um colesterol mais alto, triglicéridos um pouco mais alto. Atleta de endurance, inclusive. Olha só, pra quem tá chegando aqui agora, tô avisando aqui no Instagram, pra galera vir pro YouTube, parece que o som tá com

41:40
A gente mostrou algumas telas, eu quero mostrar novamente, tá? Porque eu quero chegar no outro ponto aqui com o Ciro. Ó, notícia desse ano de março, consumo de carne envolvido no Brasil é o menor em 18 anos, vem diminuindo. E internações por infarto vem aumentando. Pessoas vem piorando a saúde de coração, mesmo tempo que diminui a quantidade do consumo da carne. E aí, Ciro, tem alguns estudos aqui, inclusive esse, fiz questão de trazer. Você trouxe, né? Fiz questão de trazer ele aqui agora e aí você vai…

42:09
Tem vários outros estudos que você mandou aqui. Esse estudo que foi publicado, eu acho que esse ano, começo desse ano, é bem recente, que em resumo, ele mostra que os povos que comem mais carne vivem mais. Porque Ciro pontuou numa relação aí de expectativa de vida, não necessariamente reduzir colesterol vai viver mais, porque tem estudos mostrando que pessoas idosas, se eu não me engano, no Japão tendem a ter o colesterol mais alto acima da média. Quem vive mais tem o envelhecimento melhor. E esse estudo mostra que quem come mais carne tem uma maior expectativa de vida. Gostaria de comentar, Ciro?

42:40
É isso, voltando naquela mesma tecla que a Vitória falou muito bem ali, se não mostro nem correlação, se ele não está na cena do crime, tem como você falar que ele é o culpado. Como quem consome mais vive mais, quem consome mais carne vermelha vive mais, e consome mais carne vermelha aumenta o risco de infarto. É difícil manter a teoria de que o colesterol seria o culpado.

43:09
desse estudo seria basicamente isso que acho interessante a gente mencionar. E Ciro e Maria Vitoria, todo mundo que está aqui já deve ter ouvido falar cuidado com a carne, cuidado com a gordura, cuidado com o colesterol. Ao mesmo tempo a gente vem vendo um movimento de veganismo, vegetarianismo crescendo e eu respeito ideologia, mas a gente precisa basear nossas opiniões na ciência e na ciência.

43:36
os maiores níveis de evidência que a gente tem, o que é que comprova pra gente? O que é que mostra pra gente, Cira? Sobre? Carne, câncer, saúde cardiovascular? Aí eu tenho, aí eu te mandei, o que a gente está aqui, topo da pirâmide de evidência científica, que é meta-análise e revisão sistemática de estudos controlados com o consumo de carne vermelha e o risco cardiometabólico. Esse aí seria, vamos dizer, o…

44:06
Sub topo, segundo lugar, consumo de carne vermelha e processada, que muitas pessoas falam que a carne processada aumenta o risco de morte, né, por todas as causas cardio metabólicas, ou seja, câncer e doenças cardiovasculares. A conclusão desse estudo aí, não sei se tu consegue ver, ó, ele mostra todas as limitações que apresentaria um estudo desse observacional.

44:29
E ele coloca a magnitude de associação entre o consumo da carne vermelha processada e mortalidade por todas as causas e resultados cardio metabólicos e adversos é muita pequena e a evidência é de muita baixa certeza. Ou seja, associação muito fraca e que não dá para sustentar, não é a carne que estava causando. Provavelmente é um outro fator que não foi avaliado que gerou esse ruído. Como eu falei, já tocando na tecla do Brad Forhiel de novo.

44:58
O Bradford Hill foi um pesquisador que falam que é um dos melhores epidemiologistas da história porque ele conseguiu através de um estudo epidemiológico provar, que na ciência nunca prova, mas não falar assim, provar de qualquer forma a causalidade entre cigarro e câncer de pulmão. Porque foi ele fazendo o estudou observacional, quem fumava mais tinha mais câncer de pulmão. Quem fumava entre os fumantes, quem fumava mais cigarros por dia

45:25
tinha mais chance ainda de ter câncer de pulmão. É a dose resposta, né? Dose resposta, exatamente. E sabe qual que foi essa força de associação entre cigarro e câncer de pulmão? Lembrando que os estudos epidemiológicos, o mais citado entre câncer, por exemplo, vamos falar assim, de cólon e carne,

45:54
30%, isso é de risco relativo, tá pessoal? Mas assim, para vocês verem o tanto que é variável e para vocês compararem em relação ao outro estudo que eu tô mencionando do câncer do cigarro e câncer de pulmão, foi 20 a 30 vezes com o cigarro e chegava mais do que isso quanto mais fumava. Então faz 20 vezes né, vezes se for em percentual, quanto é que dá isso aí? Dá 1020,000, 30,000%, tá?

46:21
E aí quando o Bradford Hill ele fala exatamente assim um dos critérios se a relação a correlação é menor do que o dobro ou seja não chega a fazer 100% ou 200% provavelmente é ruído lembra que a gente falou que a pessoa se o André desculpa se pegar pra isto mas se o André come carne vermelha e ele ainda acha que carne faz mal ele tem uma chance maior de fumar se eu tô avaliando que carne causa

46:50
causa câncer e eu não tô vendo se essa pessoa fuma ou não, nessa população que tá continuando comendo carne vermelha porque tão nem aí pra saúde deles, vai ter um número x de fumante que vai dar esse ruído aí de até 30% que na média ficou em 17 porque tem gente que era 1, ou seja, nada praticamente, quase tava na faixa do não tem correlação, com um pouquinho mais, só que fazem a média coloca 17.

47:14
E como hoje a gente tem uma hoje não já há bastante tempo tem uma chuva de informações se esqueceram de perder o filtro ninguém mais pega para avaliar ninguém vai ver ele tá Peraí tem um estudo que correlaciona uma dieta cetogênica com aumento de colesterol então cetogênica vai importar mais ninguém para não pera aí deixa eu ver aqui se ele viu o desfecho como é que fala mesmo o desfecho clínico vamos dar uma olhada se ele fez a não viu então

47:43
Ah, é fraca, ninguém faz isso. Ah não, saiu pronto. Às vezes nem saiu, foi comentado. Vou falar uma história real, porque foi comentado mesmo no Congresso Europeu de Cardiologia, que a dieta cetogênica aumentava o respiro infarto, porque aumentava o LDL. E saiu um colega meu e me mandou, um ex-professor da minha audiência me mandou ali. Cara, eu abri e falei, cara, mas olha aqui a força de associação, é muito fraca. E quando, enfim, do estudo seria isso ali. E quando você vai ver…

48:11
as dietas cetogênicas aumentam o LDL, mas melhora todos os outros parâmetros, que é muito mais forte a associação com o risco cardiovascular do que o próprio LDL. Essa questão da dose resposta é muito interessante, né? Que quando a dose resposta mantém ou aumenta a associação, é outra história. Por exemplo, o cara quanto mais ele fuma, maior tá sendo a chance dele ter câncer de pulmão. Agora, quando a gente fala de carne, é o contrário. As populações que mais consomem carne…

48:39
Só que menos tem problema cara. Então, espera aí, como é que uma coisa pode causar outra se quando você aumenta a dose você diminui o risco? Como assim? Não tem como que causa. Tem dois estudos bem bacanas para comentar sobre isso. Uma é a avaliando os Maasai. Maasai é tribo africana que consome praticamente leite, carne e sangue do boi. Porque eles não podem matar o boi porque eles não têm tanto, eles tiram o sanguezinho e bebem com leite e estoura ali para sobreviver. Ou seja, consome muito mais gordura saturada.

49:08
em comparação com a população geral urbana e também compararam com uma outra tribo que é mais plant-based, que é os Akukui, e eles, a incidência de doenças cardiovasculares dele é muito baixa, é quase raro, quase você não encontra alguém que tenha infartado. E todos esses padrões metabólicos como diabetes, recente insulínica, hipertensão, avaliar até hipertensão, você não encontra neles. E eles comem praticamente a gordura saturada.

49:37
E aqui vale um grande parênteses também, vamos falar assim, carne não é só gordura saturada. Isso aqui é muito importante a gente frisar, porque tem nutricionista que esqueceu disso. Tem nutricionista falando, não, você pode azeite de oliva dar com pau, mas você não pode carne vermelha de jeito nenhum. E quando você vai ver a quantidade de gordura saturada do azeite de oliva…

50:02
e do bacon que é o mais demonizado é exatamente o mesmo. É a mesma quantidade. É a mesma quantidade. É claro que varia de corte para corte, mas em 100g de picanha, por exemplo, você vai ter de 9 a 10g de gordura e dessas 9 a 10g de gordura vai ser na faixa de 45% só gordura saturada. 55% é mais poli e monoinsaturado, que é basicamente a gordura que tem no azeite de oliva.

50:32
que tem cultura saturada, está associada com longevidade, com o elixir dos deuses e o outro é o demônio. Não tem como. E o outro estudo que eu queria falar é o estudo que falou exatamente sobre o consumo de carne vermelha e marcadores cardio metabólicos e inflamatórios. E é exatamente o que a Maria Vitória falou sobre a dose resposta. Mostrou que quem consumia menos do que meia porção que seria na parte, se eu não me engano, de 80…

51:02
Não é esse, não é esse. Esse aí é de estudos randomizados que fala sobre câncer e cardio metabólicos, é outro estudo. Mas assim, esse que eu estou citando mostrou que a única associação, quem consumia menos tinha mais desfechos cardio metabólicos ruins, piorava os marcadores. Quem consumia mais teve melhora do perfil metabólico, não piorava o perfil metabólico, vamos falar assim, colesterol total, LDL, a pressão arterial não piorou.

51:31
e pressão diastórica reduziu melhorou e quem consumia mais do que quatro porções que dava na faixa de 200 gramas por dia de carne chegou a única coisa que aumentou foi o LDL que é o colesterol bom ainda então ainda quem consome mais ainda teria mais proteção quem consumia menos tinha pior

51:53
Boa, olha Reinaldo aí falando. Uma coisa que eu acho engraçada, né, quando a gente fala de dieta cetogênica, por exemplo, a dieta cetogênica, eu fiz agora, né, a DASH, você deve conhecer a dieta DASH, né? Dieta DASH, que foi uma dieta criada pela American Heart Association pra poder to stop hypertension, né? O DASH significa diet, não sei o quê, to stop hypertension. A dieta deles pra poder parar a hipertensão arterial, porque é a dieta que segue as diretrizes da…

52:22
da American Heart Association, aquelas diretrizes que a gente já sabe, né? Comer pouca gordura, muito carboidrato, grãos e cereais, ter cuidado com o sódio, né? E aí botaram a cetogênica aqui no ranking da American Heart Association, a cetogênica é a última colocada, tem até 50 dietas lá, a DASH é a primeira colocada, porque a dieta deles, então segundo eles ela é a melhor, porque segue as diretrizes deles, e a cetogênica é a última do ranking, né?

52:49
alguém teve brilhante ideia de falar, então tá, então vamos testar, vamos fazer um ensaio clínico testando a líder do ranking com a lanterninha do ranking e vamos ver o que acontece. Pois é que a cetogênica deu um cacete na DASH. Todo mundo que fez a dieta cetogênica reduziu a hipertensão, reverteu a hipertensão arterial, diminuiu o uso de medicamentos, né? E ainda tem gente que vira e fala assim, não, mas não temos estudos de longo prazo.

53:18
assim tá mas não tem estudo longo prazo com dieta nenhuma aliás a única dieta que a gente tem testado aí no longo prazo é a dieta das diretrizes né que tem que 40 anos que está vigente e o que a gente tem visto é nada né são pessoas adoecendo então o que a gente tem visto no longo prazo é a dieta das diretrizes que não resolve nada nem a curto prazo e a longo prazo ainda piora a saúde das pessoas então a cetogênica pelo menos no curto prazo não resolve

53:47
Agora no longo prazo a gente realmente não sabe, mas é meio estranho, né? Uma coisa que melhora tudo no curto prazo, é muito estranho que no longo prazo ela vai piorar. Exato. Uma coisa que eu observo muito é assim, geralmente quem prescreve, quem orienta, quem sugere que faça cetogênica ou low carb, pratica ela, né? Teve vantagens, viu vantagens com isso. Quem recomenda a DASH…

54:18
se pratica não tá dando certo pra ele que geralmente né então meus co… meus colegas vão falar assim com meus colegas porque são cardiologistas vamos falar assim quem mais se recomenda são os cardiologistas e esse cara tá obeso a maioria das vezes tomando remédio então assim ou ele não consegue seguir né ou ele segue e tá dando errado uma dieta né que você vai consumir 4 gramas de sódio e pobre em gordura como um todo

54:47
não é uma dieta que a pessoa vai conseguir sustentar, né? E o teu corpo precisa, cara, ninguém tá falando aqui que você precisa mamar toda gordura que tem pela frente, consumir sempre, porque eu acredito numa coisa que é toxicidade energética, né? Você pode consumir carboidrato, deixe você gasto que o carboidrato serve só para energia. Você pode consumir gordura.

55:10
porque o teu corpo precisa de gordura para diversos fatores, mas ela também é energética. Se você consumir demais, vai dar ruim. E se você consumir muito pouco, o teu corpo vai começar a dar sinal de que não está funcionando. A gente vê muito, eu vejo muitas pessoas falando que resolveu parar de consumir alimentos de origem animal e começou a apresentar déficit cognitivo. E não precisa esperar chegar na terceira idade. Não, eu atendi uma pessoa esses dias…

55:36
E ela me mandou um relato todo, cara, você fala assim, enquanto eu li eu praticamente chorava, cara. Sabe assim, ó, não, chegou outra, ela virou vegetariana, em um período, ela falou assim, ela é advogada, ela falou, começou a atrapalhar o meu trabalho. E aí ela começou, mudou pra carnívora, voltou pra Malucar, depois mudou pra carnívora, e ela falou, cara, meu cérebro funciona de outra forma.

56:00
a minha pele mudou, ela falou assim, eu lembro que quando eu era pequena a minha mãe falava que eu tinha um bronzeado maravilhoso hoje me pergunta se eu tô maquiado ou não e é simplesmente pelo consumo de carne são coisas que assim, eu às vezes fico assim cara não, eu devo ter errado, tá todo mundo falando o contrário do que eu tô fazendo, eu devo ter errado só que pessoas vindo falar pra mim de graça e às vezes eu nem atendo a pessoa e tá mandando pra mim direto, tá enxurrada de pessoas mandando coisa e aparecendo na internet dos benefícios que tá apresentando

56:26
E aí de novo eu volto, cara, a natureza seria tão sacana assim, de fazer uma coisa, de fazer tão bem e tá te matando, não faz sentido. Não tem como, não tem plausibilidade. E como a gente falou, nessa comparação da dieta cetogênica com a DASH, na dieta cetogênica as pessoas pararam de tomar um monte de remédios, enquanto na DASH não teve resultado, conseguiu reduzir, mas precisou ficar, continuou no remédio e no longo prazo não conseguia manter. Foi bem pior.

56:52
a American Heart coloca a DASH como a melhor a cetogênica lá na lanterna, não faria sentido. E quando a gente pega estudos com… Claro que é estudo epidemiológico também, a validade é muito baixa, porque tem o viés de quem deve ter respondido esse questionário, deve ser quem manteve a carnívora e quem gosta da carnívora, mas, se eu não me engano, foi, sei lá, 200 pessoas ou mais do que isso que responderam o questionário, e 97% delas pararam todos os remédios para o diabetes porque fez dieta carnívora.

57:20
E aí a gente fica nessa, não quero falar que tem teoria da conspiração, mas como você desaconselha você vai falar que é perigoso fazer uma coisa que talvez as pessoas pararem de tomar o remédio, silenciar doença autoimune. O Ciro é o chato que fica falando só dieta carnívora, como um cardiologista está falando de dieta carnívora, ele é maluco e tal. Cara, eu estou vendo na prática, eu estou vendo o que tem esto em mim, o tanto que eu melhoro, como minha esposa melhorou só de aumentar o consumo de carne. Eu vou ficar calado, eu vou ser cúmplice, não tem como.

57:48
Ô Ciro, a gente vai em eventos, às vezes eu vou em alguns eventos médicos, eu fico assustada como que os caras só falam de remédio. Eu falo assim, gente, se esses caras soubessem o que uma dieta carnívora low carb cetogênio que é capaz de fazer, esses caras iam surtar. Porque a gente sabe que os médicos que não fazem isso, eles não fazem por má fé, eles fazem por desconhecimento, porque não foi ensinado na faculdade. Quando eu fui ao Congresso Médico, eu fui há pouco tempo, eu fui num congresso do pessoal da Nefro,

58:18
E teve um médico mostrando a palestrinha dele, ele estava super orgulhoso que ele estava mantendo a glicemia do paciente dele em 160 a 10 anos. Isso para ele era uma conquista, não tem 10 anos que esse paciente está com a glicemia controlada em 160. Eu falei, meu filho, esse cara com dois meses em low carb, a gente resolve isso aí. Você tem noção do que é uma pessoa durante 10 anos com uma glicemia de 160?

58:46
o dano que isso está causando ao corpo dele, porque as pessoas acham que o diabetes está controlado, beleza, ele está controlado, não está controlado com coisa nenhuma, ele está danificando o seu organismo, essa glicose está danificando, está fazendo proteínas perderem função, esse cara está aumentando o risco cardiovascular dele, esse cara está aumentando o risco dele ficar cego, você tem noção disso, você faz uma dieta de comida de verdade, você reverte isso aí com dois, três meses, cara.

59:13
Olha, Vitória, que a Patrícia comentou aqui, a cetogênica… ..médicos vivos no mundo? Paralelo, cara. A cetogênica e depois a carnívora me fez tirar um antidepressivo que usou durante 19 anos. É? Isso aí é muito frequente. Muito? Uma pessoa me chamou no Brasil Low Carb pra falar que ele tem uma doença autoimune, que é dermato polimiosite, que é uma doença que dá lesões de pele e o cara era atleta.

59:41
ele não consegue levantar o mouse. Na verdade, ele falou assim, chegou um dia, cara, que eu tirava de cama, que eu não conseguia levantar uma caixa de ovo. Foi no médico, começou a tomar mais de 25 remédios, um monte de imunossupressor, muito parecido com a história até da filha do Jordan Peterson, Mikhaila Peterson. E aí foi testando uma coisa ou outra, enfim, ele chegou na dieta carnívora, hoje ele pedala 100km por dia e corre e não toma mais nenhum remédio. Impressionante, né? É impressionante.

01:00:10
E aí duas histórias tristes, ainda só para pegar o gancho. No mesmo congresso, que falaram mal da cetogênica porque aumentava o LDL, eles apresentaram um medicamento que hoje é o bambambam da cardiologia, que é inibidor dos SGLT2, que é esse forxiga, essas medicações, e que hoje está sendo dado praticamente, se falasse com alguém, vai falar assim, não, devia ser posto em água porque melhora tudo da cardiologia, melhora a hipertensão.

01:00:40
desfecho de insuficiência cardíaca, diminui internação e pá, pá, pá. O curioso é que essa mesma medicação nada mais faz é você eliminar mais glicose pela urina e ela também aumenta o LDL, só que como é um remédio tá tudo bem. É, aumentar o LDL é muito difícil. Ela não simula a cetogênica, né, mas tá tudo bem porque é um remédio.

01:01:10
tem um endócrino na minha cidade que ele é diabético tipo dois que ele fala não eu como que eu quero porque como eu já uso insulina é só eu calcular a dose que eu controlo. Fala assim cara, como assim meu? E aí o problema é lá na entrada da faculdade porque assim não é nem que não é ensinado a prevenção só que muitos entram muito jovem assim como eu entrei muito jovem e jovem a gente é incendiário né a gente quer cara

01:01:39
Eu ainda cheguei na faculdade, ninguém quer ficar lendo livro, como é que eu vou prevenir? Não, eu quero é ver sangue, eu quero por a mão na massa, eu quero tratar a doença. Então, todo já chega. Não, cara, você tem que ir pro hospital pra ver doente, que o médico bom é quem sabe tratar doente. Não é aquele cara que pega assim, não, olha só, Maria Vitoria, eu vou te tratar pra você não ficar doente. Você nem vai ver a doença se você tá na minha mão. Não, o legal é pegar o cara todo entupido pra desentupir e tal.

01:02:04
E depois que a gente fica mais madura algumas pessoas fica mais madura e volta para não pera eu fiz errado eu tenho que voltar atrás. Pessoal o impacto na Maria Vitória vai ser muito melhor se eu não deixar ela entupir ela vai viver muito mais tempo com muito mais qualidade. E aí que é o que até hoje eu fiz um um uns histórias falando que é de um livro que eu acabei de ler que a diferença da medicina 2.0 para a medicina 3.0 que é a medicina proativa não é nem preventiva é fazer a pessoa.

01:02:33
assumiu o controle da sua vida, rastrear e tratar antes da doença aparecer. Porque o estudo mostrou que quem chegava a ser centenário, passava dos 100 anos, a principal diferença era que ele apresentava as doenças comuns da terceira idade bem mais tarde. Enquanto as pessoas começavam a apresentar com 60, 70, esses outros apresentavam lá com 80 e poucos, com 90, se chegasse a aparecer. Então.

01:02:58
Eu fui formado na Medicina 2.0, mas a gente começou a migrar e a gente está conversando tudo, todos nós três aqui fazemos parte da Medicina 3.0, que fala medicina, mas é toda a área da saúde, a gente tem que agir na prevenção e orientar as pessoas a como não adoecer. Só que a medicina, a cabeça do indivíduo que chega ali e do médico que está lá dentro da academia ainda, não, é tratar doença, qual que é o melhor remédio para tratar aquilo? O médico é tratador de doença.

01:03:27
não é tratar a pessoa, né? Aí chega o cara falar, eu posso me ensinar integrativo porque eu vejo a pessoa como um todo, não, esse aí é picareta. É, é muito triste. Você não sabe tratar doente, é muito triste. E eu que tava te falando, os médicos eles são muito bem intencionados, só que eles são limitados ao conhecimento que eles aprendem na faculdade. Eu acho que tinha que ter mais congressos agora, igual tinha antigamente antes da pandemia, tinha muito congresso de low carb, cara, tinha muito. E tinha muitos profissionais indo para os congressos de low carb.

01:03:57
Depois da pandemia, a gente teve uma queda, só o Brasil Loucar de Só que ainda manteve, mas a gente precisa de ter esses congressos, porque nas graduações de Medicina e Nutrição, isso não é falado. E os médicos não fazem por má fé, eles fazem por desconhecimento, tanto é que a gente vê quando médicos descobrem que eles falam que não é possível, eles ficam loucos, eles começam a disseminar, eles começam a contar, é muito bacana. Por exemplo, eu estava numa aula umas duas semanas atrás,

01:04:25
A professora falando sobre hipertensão arterial e ela só focava no sódio, só focava no sódio, sódio, sódio, sódio, sódio, sódio. E aí, na hora que eu tive uma oportunidade de conversar com ela assim, eu falei assim, professora, você ouviu falar no papel da insulina na reabsorção de sódio nos rins? Na hipertensão arterial? Ela já ouviu falar e tal. Aí eu pensei assim, por que você não falou, cacete? Se você já sabe, você já ouviu falar, por que você põe só essa porcaria do sódio aqui na aula? Por que você não fala da insulina? Caramba!

01:04:55
E aí, essa mesma professora teve uma aula dela que ela falou que low carb não podia para idosos. Eu pensei, que bom, então pelo menos para jovem ela já está aceitando que pode, né? Já está explorando, né? Então, assim, é difícil, cara. O ambiente universitário ainda não chegou lá. A gente tem que fomentar mais congressos, tem que fazer a coisa andar, viu? É, porque o meio científico também envolve muito ego, né?

01:05:25
Como um garotão, tipo assim, como eu, vou pegar e falar pro cardiologista de 80 anos, olha só, sabe todos os anos de cardiologista? Você tava me ensinando errado. Cara, nunca que o cara falar, cara, obrigado por ter me salvado. Os caras que fizeram mestrado, doutorado, PhD, numa teoria, falaram assim, não, você tava errado? É muito difícil do cara aceitar isso aí, né? Porque ele tá ali por ego, praticamente já, por isso que ele fez tudo isso pra provar que ele era melhor que o outro, por isso que ele virou PhD.

01:05:55
né? E aceitar depois, não, peraí, tava tudo errado, são muito poucos que conseguiram isso, né? Um só, cara, que eu tiro o chapéu, pesquisador que perdeu boa parte da vida dele defendendo uma teoria e depois mudou completamente, é o Tim Noakes. O Tim Noakes, ele perdeu todas as bolsas dele de pesquisa, ficou quatro anos em julgamento. Foi processado. Foi processado. Ganhou esse processo. Sabe o que aconteceu com as pessoas processadas? Tá bem.

01:06:25
Você está liberado para exercer a profissão de novo. Tipo assim, ninguém perdeu nada, só ele que perdeu. E hoje ele não tem mais nenhuma bolsa de pesquisa por causa disso. Eu escutei agora há pouco o podcast dele esses dias, e ele falou, não, por sorte eu estava no final da carreira. Exatamente. Porque se não, eu estava ferrado, né? Mas aí pediram para ele falar que ele era o culpado, e eu falei, não, agora eu vou até o final. Ficou lá quatro anos com licença caçada e tal, e batendo de frente.

01:06:51
Eu acho que tem algum documentário falando dessa história do Tim Noakes, acho que tem no YouTube se eu não me engano, né? Pode ter documentário, acho que tem um livro que é Trial alguma coisa do Tim Noakes E tem no Summit da Carnivore, que teve, ele contando toda essa história também É impressionante, é impressionante a história toda, cara Olha, o Ciro pontuou aqui durante a live

01:07:17
que a natureza não faria mal dar um alimento tão nutritivo que poderia adoecer. E eu só queria fazer uma provocação, tá? Que do ponto de vista evolutivo, no qual nós temos a mesma genética dos nossos ancestrais, praticamente todos os povos caçadores-coletores ao redor do planeta priorizavam o consumo da carne. Aqueles povos que comiam mais calorias de origem vegetal era por conta do ecossistema que a oferta de origem animal era escassa, era baixa. Mas sempre que pudesse, nossos ancestrais comiam mais carne.

01:07:46
Logo, nossa genética está adaptada a isso. E logo no início dessa live eu trouxe um dado recente, que eu não vou repetir aqui, mas o brasileiro vem diminuindo o consumo da carne há 18 anos e nos últimos anos o número de infartos vai aumentando. Logo, uma dieta equilibrada, comendo de tudo um pouco, vem crescendo nos últimos 30, 40 anos. Então quando a gente se afasta muito do que é natural, os riscos acontecem. E boa parte dessas pessoas que estão infartando, Ciro, boa parte delas estão tomando remédio para controlar a pressão.

01:08:13
A medicação não anula os riscos, né? De forma alguma, a medicação tenta controlar a doença, mas ela não controla o fator que fez o indivíduo ficar doente. É muito frequente eu pegar dentro da UTI um paciente com a circunferência abdominal, gigante, tabagista, resistência à insulina, tudo, claro que já está hipertenso. E aí…

01:08:42
por essa narrativa que está sendo tão disseminada, uma das primeiras coisas que ele fala para mim é, eu vou diminuir a carne. Cara, sério, você fala assim, cara, talvez é a única coisa que você está fazendo certo. É porque, de novo, é aquela associação, até fiquei com medo quando alguém escreveu ali que não ia abandonar o churrasco, porque a gente associa o churrasco a engordar, porque o churrasqueiro tem a barriga, é obedo, geralmente.

01:09:10
E você vai assim, cara, mas a maioria das vezes no churrasco, o que a pessoa menos faz é comer carne, né? Porque é cerveja o tempo inteiro, é pãozinho de alho, é depois do carretero, é não sei o quê, é tanta coisa associada, né? Que é a mesma coisa que fazem associação, né, que a refrigerante zero engorda, que caminhar engorda. Porque quem bebe refrigerante zero é o obeso, porque senão ele tomaria o normal, se fosse assim. Quem caminha…

01:09:38
também é o cara que está tentando cuidar da sua saúde, não consegue correr, então ele também é obeda. E aí falem essas coisas e ele não percebe. Como falasse bem, né? Como falasse bem, né, André? Está na nossa evolução, há mais de 2,5 milhões de anos, desde quando a gente ainda tinha um primata em comum, que gerou todos os primatas, nós somos primatas, e aí…

01:10:05
um tal do australopitecino foi o último que era totalmente herbívoro estava em cima de uma árvore olhou para baixo uma carcaça de um animal que foi matado por outro predador a gente nunca foi o maior predador e falou cara vou provar essa parada aí vou parar de passar o dia inteiro mastigando folha né para poder digerir ficar o dia inteiro digerindo aquilo meu grande intestino grosso digerir toda essa fibra para eu conseguir os nutrientes vou testar esse animal ali de baixo sei lá se era um leão que comeu ele via aquele animal lá forte que era carnívoro vou tentar fazer

01:10:35
o cérebro dele começou a crescer porque já tinha todos os nutrientes digerido por aquele animal que tinha sido morto por outro predador. Nosso intestino reduziu. Então já ouvi gente que é da linha crudívoro falar não mas os nossos ancestrais comiam só vegetais sim comia quando ele tinha toda a anatomia e fisiologia para digerir aquilo. A gente evoluiu perdeu essa capacidade de digerir fibra a gente me corrige a nutrição se estiver errado mas que não estou.

01:11:04
mas a gente não consegue digerir muitas fibras. E aí a gente começou a comer animais e evoluiu. O do acelopterus passou para diversos homo, homo habilis, homo erectus, homo neandertalis, até chegar aqui tem indícios de que há mais de 2 milhões de anos a gente era hiper carnívoro, a gente comia praticamente só carne e isso aí tem uma explicação muito simples para quem não consegue entender. Os vegetais.

01:11:30
possuem diversos antinutrientes e fitoquímicos, pois eles querem sobreviver também. E se você não tiver um processamento deles, seja deixar de molho e cozinhar ele por causa do fogo, você vai morrer envenenado por isso. Se não acredita em mim, pegue cinco brotos de feijão agora cru em coma e espere ver o que acontece. Depois que morrer não se arrependa. E nem os processos também são capazes de tirar todos os antinutrientes. Exato, diminui.

01:11:57
Então pensei antes de criar o fogo a gente quase não conseguia comer. Você que foi criado na cidade se você se perder em uma floresta você vai ver que lá não tem brócolis não tem couve não tem nada disso. Aí são plantas que foram criadas domesticadas. Você não vai encontrar toda essa diversidade. E se você tentar consumir alguma coisa do reino vegetal que você não conheça em uma floresta você tem mais de 95% mais de 95% de chance de você morrer envenenado. E aqui não estava falando uma pessoa.

01:12:27
que é sensacionalista. Você pode entrar no site da Organização Mundial da Saúde agora e colocar a taxina dos alimentos e você vai ver o que que aparece. Tá ali, tá tudo isso aí. Então a gente, e que eu ia falar, acho que acabei não falando, na carne, no produto animal, principalmente as carnes de boi, por exemplo, tem todos os utensílios que seu corpo precisa. Não quer dizer que você precisa comer só ele, mas se você comer

01:12:57
E é muito legal, Ciro, depois que a gente entra na faculdade, já entendendo low-carb, porque a nutrição é a minha segunda faculdade, eu já sou formada em administração e eu já era maratonista cetogênica já há quatro anos, né, quando eu entrei na faculdade de nutrição, eu já tô no segundo ano, já, no segundo ano e meio já de faculdade. Então quando eu estudo os processos eu falo, cara, tá aí, olha aí, ó, todo mundo falando que carne é o melhor alimento, só não entende quem não quer.

01:13:25
Então quando a gente já entra sabendo da parada, quando a gente já entra lá cetogênico carnívoro, tudo que a gente estuda só corrobora o que a gente tá falando aqui. Por exemplo, quando a gente tá falando de deficiência de vitamina B12, deficiência de vitamina D, eu falo cara, olha aí! Só falta a professora falar assim, carne é o melhor alimento do mundo. Só falta ela falar isso, só que ela não fala. Mas se você olha os mecanismos, você fala, carne é o melhor alimento do mundo.

01:13:54
O que acontece com a pessoa com falta de B12? Por exemplo, B12 só tem alimento de origem animal. Ou você suplementa, ou você come carne. E a pessoa que tem deficiência de B12, cara, é terrível como que o rendimento dessa pessoa cai. Em todos os sentidos, rendimento cognitivo, a pessoa fica cansada porque ela não vai produzir a massa, é uma bosta. Tá escrito, na hora que você estuda o mecanismo, tá escrito.

01:14:23
mundo só não vê quem não quer, né? Só que quando a pessoa não tem essa noção que a gente tem, ela passa por uma graduação, né? Passa pela pela faculdade sem ter essa maldade, sem ter esse conhecimento que a gente tem, depois lá na frente ela é muito facilmente levada pela narrativa. Aí você fala assim, você não estudou isso? Ah, cara, você não estudou? Que pô, B12 só tem? Assim, é impressionante e é muito gostoso depois que a gente já entende isso, a gente

01:14:53
Só mais um adendo. Eu há pouco fiz uma palestra para o Pecuária em Pauta, lá no Mato Grosso, que me chamaram, que era um evento de pecuaristas para orientar melhor os criadores de conteúdo, então jornalistas, porque eles estão vendo que estão tendo uma narrativa muito forte para você não consumir carne. Então para eu fazer essa palestra, eu li um livro da nutrição, que é a biodisponibilidade, que é da Silvia.

01:15:22
Silvia, não lembro sobre ela, exato. Biodisponibilidade dos alimentos. Isso aí, né? E aí, você vê que realmente a informação tá toda ali. Ela coloca, proteína animal é completa, vegetal não é completa. Se você quiser consumir o vegetal, você vai ter que mesclar, mas tem problema. Quando você mescla arroz e feijão, por exemplo, você tá aumentando a quantidade de carboidratos da sua alimentação.

01:15:50
que hoje é um problema o excesso de energia, que é o carboidrato independente e não vai ter o mesmo efeito porque quando você aumenta o consumo isso tudo tá no livro, você aumenta o consumo de vegetais você também aumenta o consumo de antinutriente que vai diminuir a absorção daqueles, então dificulta mais esse processo né. Exatamente, um outro grande equívoco também eu escutei isso na faculdade, eu quase sortei

01:16:14
O professor, no primeiro dia de aula desse professor, ele falou assim, a carne é um alimento catabólico ou anabólico? Eu? Anabólico, professor. Ele não. Carne é um alimento catabólico. Eu falei, como assim catabólico? Não, se você consumir muita carne, você perde músculo. Eu falei, como assim? É a mesma coisa de falar, que a pessoa bebe muita água, fica catada, né? Eu falei, como assim? Ele inventou um mecanismo lá de turnover proteico. Eu falei, cara, esse cara é louco.

01:16:43
cara louco, quanto mais carne você come mais… gente, o máximo que pode… Quer lhe pedir dar uma olhada em Shanw Baker? Não, o máximo que pode ser. É impossível, é impossível. Quem faz dieta carnívoro, igual eu e o Dr. Ciro, quem faz dieta carnívoro sabe, é impossível você conseguir comer excesso de proteína quando você só come carne. Você só consegue ter excesso de proteína se você suplementar, se você beber a proteína.

01:17:14
Se você come carne, você não consegue, a fome desaparece, o seu organismo não quer comida. A carne é um alimento extremamente saciante. Não tem como isso acontecer. E se a gente fizesse um cálculo ali, como o Thais falou, não dá para você consumir excesso. Se a gente fazer o cálculo ali, um bife, 100 gramas tem no máximo quanto? Uns 20, 30 gramas de bife. Tem estudo mostrando que você pode, que é seguro.

01:17:43
você consumir, se não me engano, até 3,5 gramas por quilo de peso. Não está dizendo que mais do que isso faz mal. Pristas, Dr. Ciro, consumindo 5 gramas de proteína durante dois anos. Então, olha só, 5 gramas, então, ainda é mais. Aí faz o cálculo de 5 gramas nessa carne pelo seu quilo, vê quantos quilos de carne você tem consumindo um dia e tenta. Cara, é muito difícil você manter isso ali. Mas para falar que ainda faz, gera prejuízo na massa muscular.

01:18:13
É o que eu falei, tem uma muito uma desconexão muito grande a gente tem com a nossa espécie, com o funcionamento do nosso corpo, né? Mas só para finalizar sobre o livro da biodisponibilidade, ela passa todos esses dados que a gente citou ali, mas no final ela tenta reforçar, tipo tentando te empurrar, mas veja bem, você pode consumir os vegetais porque ele tem antioxidantes.

01:18:39
E o antioxidante, né? É a dissonância cognitiva. Exatamente. Na nutrição existe a dissonância cognitiva. O negócio faz mal, mas pode. Você acabou de falar que faz mal? Como que pode? Você acabou de falar que faz mal? Eu vejo isso o tempo inteiro. Às vezes eu comento com o André, eu comento com outros amigos meus, falo, gente, olha o tamanho da dissonância. Faz mal, mas pode. Se você troca isso de planta pra cigarro, é a mesma coisa, mas aí não pode ficar o cigarro.

01:19:08
Não, mas pra planta pode, eu falei. Meu Deus do céu! A mesma coisa, a cetogênica. Não, o cara fica melhor, melhora a hipertensão, melhora o diabético, vive bem, melhora a qualidade de vida, mas não pode porque pode aumentar o LDL. Você tá vendo que o cara tá vivendo melhor, mas não, cuidado porque vai aumentar o LDL. Será que o LDL é mais alto que quando seria bom? Exato, não consegue. Porque a maioria tá ali também, tipo, você é só pra confirmar a hipótese dele, né? Ele não quer ouvir assim, né? Eu tava errado, vamos…

01:19:38
de linha de raciocínio não consegue, né? Não, eles não conseguem, eles são treinados para ser assim e assim e pronto. É proibido pensar fora da caixa na nutrição, entendeu? Olha só, estamos chegando na reta final, tá? Tem duas… A Ciro falou que tem alguma surpresa aí, eu também não sei qual é, vai ser surpresa para todo mundo, mas antes de a gente chegar na surpresa, a Fabiana pediu uma indicação de livros, aí eu queria MV, uma indicação, Doutor Ciro, uma, e eu

01:20:09
Então eu começo então para vocês não me roubarem. Já indicam dois aqui na live, né? Se ela voltar no início da live, ela vai ver dois. Eu vou pegar um deles aqui para indicar, eu estou esperando vocês. Eu estou com dois aqui na cabeça. Eu ia falar, né? Para… Olha só, o que eu mais indico é o que eu falei que era a gordura sem medo, né? Nina Tachos, eu acho que essa é fundamental.

01:20:35
que desmiúça tudo, tudo isso é um resumo geral de toda essa narrativa da nossa conversa, né? Pega um apanhado muito bom. Pra quem ainda… Pra quem… Ó, tô vendo só eu aqui, ah beleza. Não, pode falar, tô. Tá com o livro aí? Mostra aí, Doutor. Um outro livro muito bom que eu gosto, mas é pra quem é mais curioso sobre a história nossa, a história do corpo humano, e daí acaba com essa…

01:20:59
dissonância e essa desconexão com a nossa ancestralidade, com o que faz bem para a nossa saúde ou não. Porque ele vai falar tanto de como era a nossa alimentação antigamente, como a importância do exercício físico. Para vocês terem, que em um momento que o André pegou e perguntou para Maria Vitória, o que que conseguiria reverter todos esses problemas, ela falou muito da alimentação, eu fiquei com isso entalado, eu preciso falar isso aí também.

01:21:26
Para vocês terem uma ideia da importância de exercício físico, aproveitando que a live é direto de atletas low carb, uma pessoa que já infartou, mas que faz atividade física, a chance de ela infartar de novo é menor do que uma pessoa que nunca infartou ainda, mas é sedentária. O sedentarismo hoje, né, eu ainda tô pra fazer uma aula sobre isso assim, mas…

01:21:51
O sedentarismo hoje é considerado como se fosse o tabagismo, tem o mesmo impacto na saúde da pessoa. E por que? A atividade física não só reverte esse sedentarismo, deixa seu corpo muito mais forte, como o exercício físico é o maior antioxidante que existe. Todas essas coisinhas de cúrcuma, resveratrol e não sei o quê, o que ela faz no seu corpo? Ela aumenta a… como é que chama? Metionina?

01:22:18
Como chama? Glutationa. Glutationa. Então na teoria carnívora, o que você tá ingerindo quando você tá ingerindo esses antioxidantes são pequenas doses de veneno que te deixa mais forte, mas a gente não sabe qual que é a dose certa de veneno, vamos falar, assim que vai deixar mais forte o André, a Maria Vitória e o Ciro. É individual, até que tem gente que consuma vegetais e tem doença autoimune. O exercício físico é capaz de estimular a glutationa de uma forma muito mais potente sem ser venenoso.

01:22:47
Então é muito importante fazer atividade física, que vai impactar em todos os outros fatores de risco. Exercício físico comparado com remédio para hipertensão, enalapril algum desses. Exercício físico baixa mais a pressão do que ele. Exercício físico para controle de glicose, tão bom quanto a metformina. Exercício físico contra depressão, mesma coisa. Exatamente igual o impacto dos antidepressivos. Apesar de que a metade dos estudos antidepressivos que não mostraram…

01:23:15
efeito não foram publicados, porque eles são obrigados a publicar artigos que não mostram um efeito positivo. Exercício físico e redução de câncer também. Então, esse livro aqui eu acho que é bem bacana para vocês lerem, já que já falamos sobre o Gordura Sem Medo, que se é para escolher um e não gosta de ler livro meio grosso, Gordura Sem Medo seria o principal. Foi bacana, antes de chegar na MV, só para aproveitar o gancho do Ciro, na live da semana passada a gente bateu um papo com a Gisele, tá?

01:23:42
E a gente falou exatamente também sobre esse papel da atividade física, alimentação e papel anti-inflamatório. E aí, para quem não viu, fica a recomendação, tá? Procura aqui no Atletas LowCarb. MV, indicação de um livro. Esse aqui, ó, em defesa da dieta cetogênica do Gary Taubes. Ele tá lá no Amazon, tá no Amazon aqui, ó, ele tá por R$ 29,90 no Kindle e tá por R$ 55,52. Aqui, ó, o livro físico.

01:24:11
em defesa da dieta cetogênica do Gary Taubes. E o primeiro livro dele também é muito bom, só não vou falar não porque pode ser a indicação do André. Não, eu vou trazer o que a gente mencionou, ia ser um dos dois, tá? Mas aí eu vou do açúcar. Não se acostume com açúcar. Deixa eu só trazer aqui pro Zoom para ver a capa melhor. Quem quiser tirar um print. Esse aí. Ele mostra a treta toda, viu, gente? Nesse livro aí ele conta toda a treta que teve da indústria financiando.

01:24:42
os caras lá. E aí apareceu uma pergunta, acho que o André tá repetindo aqui, o André Luiz, MV ou doutor Ciro, a dieta carnívora pode ser considerada mais ácida, de forma estrita, não prejudicial, ela seria? Vamos lá, olha só, uma coisa, o PH do nosso corpo ele é controlado muito finamente, tá? PH é mais ou menos a 7,35, isso aí seria o nosso PH normal.

01:25:06
e o nosso corpo não vai aumentar ou baixar isso aí porque a gente tem diversos mecanismos. Meu corpo tá mais ácido, como por exemplo quando eu vou fazer uma atividade física intensa, eu respiro mais rápido para liberar esse CO2 e deixar o corpo menos ácido. Eu tô mais ácido, eu vou urinar mais para eliminar isso aí. Não tem essa história de que , ah! que… como vai deixar o meu corpo mais ácido ou mais básico. E por quê? Tudo que você comer vai passar pelo estômago. Eu falei que o nosso pH é 7.35 do nosso corpo, do nosso sangue.

01:25:36
o pH do estômago nosso é de 1, é uma coisa que se você conseguir se enfiar a mão no seu estômago e correr totalmente a sua mão, tá? E aí é só mais uma comprovação de que a gente é carnívoro porque o gato, o leão, que são carnívoros também, que se você der vegetais para ele eles vão adoecer o pH do estômago deles é de 2 a 2,5, com apto para ser carnívoro a gente é. Então essa história de acidez de acordo com que você come.

01:26:04
balela e não tem nenhum estudo que comprove, né? Vamos falar assim, se deixa mais ácido, bom, a gente tem estudo mostrando, consumindo mais carne, eu fico mais saudável, então talvez essa acidez… E vivo mais. Vivo mais, né? Desfecho substituto aí, que não consegue superar o desfecho clínico. Exatamente, a realidade tem primazia sobre os mecanismos, né? Exatamente. O povo adora um mecanismo, o povo adora arrumar um mecanismo para explicar as coisas, mas vamos ver a realidade? Vamos ver se a realidade…

01:26:33
está batendo aí com o seu mecanismo? Geralmente não bate, não. Aí você fala assim, amiga, cria outro mecanismo aí para explicar, porque a realidade é outra. E tem gente que ignora a realidade, tem gente que prefere ignorar a realidade e se apaixonar pelo mecanismo dele. Exato. Olha, e o Valdeci aqui. Doutor, Ciro, vi hoje meu exame eletrocardiograma, resultado, ramificação de trono leve para moderado, como devo me prevenir ou o que devo fazer?

01:27:03
Desculpe te dizer, mas eu acho que você leu errado o seu eleto, tá? Porque isso ali a gente não conseguiria, ou tu descreveu errado o laudo dele. Porque eleto a gente vê o ritmo e alteração de ramo, alguma coisa assim. Mas ramificação de trono leve para moderado, será que tá isso falando de uma angiotomografia? Você faz a pergunta aí que eu posso te ajudar um pouco, apesar de que, né?

01:27:30
precisa pegar você como um todo, não é só um exame que vai me dizer o que que você deve fazer e seria até muito leviano de minha parte te recomendar alguma coisa sem te conhecer e você tendo que arcar com a consequência depois sozinho, né? E eu poderia caçar a minha licença. Ele pergunta em seguida se podem manter os treinos intensos e participar de competições. Exatamente, olha só, entra no link da minha bio, agenda uma consultinha que daí a gente conversa e eu já te falo, provavelmente se tem algum problema a gente vai corrigir.

01:28:00
e depois você vai voltar a treinar. Como eu falei, é fundamental fazer atividade física para o resto da sua vida, se você quer viver bem com qualidade, se não. Perfeito, deixa eu ver se tem mais alguma pergunta aqui. Doutor, se tem uma indicação que a gente pode fazer para todo mundo, é pratica atividade física e come comida de verdade. Exato. Essa aí não tem contra indicação. Só para de atividade física, se você estiver sentindo alguma coisa estranha, como dor no peito, falta de ar ou tiver uma infecção com febre, espera, pesquisa.

01:28:29
e volte o quanto antes e adapte para a sua realidade. Cara, isso é fundamental que o Ciro está falando, tá? Porque tem essa essa teoria do no pain, no gain, cara, muitas pessoas pagam caro com isso, tá? Ó, tá com dor. Tem alguma coisa errada? Procura um médico, descansa, fica em casa. Não treina doente, não treina com dor, com desconforto, o que quer que seja, tá? Isso é fundamental e até mais inteligente. Dr. Ciro e MV, qual seria a melhor gordura? Animal, azeite, óleo de coco.

01:29:00
queres responder Miguel, responda. Ó, as três gorduras são boas, tá? Se você tiver que utilizar, que utilize qualquer uma dessas três. Se a gente fosse fazer um ranking baseado na biologia, no mundo, do universo, a gordura animal é a que a gente tem, é a única gordura que na época que não existia nenhum tipo de processamento, a gente comia gordura animal. Quando o ser humano começou a desenvolver processamentos, né?

01:29:30
Aí veio o azeite e depois, milhares de anos depois, veio o óleo de coco. O óleo de coco é um negócio mais moderno, o azeite é bem mais antigo lá, dos gregos lá. Mas ele é muito bom, não estou falando mal do azeite de forma alguma. Azeite é bom, óleo de coco é bom. Mas se a gente fosse fazer um ranking, ficaria ali em primeiro lugar a gordura animal e dividir no segundo lugar azeite e óleo de coco. O meu ranking seria um pouquinho diferente, olha só. Meu também.

01:29:59
Eu ficaria… Eita, cara, vai ser o voto aí de Minerva. O meu seria azeite, gordura animal e óleo de coco. Beleza. Agora eu quero que você explique. A composição do azeite, cara. Gordura animal, a composição da insaturada, poliinsaturada, saturada, a composição, o equilíbrio da gordura do azeite, eu acredito que seja mais…

01:30:29
tem um impacto melhor na nossa saúde metabólica.

01:30:33
Tá precisando revisar o livro ali da Nina, hein? Ele falava de dieta mediterrânea, hein? Do coitado. Olha só, deixa eu falar. Não, não. Eu falo assim, esses três poderia ser os melhores, tá? Mas assim, vamos lembrar que eu falei antes que assim, a carne ou a gordura animal, né? Não é uma específica, é a mescla das três.

01:31:00
O peixe tem as três gorduras saturadas, monossaturadas, porliinsaturadas. A gordura animal também não é só saturada, tem as três também. Então o que eu acho que é o mais importante de você fazer entre essas três aí realmente está legal as três vai de acordo com o seu paladar. Mas sente não ficar achando que você tem que ficar suplementando gordura. Nosso corpo já tem um monte de gordura. Utilize a gordura do próprio alimento. Por exemplo, eu faço um.

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um bife de chouriço ou uma picanha, tem a gordura, antes vou fazer na panela cara, tenta usar a gordura dela pra untar a panela pra você usar ali um pouco de manteiga só né, se você já é um setor adaptado, você não tá precisando mais de tanto café com manteiga com um monte de manteiga lembra que eu já falei algumas vezes, excesso de energia vai te fazer mal então cara, você já consegue queimar a sua gordura uma pessoa eutrópia como nós três aqui, pra vocês terem ideia, a gente tem mais de 40 mil calorias

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de energia proveniente de gordura que isso aí dá pra sei lá quanto tempo que dá pra correr isso aí dá pra correr mais de dias sem precisar de nada porque a gente tem essa gordura. Só você ficar suplementando gordura à toa, toma cuidado com o excesso e eu respondo na verdade que elogiando para você não ter perguntado se algum óleo vegetal que precisa ser hidrogenado e um monte de coisa como um das melhores que essa aí com certeza eu falarei pra você cara, foge disso. Canola, girassol, algodão, sei lá mais que outro que tem

01:32:28
A história do azeite de oliva segundo o livro da Nina Tachos é bastante vezado, dá uma polêmica, mas eu falar para você, cara, faz mal? Eu não tenho dado nenhum para isso, assim como nem o óleo de coco, e também uma outra coisa que esquecem é o óleo de palma também que a Nina Tachos fala, que foi muita questão de mídia, de política, porque vinha da África e tentaram banir, falaram que ele era…

01:32:56
um veneno, mas você vê a composição não é muito diferente de nenhum desses outros. Olha o palma, vez outro pergunta sobre óleo de palma também, né? O óleo de palma você tem dois tipos, tá? Você tem um que é feito com a semente e esse que é feito de semente de palma ele é refinado igual um soja canola. Aí, ó, então, aí esse aí, toda vez que eu vejo alguma coisa com óleo de palma eu não pego, porque a chance de ser refinado é muito grande.

01:33:24
Então, eu prefiro não utilizar porque… Eu também não sabia do preparo do óleo de palma. Eu sei que o azeite e o óleo de coco são feitos à prensa, né? E aí a qualidade é boa, né? Tem um tipo de óleo de palma também que é a prensa. Mas a gente não garante porque a menor, a maior parte dos óleos de palma hoje é feito com a semente. Então… Boa. Deixa eu ver se tem mais alguma pergunta aqui. Alguém perguntou sobre o sebo da carne. Eu não estou achando, cara. Excelente. Já respondo. Excelente. Mesma coisa aqui, manteiga.

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Eu guardo o sebo da carne também quando faço o caldo de ócio. Eu já consigo comprar, na verdade, o tutano. Na verdade, é o sebo, mas ele colocou como tutano, praticamente vai dar o mesmo. Mas o gosto é um pouco diferente. Eu gosto muito do gosto da manteiga. Lembra que manteiga ve m do leite, né? Tem gente que é intolerante a algumas coisas do leite. Então, às vezes você está fazendo uma dieta carnívora, está com muita rinite, está com algum problema gastrointestinal.

01:34:20
E a única coisa que falta corrigir, procure os lácteos, a manteiga está no meio dessas coisas também. Pode ser uma hipótese, mas eu consumo bastante. Olha o Reinaldo…

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No final das contas, o que você deve evitar? Vamos lá, só pra gente encerrar aqui, Ciro. Quais são as gorduras que todo ser humano deveria evitar? Os óleos vegetais, basicamente. Soja, milho, canola, girassol, margarina. Isso, algodão também, mas algodão ainda é o pior de todos. Esses aí com certeza fogem, porque a história que eu falei, ele vai baixar o LDL, tá? Então talvez alguém mais desavisado vai falar que isso é bom.

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Mas por que ele baixa o LDL? Porque ele tem fito esterol, que é uma molécula, é o colesterol da planta, que não vai ser dosado no seu exame, vai entrar no seu corpo, não vai sair mais, vai te inflamar. Isso aí, claro, com estudos assim meio um pouco mecanicistas, né? A gente não tem muitos, além do estudo de SISN, que mostrou que aumentava o risco de infarto, o resto não tem nenhum assim

01:35:30
E aí como ele entra no teu corpo, o teu corpo entende, opa, tem o colesterol já, porque o corpo seria igual, a molécula é muito parecida, não produz mais, diminui a produção do seu, por isso que abaixa, certo? Gordura animal é o que deveria escolher. Isso aí. Exatamente. Reinaldo tá certo. Uma coisa que a gente não falou aqui, que é muito interessante, que pouca gente sabe, é que as pessoas têm medo do colesterol, porque o colesterol é um dos precursores da bile, né?

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Então as pessoas dizem que tem que diminuir o colesterol para não ter pedra na vesícula. Gente, a bile é feita justamente para servir como detergente para as gorduras que a gente come. Então a bile tem esse papel de ser o detergente da gordura. Se a gente começa a ter medo da gordura, se as pessoas vão parando de comer gordura e começam a comer muito carboidrato, o que acontece com essa bile? Ela vai sendo menos utilizada e vai ficando armazenada na vesícula.

01:36:30
até virar pedra. Então, gente, o que causa pedra na vesícula não é comer muita gordura, pelo contrário, é comer pouca gordura. Essa bilha não vai ser utilizada, vai ficar lá. Isso é coisa dessas dietas, como é que fala, ocidentais de agora, modernas, que as pessoas ficaram com medo de comer gordura. E aí, o que está acontecendo? Eu estava vendo isso na aula outro dia, o professor falando sobre pedra na vesícula.

01:36:58
Aí eu e meu dedinho, né? Eu sempre levanto meu dedinho, faço as perguntas meio esquisitas, né? Aí eu, pessoal, será que não tem correlação, não? Uma dieta hipolipídica com pedra no vesícula? Aí eu expliquei pra ele esse mecanismo, ele parou assim no meio da aula, falou… Peraí, aí ele foi lá no Google, pesquisou lá, apareceu tanto de artigo, eu falei, ó… Quem sabe, hein, pessoal? Dá uma olhada e depois… Plantou a sementinha, vamos ver se aí continua a pesquisa, né? É.

01:37:28
Deu a nossa hora, Dr. Ciro, a segunda pergunta. Olha, um médico cardiologista, como é a sua, um modelo de uma refeição sua, doutor, num dia, quantas refeições faz e o que come normalmente? Então, ultimamente, quer dizer, nessa última semana, eu estou tentando fazer OMAD uma refeição por dia. Não é todo dia que eu consigo, às vezes eu faço duas refeições por dia, bem variada.

01:37:57
Simples, na lata. Carne, as vezes carne com ovo, as vezes dois tipos de carne. Carne vermelha predominantemente. Isso é a minha, quando eu estou exatamente na carnívora que eu estou agora. Eu não mantenho a carnívora desde 2021. O que eu consumo a maior parte do tempo, seriam carnes, predominantemente, eu vou te falar, que é, no mínimo, por mais uma na época que eu estou mais vadio por assim dizer.

01:38:26
70% ou 80% são só carnes e ovos e aí eu acrescento fruta. Ah Ciro, mas você nunca come um bolo na vida? Não, gente, eu sou humano, eu como. Quando tem um aniversário eu vou comer, quando tem um final de semana, quando eu estou mais estressado acaba acontecendo. Mas isso aí, tenho certeza absoluta que num mês não chega a ser 5% da minha refeição que é de lixo. Tá? Mas, predominantemente, é carne, porque eu entendi, realmente, que o que o meu corpo precisa tá ali.

01:38:57
simples assim. Às vezes é carne na chapa com manteiga, às vezes era uma churrasqueira. Não tem muito mistério. E é isso que me fez apaixonar tanto pela carnívora, a praticidade. Eu fico brincando que desde que eu entrei na carnívora a minha esposa se aposentou da cozinha, porque sempre é comigo agora. Já aprendi até a fazer arroz para filha, porque a filha gosta de arroz, então eu faço arroz e carne. Minha esposa fica fazendo outras coisas quando dá. Às vezes ela faz também. Mas geralmente a minha comida é isso.

01:39:24
E aí podem falar, mas carne é cara, como é que eu vou fazer? Deixe que eu venha na carnívora, eu quase não saio, não como fora. Então se você come fora direto, come um monte de coisa, você deixa de comer, porque você começa a fazer a carne do seu jeito, eu falo, cara, por que eu vou pagar duas a três vezes mais na rua para não estar satisfeito? Eu como em casa, sai mais barato. E como menos vezes também, porque não tem os picos de glicemia, de insulina, com hipoglicemia de rebote, eu consigo comer de duas a três refeições no máximo por dia.

01:39:52
quando eu não tô nesse protocolo que eu tô agora, isso principalmente porque eu treino triângulo, né? Então tem vezes que, pô, no domingo eu pedalo e corro seis horas, né? Corro uma hora e meia num dia, antes eu não era crossfit, eu tô muito ativo e o meu corpo precisa de energia. Mas pra quem tem uma vida normal, você vai ver que com uma refeição, duas refeições no máximo, você fica bem. A maioria das pessoas que entram na carnívora, por mais que não seja atleta, apesar de todos vocês, hoje também praticam muita atividade, não poderiam falar o contrário.

01:40:21
acaba se adaptando com duas refeições, né? E geralmente é uma grande e duas pequenininhas, né? Tipo, hoje eu comi muito no almoço, talvez acabando a live, se tiver algum bife ali, eu vou comer, se não, eu falo, deixa quieta, amanhã eu compro quando eu acordar. É isso mesmo. MV, como é a alimentação? De manhã eu começo com uns quatro, cinco ovos, de manhã cedo. Eu adoro laticínios, né? Minas também não tem como, né? Aqui, comer queijo é quase que uma heresia.

01:40:48
Então eu sempre coloco um laticínio, queijo de manhã e geralmente um iogurte à tarde. Como eu estou visando um pouquinho de hipertrofia agora, eu tenho que fazer uma dieta um pouquinho hipercalórica, né? Apesar de eu não ficar contando calorias, mas eu sei que se eu ficar com duas refeições por dia só de carne, não vou bater, nem o médio assim, nem o meu basal ali vai. Então o que eu faço? Eu como quatro, cinco ovos de manhã, com queijo geralmente.

01:41:15
Aí, engraçado, o ovo não dá tanta saciedade quanto a carne. Então, na hora do almoço eu já sinto fome de novo. Aí eu pego uns dois bifões, assim. E aí de tarde eu tomo mais um iogurte, eu tomo pelo menos uns 200 gramas de iogurte. Às vezes eu coloco um pouquinho de whey protein no iogurte ou não, vai só o iogurte integral. E à noite eu como mais um pouquinho de carne também, faço mais um pratão ali com costela, alguma coisa assim.

01:41:42
Eu tô tentando fazer três, quatro refeições por dia. É muito difícil e eu confesso que eu como sem fome. Porque senão você não bate calorias e não ganha massa magra. Dificilmente ganhar massa magra sem bater calorias. Sem carboidrato bate, dá pra fazer. Dá pra ganhar massa magra sem carboidrato. Com proteína e gordura a gente ganha massa magra. Mas se você não comer proteína suficiente e calorias suficientes, a gente não ganha massa magra.

01:42:09
E eu tô ganhando, já ganhei mais de um quilo e meio de massa magra já em dois, três meses já que eu comecei a malhar mesmo. Meu muquinho tá crescendo, meu muquinho. Maravilha. Devagarzinho tá indo. Só que tem que comer sem fome. Infelizmente tem esse lado chato aí. Eu decidi fazer uma experiência igual ao Ciro, tá? Indo no OMAD, eu tô nessa só. Ciro, eu tô há três meses e uma semana fazendo só uma refeição por dia.

01:42:39
E olha só, o curioso, não quero emagrecer, não é pra isso e não estou emagrecendo. Só pra deixar claro, né, muitas pessoas tentam ter uma má alimentação e forçam a jejum pra emagrecer, não é o jejum que define o emagrecimento, mas sim a qualidade da alimentação. E pra isso, também estou me esforçando pra bater a caloria. E muitas vezes, assim como a MV falou, eu adiciono as calorias através de queijos também, é fácil, né? Adicionar calorias através de queijos, tá? E a maior parte do tempo, 95% é carne, tá? Carne e ovo. Hoje, eventualmente, eu comi 700 gramas de carne.

01:43:08
e um pouco de macaxeira, né, a mandioca. E simples. Ó, Ciro, eu sei, eu não sei como tá a sua hora, mas deu o nosso tempo aqui. Ciro, antecipou aí que tem alguma surpresa, o que é que reserva pra turma, Ciro? Beleza. Então, né, vai ser a… Essa live aí vai ser a primeira vez que eu vou comunicar aí pra galera. Mas assim, às vezes, pegam e vêm, cara, mas quem que é o Ciro que tá falando isso, né? Cara, um cardiologista de Instagram. Cara…

01:43:37
relevância que ele tem? Eu vou escutar o meu cardiologista ali que tem uma cara mais velha, deve ter mais experiência e às vezes a gente fala que vale a pena realmente eu ficar batendo tanto nessa tecla, tentar disseminar, espalhar a palavra, vai ter algum impacto ou não. Aí faz umas duas semanas eu tive a… Quase que eu me emociono até para falar isso ali, mas a gente vê que está fazendo diferença o que eu tô falando e que eu vou palestrar no Congresso de Cardiologia Catarinense.

01:44:06
sobre esse tema agora então assim a galera vai me ouvir não é só qualquer pessoa que está falando e que não tem nenhum nenhum peso a galera vai ouvir eu vou ter que claro que como a gente falou a gente vai pegar muitos medalhões não sei como é que vai ser mas a gente vai plantar uma sementinha ali e alguém vai conseguir ouvir né isso não é só artigo que não vou falar de achismo nada eu tenho exatamente toda já para essa preparadinha qual que é o ponto

01:44:36
baseado só em artigo e as pessoas, de alguma forma, se eu impactar mais um, é mais um ciro ali que vai poder. Então quem sabe, por mais fora da caixa que seja isso tudo, a gente tá, vai ter outro profissional ouvindo, a gente vai fazer diferença. Se eu consigo impactar 10, ele mais 10, vocês mais 10 e mais 10, quem sabe a gente reverte isso, porque tem um lado que é chato falar, mas tem a indústria querendo ganhar em cima. Então a gente tem que lutar.

01:45:05
Conta a cabeça fechada dos colegas que acha que a gente tá fazendo, que a gente é blogueirinho e sei lá o que, né? Não querem repensar, ver se tava certo ou errado. E a indústria em cima também querendo lucrar. Mas era essa a mensagem ali, né? A novidade. Manda link pra gente poder assistir, cara. Por favor, dá um jeito de ter uma transmissão ao vivo. Põe seu telefone lá.

01:45:34
fazendo uma live ao vivo para a gente poder acompanhar? Conta para a gente quando que vai ser, para a gente conseguir assistir essa palestra sua? Certo, é 18 de agosto em Balneário Camboriú, que vai ser o congresso catarênico de cardiologia, onde eu vou estar ministrando então essa palestra, que não é carnívora, é sobre low carb na cardiologia, então vou falar tudo o que a gente falou aqui, esses artigos todos que comentasse, MV, tá tudo já na minha lista ali.

01:46:03
toda a narrativa e minha esposa vai fazer parte também de uma mesa redonda comentando sobre o estudo PURE, que foi o estudo de 2020 que saiu, que foi assim, para quebrar os paradigmas mostrando que o carboidrato aumentava o risco de doença cardiovascular enquanto consumo de gordura não e que ele dizia na conclusão que tinha que ter revisado as diretrizes que tudo que fizeram foi colocar na gaveta. Então a gente vai estar falando nisso ali. Finalmente para quem precisa…

01:46:29
para as pessoas que não querem ouvir vão ser obrigadas a ouvir e vamos ver se a gente consegue mudar um pouquinho da realidade. Nossa, tomara cara, se você conseguir impactar um lá já valeu. Uma salva de palmas para a Doutora. Top, ótima notícia, muito feliz viu, vou dar um jeito de assistir essa…

01:46:55
Essa palestra é sua, você coloca seu telefone lá transmitindo ao vivo para os seus seguidores, por favor. Eu falei a data? 18 de agosto. 18 de agosto, isso aí. Beleza, 18 de agosto. Fala o horário, coloca seu Instagram lá, uma livezinha lá para os seus seguidores acompanharem sua palestra, que eu estou lá firme, com certeza. Vou deixar aqui, a gente vai tentar fazer isso mesmo. Doutor Ciro, Maria Vitória, todos, obrigado pela presença. Cirao, estamos juntos, obrigado e parabéns, tá?

01:47:24
Cara, o que precisar do Atletas LowCarb a gente ajuda na divulgação aí, conta conosco. É isso, muito obrigado vocês aí, foi um papo muito bacana mesmo, sempre que precisarem, estou à disposição e por que precisarem, sempre estou. É um prazer enorme conversar com vocês. MV, beijão, tchau, boa noite a todos, até a próxima. Tchau, tchau.


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