A VERDADE SOBRE: CARNE, PROTEÍNA E SAÚDE RENAL – Episódio #362
Podcast:
Transcrição:
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Olá, boa noite! Hoje é quinta-feira, 27 de julho de 2023, estamos iniciando mais uma live do Atletas LowCarb com um tema que a gente já pincelou muito, mas nunca comentamos de forma mais profunda e direcionada sobre carne, proteína e rins, que é um tema que gera muita polêmica. Do meu ponto de vista, MV, de forma…
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sem muita fundamentação, mas eu entendo as polêmicas, mas vai ser interessante porque a gente está trazendo um bom conteúdo para deixar aqui registrado para quem tiver dúvidas sobre carne, proteína e rins. MV, boa noite. Boa noite, André. Boa noite, pessoal. Tudo joia? Eu acho que esse tema realmente a gente tem que fechar essa caixa de uma vez, abrir e botar um fim de uma vez nesse assunto, porque é muito mito nutricional, tudo sem evidência científica.
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E quando a gente vai ver na melhor evidência científica disponível, a gente vê que não tem nada a ver com as narrativas, né? Então é muito bom essa live de hoje, ela é providencial pra gente fechar de uma vez por todas esse assunto e mostrar que tem nada a ver com as narrativas aí. Olha só, e eu quero deixar registrado, eu acho que foi na última, na penúltima live, a live que a gente fez com a Giselle. Cara, Giselle é casca grossa, é braba. A gente fez duas lives com ela e a Maria Vitória falou algo
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educado aqui para mim, tá? Porque o conteúdo que a gente tem aqui de forma gratuita é a nata, é o que há de melhor. Tá tudo condensado, destrinchado, com resultados práticos, pessoas que tiveram transformações na sua vida e vários profissionais da saúde trazendo aqui conteúdo. Então é algo que dificilmente, inclusive muitos acadêmicos, não conseguem encontrar dentro da universidade. E aqui a gente vai direto ao ponto, trazendo o que há de melhor da evidência, da perspectiva evolutiva e com resultados práticos.
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Confere MV. Exatamente, confere demais, viu, André? O pessoal tem muito desse problema, inclusive nas universidades, não é só entre o público leigo não. Porque também quem acaba passando essas notícias pra frente são os profissionais de saúde, né? Então eles passam pra frente aquilo que eles aprendem lá atrás. E eles têm, esse argumento vem sendo viciado há muitos anos, isso tem sido passado pra frente assim, sem o menor cuidado científico.
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Vamos lá, a gente vai falar sobre carne, proteína e rins. No Instagram, quem tiver com som ruim, venha pra cá pro YouTube, tá? Inclusive a gente vai mostrar uma apresentação aqui com algumas evidências, com alguns artigos. E vamos lá. MV, a premissa. Tem duas coisas que a gente precisa comentar aqui pra acabar com o mito. O mito 1, carne e câncer. Eu entendo, eu ouvi muito tempo da minha vida pra tomar cuidado com o consumo da carne por conta de câncer. Mas o quanto a gente vai investigar na literatura?
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o quanto cada um questiona isso. E a gente vai trazer as evidências aqui. Um outro ponto, MV, proteína e sobrecarga renal. Todo mundo, eu acho que já ouviu falar isso, tem um certo receio de comer carne, proteína e sobrecarga renal. E a gente vai falar com profundidade sobre esses dois temas. Confere, MV? Confere. Olha só. Vamos lá. Quem tiver dúvidas, coloca aqui no Instagram ou no YouTube, tá? E antes de começar, queria fazer aquele pedido gentil.
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Se você conhece alguém que tem medo, que fala mal da proteína, que tem minha proteína, compartilha aqui com essa pessoa, seja profissional da saúde, seja um leigo, seja alguém que precisa melhorar a saúde e comece aqui a seguir, tá? O Instagram, a MV, assina o canal do YouTube também, tá? Se você quer boa informação com a melhor ciência, aqui é o local, tá? Vamos lá. A gente fez aqui uma mini apresentação. Carne, proteína e saúde renal.
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para a gente ir direto ao ponto, trazendo o que há de melhor evidência. Antes, antes, eu vou tirar aqui a tela. MV, deixa eu tirar aqui a tela. Quando a gente fala em melhor evidência, o que significa? Porque existem vários níveis de evidência. Então, só para quem estiver aqui com a gente seguir a mesma linha. O que significa melhor evidência? Então, gente, existem tipos diferentes de estudos científicos, tá? Os estudos científicos não são todos iguais e eles têm níveis, eles têm uma hierarquia.
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de qualidade de evidência. Então tem coisas, por exemplo, opinião de especialistas que isso não é evidência científica, pode virar um artigo. Por exemplo, se eu tenho uma opinião e eu sento, escrevo ali um capítulo, eu escrevo ali um artigo, eu posso publicar aquilo numa revista científica. Ele vai ser um artigo científico, mas ele é de boa qualidade? Não, porque é minha opinião.
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não reflete necessariamente os fatos reais, entende? E muita gente, cada um, tem uma opinião. Tem gente que tem opinião coerente com os melhores artigos e tem gente que tem opinião que tira de lugares que a gente nem imagina. Então, você tem níveis de evidência, por exemplo, que são muito utilizados hoje, principalmente para poder criar essas narrativas, que a gente sabe que algumas têm interesses comerciais, que são estudos observacionais.
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que são estudos chamados estudos de coorte, que eles observam, né? Eles pegam ali uma determinada população e vão observando essa população ao longo do tempo. E ali você tem várias variáveis ali que eles vão observando, só que elas têm várias, vários vieses ali entre elas, né? Então…
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Vamos supor, você pega uma população e essa população come fast food, alguns fazem atividade física, outros não, e estão levando suas vidas ali, né? E eles vão, como é que eles vão fazer nesse controle? Como é que eles vão controlando ou tentando pelo menos observar o que essas pessoas estão fazendo? Por meio de questionários, que são chamados questionários de frequência alimentar.
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Então esses questionários são passados para as pessoas responderem. Só que aí, gente, tem umas coisas que são muito bizarras, mas muito bizarras. Por exemplo, eles pegam essas pessoas para responder um questionário a cada seis anos e perguntam para essas pessoas o que elas comeram no último seis anos. Você mal lembra o que você comeu semana passada.
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E esses questionários tentam ali, de forma estatística, conseguir chegar num número que tem a ver com o que essas pessoas comeram. Eu já respondi a esses questionários na faculdade, a gente tinha uma matéria só para aprender a fazer isso. Gente, é bizarro, bizarro, assim. Eles colocam lá quantas vezes na semana, nos últimos anos, você comeu macarrão. Quantas vezes por dia, nos últimos anos, você comeu não sei o quê. Você tem que fazer uma ginástica mental para tentar responder o tal do questionário.
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Isso daí é um experimento científico? Não! Você não pegou pessoas e controlou, você não entregou pra ela o que ela tava comendo, você realmente não garante que a pessoa tava fazendo aquilo. Você perguntou pra ela, você não sabe se ela tá mentindo, se ela tá falando a verdade, se ela esqueceu, se ela tá fazendo conta errada, você não tem como saber.
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Você só tem como agora levantar hipóteses. Então pode ser que algum alimento que essa pessoa está comendo pode estar relacionado com alguma coisa. Mas é uma mera hipótese. Você não tem como cravar o que foi, porque não é um experimento científico. Você não controlou, você não garantiu que aquela pessoa estava realmente fazendo aquilo. Quantas vezes, exatamente quantas vezes por dia, por semana…
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não sabe então ele é um estudo meramente um levantador de hipóteses. E o que acontece? Você tem aí no meio vários vieses ocultos. Então, por exemplo, pessoas que comem carne geralmente são pessoas que não preocupam muito com a saúde.
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Porque hoje, quando uma pessoa fala assim, não, vou melhorar minha saúde, o que que… Primeira coisa que vem na cabeça dela, né, de tanto escutar essas influências externas, o que a pessoa pensa? Tem que diminuir a quantidade de carne, tem que diminuir a quantidade de gordura, logo pra eu ser uma pessoa saudável, eu agora tenho que comer menos carne e segurar gordura. E tem que comer o quê? Coisas integrais, grãos cereais integrais.
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É isso que é pregado hoje como uma coisa fit, né? Então a pessoa já sai logo procurando pão integral, barrinhas e cereais, macarrão integral, essas coisas, né? Então é isso que é colocado na cabeça da população. Logo, pessoas que não estão muito aí para saúde, o que elas fazem? Elas bebem, geralmente elas podem fumar.
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Elas comem carne, elas não estão nem aí, então comer carne é bom, eles não gostam de carne, então a pessoa bebe, come carne, muita gente dirige bêbado, é aquela pessoa que não está nem aí, bebe, vai dirigir. Sedentária. Sedentária, que come fast food, então a vida dela é uma zona e não faltam exemplos disso, a gente sabe que hoje tem muita gente assim. Então essas pessoas desse jeito, elas também são colocadas nos estudos.
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essas pessoas entram nas populações dos estudos observacionais. E aí, o que acontece? No final das contas, eles relacionam coisas com coisas. Mas é impressionante como que a carne vermelha sempre leva a culpa de tudo. O cara bebe… Detalhe, tem um estudo que é bizarro. O cara bebe, fuma, é diabético, é hipertenso, é obeso, e no final das contas é a culpa da carne vermelha.
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Aí depois de não sei quantos anos o cara fica com câncer, aí aparece câncer. Aí ele fala, é a carne vermelha. Tá, mas vocês estão ignorando tudo que o cara comia? Tudo? O cara comia fast food, comia carne ultraprocessada, não fazia atividade física, fumava, bebia, era diabético ou hipertenso? De onde vocês tiraram que a culpa é da carne vermelha?
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Entendeu? E tem um estudo que é bizarro, que eles fizeram um estudo que não foi randomizado e aí eu preciso explicar para vocês o que é a randomização. A randomização é o sorteio dos participantes do estudo. É como você pegar… Maria, só para fazer o link, MV, a partir do momento que um estudo observacional desse grande sugerir uma hipótese, o que é válido, mas não estabelece causa e efeito, ele precisa ir para o segundo estágio, testar, exatamente, ir para onde a MV está explicando, né? É, que é ir para um estágio de teste.
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A gente precisa verificar se é verdade. Então, como você falou, se você jogar duas bolas de mesmo peso do alto de um prédio, de pesos diferentes, uma bola pequena e uma bola grande, você vai soltar as duas do alto do prédio e você está falando que as duas vão chegar ao mesmo tempo no chão? É isso que a lei da física fala? Então vamos lá, você vai subir lá no alto do prédio, vai pegar uma bola de boliche e uma bola de sinuca.
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Duas bolas pesadas, mas de massas diferentes. Você vai soltar as duas e vai ver que as duas vão chegar no chão ao mesmo tempo. Aí você fala, quanta a teoria está provada? E pra tudo na ciência é assim. Pra você…
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provar uma hipótese, você tem que ir lá e testar, você tem que subir lá no alto do prédio e soltar as duas ao mesmo tempo para ver se aquilo vai acontecer. E na saúde é a mesma coisa. Então, se você está falando, aí então, carne vermelha é a causadora do câncer, vamos ver, então, vamos testar, vamos pegar pessoas, vamos colocar pessoas comendo carne e pessoas que não comem carne e vamos ver… Controlar a limitação. É, vamos controlar, vamos garantir que essas pessoas realmente estão comendo isso aqui e vamos ver ao longo do tempo.
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se isso vai ser verdade, só que esse tipo de estudo é muito caro, muito, muito caro, porque você não aparece um câncer numa pessoa em uma semana, duas semanas, é anos, não tem como você pegar, é muito difícil você pegar um grupo, randomizar e botar um grupo que come só carne, outro grupo que não come carne, é muito caro isso. Mas a gente tem, MV, um fato favorável.
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que é os observacionais que dão a… Não, é o ponto de vista evolutivo. Cara, a espécie humana sempre priorizou carne e é desconhecido os povos caçadores-coletores que basicamente comiam carne e tem incidência de câncer. Não, calma, nós não chegamos lá. Nós não chegamos lá. Tem como a gente provar isso pelos próprios estudos observacionais, pelos critérios de Breadford Hill. A gente consegue provar isso e eu vou explicar para vocês. Então, gente, olha só. Eu estava falando daquele estudo lá que fizeram grupos sem randomizar.
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eles não sortearam os participantes e no grupo que consumia carne vermelha, era o grupo que tinha mais obesos, diabéticos e hipertensos. Que coisa! E foi justamente o grupo que teve mais câncer no final. E que por si só a obesidade, o diabetes já aumenta o risco de câncer. É, a resistência insulínica que está por trás de tudo isso. E a gente sabe que não é carne que causa resistência insulínica não. Ao contrário, as pessoas revertem comendo mais carne.
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exatamente comendo ou então só carne, que é o meu caso, a gente consegue reverter a resistência insulínica. Então, gente, o que acontece? Aí agora voltando, que a gente está falando com o André aqui agora. Os próprios estudos observacionais, eles não podem inferir causalidade. Então você não pode dizer que uma coisa causa outra com base num estudo observacional. Mas, porém, contudo, no entanto, se esse estudo observacional dá um resultado negativo.
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Ou seja, se ele fala assim, carne não está nem correlacionada com isso, logo, se ela não está nem associada, como que ela pode causar? E aí, para ilustrar isso, a gente trouxe uns dados na live que a gente fez com o Dr. Ciro, cardiologista, que a gente mostrou duas notícias bem recentes. Uma mostrando que nos últimos anos a incidência de internações por infarto aumentou 150% ao mesmo tempo que o consumo da carne diminuiu.
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drasticamente nos últimos anos. Então, cara, a gente vê isso no Brasil. E outra coisa, André, existe um negócio chamado critérios de Breadford Hill. O Breadford Hill foi um cara que ele estudava muito essas associações entre variáveis nos estudos. E ele definiu ali, tem 9 e tem um de 11, são mais ou menos 11 critérios que falam se aquela associação realmente é forte ou não.
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Então só pra vocês terem uma ideia, a associação de cigarro com câncer de pulmão é muito, muito forte. E um dos critérios de Breadford Hill, que geralmente é o que bate o martelo mesmo, é o critério da dose resposta.
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O que é isso? O que é dose e resposta? Se você tem uma dose maior do agente causador, logo a resposta também tem que ser maior ou mais rápida. Ou seja, se você está falando que cigarro causa câncer, quanto mais o cara fumar, maior vai ser a probabilidade de ele ficar com câncer, maior vai ser o tamanho ou a rapidez da coisa acontecer. Isso é a dose e resposta. Ou seja, quanto maior a dose, maior a resposta. E isso não acontece com a carne.
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não acontece com a gordura saturada e não acontece com os ovos. Outro dia saiu um estudo, saiu na veja inclusive, um estudo correlacionando ovo com diabetes, que era as pessoas que consumiam um ovo por dia tinham maior chance de ter diabetes. Eu falei dose e resposta mata isso rápido, porque já tem vários outros estudos mostrando que quanto maior o consumo de ovo, menor…
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era incidência de diabetes. Ou seja, se você aumenta a dose, ou você aumenta a ingestão de ovos no dia, a chance da pessoa ter diabetes é muito menor, porque a pessoa que come mais ovos, ela vai ter mais saciedade, ela vai estar comendo mais proteína, ou seja, ela vai estar comendo menos carboidrato, menos produto ultraprocessado. E detalhe, tem estudos que consideram o ovo que está na massa do pão que a pessoa está comendo como o ovo.
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Então se o cara na verdade está comendo pão, ele considera que aquilo é um ovo, porque aquele pão levou um ovo na massa. Então, gente, é esse o nível de ginástica que eles fazem quando o assunto é culpar ovos, carne vermelha e gordura saturada. É esse o nível da confusão que eles arrumam para poder arrumar um culpado que não seja a farinha e o açúcar, entendeu?
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E aí precisa testar e aí chega no ensaio clínico randomizado. O ensaio clínico é um tipo de estudo de teste laboratorial que é controlado. Um grupo de pesquisadores seleciona, pega um grupo grande de voluntários, e aí esse grupo grande, MV, como funciona a randomização para testar a hipótese? A randomização, gente, ela é um sorteio aleatório, tá? Então a pessoa quando ela entra no estudo…
16:21
Aí você tem que saber se ele é cego, se ele é duplo cego, triplo cego, ou seja, se o pesquisador sabe quem está em cada grupo, porque isso também influencia. O pesquisador não pode saber. A pessoa que está ali aplicando o estudo, ela também não pode saber quem é quem. Quem está recebendo placebo, quem está recebendo o que está sendo testado, o pesquisador também não pode saber.
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A pessoa que está participando do estudo também não pode saber, porque senão você muda o resultado do estudo. Não pode, então ele tem que ser, que a gente chama de ser um estudo cegado. A pessoa que está participando não pode, e se for duplo cego, o pesquisador não sabe, aí tem triplo cego. Quanto menos gente souber quem é que está participando de cada coisa, quem está recebendo qual a intervenção.
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Melhor. Afinal de contas, o pesquisador, quando faz um teste desse, ele não quer provar a sua ideia, ele quer testar para saber a real causa e efeito. Exatamente. O verdadeiro cientista, né? O verdadeiro cientista não toma partido. Ele não é uma briga de torcida ali, ele não quer provar uma coisa, ele quer ver se aquilo corresponde à realidade. O verdadeiro cientista, o cara que é honesto…
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ele faz isso, pra ele não interessa quem tá certo e quem tá errado. O cientista, ele tem uma busca pela informação, pela verdade, pela verdade científica. Então, quando a pessoa entra no estudo, ela é sorteada, tem uma pessoa que tá de fora, que sabe tudo que tá acontecendo, mas essa pessoa que tá de fora não é o cientista e eles prezam muito por isso, tá? Então a pessoa, ela entra, ela é sorteada e no final das contas quem entende de estatística sabe que vai cair ali bem parecido mesmo.
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Aquele bem equilibrado é como você tá igual quando a gente faz teste de amostra em laboratório que você precisa é me fala homogeneizar amostra que você coloca ela no liquidificador bate para para as amostrinhas ficarem todas iguais é a mesma coisa só que você tá fazendo isso com gente você tá sorteando pessoas ali então isso garante que não vai ter diferença entre um grupo e outro que o meu a mesma quantidade de diabético e hipertenso vai estar num grupo vai estar no outro.
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Porque um grupo vai sofrer intervenção, o outro grupo vai ser o grupo controle. Então, eles têm que ter amostras iguais.
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Entendeu? Por exemplo, você quer fazer uma amostra, você quer fazer um teste com chocolate, você quer ver se o chocolate reage em tal substância. Você vai pegar o chocolate, vai bater, aí você vai pegar um pouquinho daquele chocolate, vai pingar nele um negócio e vai pegar um pouquinho daquele mesmo chocolate, vai pingar nele um outro negócio. E você quer sair, você quer ver o que vai acontecer, o que vai reagir ali. Então a mesma coisa, você tem que pegar um grupo. Olha só, desculpa, MV, atrapalhar, interromper, mas ó, comprimido.
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teste de remédio. Se eu não me engano e me ver, só 10% das medicações são superior a placebo. Ou seja, comprimido, um exemplo hipotético, quer testar se o analgésico funciona. Então pega aí 20 pessoas, por exemplo, que estão com crise de dor de cabeça e sorteia para dois grupos. Um grupo vai receber um comprimido placebo, ou seja, não tem efeito nenhum, é basicamente um pouquinho de amido, alguma coisa e não tem efeito de nada, e outro grupo vai receber a medicação real que quer ser testada.
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só 10% se eu não me engano das medicações são superior a placebo. A maioria é igual, os resultados são iguais. Logo… Existe, André, o efeito placebo, que em um dos últimos cursos que eu estava fazendo sobre saúde baseada em evidência, o efeito placebo é em torno de 6%, mais ou menos. Olha aí, eu entendo. É o efeito placebo. A pessoa achando que está sendo tratada, ela vai ter um efeito bom, entendeu? Chega em torno de 6%, que é o efeito placebo, por aí.
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Então você tem que ver o que? A diferença estatística entre um e outro. Então se o placebo está dando uma melhora de 6% e o medicamento está dando uma melhora de 7%, vai ser 1% só melhor que o placebo? Cara, vamos combinar, né? Então a gente tem que ter esse olhar crítico e para isso não adianta você ler a matéria da revista. A matéria da revista, ela não vai te contar isso. A matéria da revista vai contar o que eles querem passar.
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Você tem que aprender a ler o artigo científico, ter senso crítico e colocar, ler o negócio e falar, mas não estou falando disso aqui não. Outro dia eu peguei um sim, a menina me mandou, está falando isso aqui, eu peguei, mas isso que ele está falando não está aqui não, não me deu isso não. Mas se você não quiser ir na fonte buscar o artigo científico, não se preocupa que a gente está trazendo aqui para vocês. A gente está trazendo aqui para vocês. E aí o André vai mostrar aqui as evidências e quem quiser correr atrás, é só jogar no Google que aparece todas. E aí tem algumas questões.
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A MVJ deixou claro aqui, existe o estudo observacional, ela deu um exemplo de como funciona, e aí eles sugerem a hipótese, e essa hipótese precisa ser testada, ela vai para um nível hierárquico um pouco superior, que é um ensaio clínico randomizado, que ele mostra uma causalidade, e aí é um nível superior, um ensaio clínico randomizado é mais forte do que um estudo observacional, só que acima do ensaio clínico randomizado também tem… As meta-análises, né?
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A gente tem as meta-análises e as meta-análises de ensaios clínicos randomizados, porque a gente pode ter meta-análise de observacional e a gente pode ter meta-análise de ensaios clínicos randomizados. Ou seja, o que é a meta-análise? Ela pega vários ensaios, vamos supor, se ela for uma meta-análise de ensaios clínicos, ela vai pegar vários ensaios clínicos sobre aquele mesmo assunto, vai fazer uma análise estatística daqueles artigos para ver se esses artigos estão tendo respostas.
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parecidas ou não, se as respostas são muito divergentes ou se as respostas estão sendo muito parecidas. E aí quando você analisa a meta-análise, você consegue bater o olho e falar, opa, ela meio que fecha o assunto, ela vira e fecha aquele assunto e fala, ó, não tem mais o que discutir. Ou então, ó, as evidências são muito, muito vagas aqui ainda, não tem como a gente bater o martelo. Mas sobre esses assuntos que a gente trouxe aqui hoje…
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Vai bater o martelo. Vai bater o martelo, como? Por mais que você acredite muito, assim como eu, assim como a Maria Vitória, a gente passou anos, décadas ouvindo, evita carne, tenha medo da gordura, vai sobrecarregar rins, a carne causa câncer, mas a gente, quando questiona, o que é que a melhor evidência fala? E aí a Maria Vitória já deixou bem explicado como funciona as evidências. Então se aquele seu médico amigo, médico favorito, aquele influencer, aquela pessoa
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Evita proteína porque sobrecarrega rins. Evita a carne porque causa câncer. Pede para ela vir aqui assistir. Ou então, pede a ela o artigo científico, um ensaio clínico randomizado, uma revisão de ensaios clínicos, por exemplo, para saber a relação causal, porque a gente vai mostrar os artigos aqui, tá bom? Para você ter segurança na hora de tomar uma decisão. Vamos lá. Vou compartilhar aqui a tela. Para quem tiver no Instagram, parece que está rolando um eco, pode vir para o YouTube, o link está aqui. A gente vai mostrar aqui…
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alguns artigos, tá? Sobre carne e câncer, MV, a gente já pincelou em outros momentos sobre carne e câncer. Existe uma filosofia, uma ideologia muito forte por trás de um movimento que prega não comer carne e a gente não quer entrar nesse mérito, tá? A gente quer entrar no mérito da evidência. O que é que a boa ciência diz? O que é que a melhor evidência diz? Então, quando a gente vai na literatura, olha só que curioso. Não é exagero falar isso.
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Mas os maiores estudos já publicados sobre carne e câncer estão aqui para você ver o que a ciência diz. Os maiores níveis de evidência. Não só em nível de evidência, mas de populações estudadas. Porque um estudo vai ter 5 pessoas, 10 pessoas ou 20 mil, 30 mil pessoas. Então os maiores estudos estão aqui. MV. Vamos lá. Passando aqui, um ensaio clínico randomizado. Não, uma revisão sistemática e meta-análise.
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Olha só, a conclusão está aqui, a gente vai comentar brevemente, mas o artigo está aqui, basta você chegar no Google e lá no PubMed e colocar o título do artigo ou pesquisar pelo DOI que está aqui, tá? Lá em cima tem aqui o DOI, coloca lá que você vai direto no artigo. A conclusão. E o tradutor, hoje ele traduz tudo, né, André? É só jogar no tradutor Google, você joga o link lá que ele traduz o artigo todinho, gente, é muito fácil. E aqui, o título aqui em cima, tá? É justamente o título traduzido do artigo.
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A conclusão, a magnitude da associação entre consumo da carne vermelha e processada, imortalidade por todas as causas e desfechos cardio metabólicos adversos é muito pequena e a evidência é de baixa certeza. Ou seja, esse grandioso estudo está mostrando que não tem relação causal. É uma meta-análise. É um altíssimo nível, MV. É um altíssimo nível e essa meta-análise mostra…
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que quando você junta todos os estudos ali e faz uma análise deles, a certeza de evidência é muito baixa. Ou seja, você não consegue provar que carne cause…
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pelo menos nesse caso aqui, nada não. Nesse caso aqui é para todas as causas cardio-metabólicas, desfechos cardio-metabólicos. Então mostrou que não teve nenhum desfecho, ou seja, ninguém morreu, ninguém infartou, desfecho primário. Então quando você está falando ali de outcomes, são desfechos, né? A pessoa morreu, infartou, teve AVC? Não. Então ela mostrou que nesse caso aqui não tem evidência que carne está causando isso.
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Logo, não é honesto afirmar que carne causa câncer. Mas vamos para um segundo estudo. Uma outra revisão sistemática e mental análise. Conclusão, os possíveis efeitos absolutos do consumo de carne vermelha processada na mortalidade e incidência do câncer são muito pequenos e a incerteza das evidências é baixa ou muito baixa. Indo na mesma linha do grande estudo anterior.
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Esse estudo aqui, ele mostra justamente aquilo que eu falei, que é a dose resposta. Olha só, a redução da carne vermelha e da carne processada diminuiu os níveis de câncer? Porque se carne causa câncer, então reduzir carne deveria reduzir câncer? Então, olha aí, o que esse estudo mostrou? Que a redução de carne vermelha e de carne processada…
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não reduziu o câncer, ou seja, é a dose resposta do Breadford Hill mostrando mais uma vez que se não tem associação não pode ter causalidade, se a resposta da dose foi diferente, ou seja, se você reduziu, mas a doença não reduziu.
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É muito fácil a gente ver isso, você não precisa nem fazer um estudo grande, é só você ver os gráficos de consumo de carne e ver os gráficos de aumento de câncer e outras doenças. Você vê que cada vez mais as pessoas reduzem carne vermelha, reduzem gordura animal, e as doenças crônicas só continuam aumentando. Então, se um está descendo e o outro está subindo, como é que pode estar causando o outro? Terceiro.
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Uma outra revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. A MV deixou bem claro que um ensaio clínico randomizado é um estudo de alto nível que mostre uma relação causal. E essa é uma revisão sistemática. Ou seja, de todos os estudos que testaram essa hipótese, qual foi a conclusão? Evidências de baixa a muito baixa certeza sugerem que dietas restritas em carne vermelha podem ter pouco ou nenhum efeito sobre os principais desfechos cardiometabólicos e
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mais um MV. Até os ensaios clínicos randomizados, que são os experimentos científicos, mostram também que não tem causalidade.
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Olha só, não é só falar, mas a gente está mostrando aqui a evidência, tá? Vamos lá para o quarto estudo, que é uma outra revisão sistemática e metanálise. Conclusão, evidências de baixa ou muito baixa qualidade sugerem que padrões alimentares com menor consumo de carne vermelha e processada podem resultar em reduções muito pequenas nos resultados adversos cardio metabólicos de câncer. Ou seja, é pífio, não mostra uma relação causal, não é certeza.
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Exatamente, são aqueles estudos observacionais que as pessoas ficam fazendo, né? Com vários vieses de confusão. E esses estudos, eles são ótimos para não ter resultado nenhum, mas concluir que é a carne que está causando alguma coisa, né? Só que na hora que você pega, estatisticamente, que é uma coisa, gente, é você ficar lendo conclusão de estudo. Existe um negócio chamado spin. O que é o spin? O spin, né? Aquela… o giro. É o giro que o autor do estudo dá.
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no resultado, na escrita dele da conclusão, mudando o resultado que foi o resultado real. Então o resultado real do estudo é 1. Na hora que você vai lá escrever a conclusão, você escreve outra coisa. Gente, vocês sabiam que 80% dos estudos científicos têm um espinho no resultado? Vocês sabiam disso? 80%! O resultado numérico é uma coisa, o que o cara escreve lá na conclusão é outra.
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Mas não tem nada disso aqui. Na hora de você ver a diferença estatística entre os resultados, você faz a mesma coisa.
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não tem como o cara concluir isso aqui. Parece questão do Enem, lembra aquelas questões de vestibular? Sério, parece aquelas questões de vestibular que eles colocam o resultado, e você fala, mas não tem como ser isso aqui. E aí, vocês saibam disso, 80% dos resultados, das conclusões dos estudos científicos, elas têm um spin. Então, a gente, a primeira coisa que vocês têm que fazer, quando vocês pegarem um estudo científico, não é ir na conclusão, não é ir no abstract, é ir na metodologia.
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Você tem que ver como que o estudo foi feito, primeira coisa que você tem que ler, metodologia do estudo. Na metodologia você já sabe o que o cara fez, aí você sabe se você continua lendo ou não. E ainda tem um ponto importante, sabe, que é olhar o conflito de interesse, para saber se alguém está financiando.
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Exatamente. Quando eu vejo estudos falando bem do óleo de soja, falando mal da carne, falando bem da aveia, esses aí eu nem vou na metodologia, eu já vou direto lá no conflito de interesse. Aí na hora que eu olho lá, conflito de interesse, fulano de tal agradece, eu não sei quem que ajudou financeiramente o estudo, aí eu falo assim, valeu, tem mais o que fazer, nem lei, nem lei, não dá gente. Estudos financiados, eles são financiados para dar o resultado de quem está pagando.
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Entenderam agora como funciona? Vamos passando aqui.
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Mais um, olha só, é um mix de métodos de revisão sistemática. Conclusão, evidências de baixa certeza sugerem que os onívoros são apegados à carne e não estão dispostos a mudar esse comportamento quando confrontados com efeitos potencialmente indesejáveis à saúde. Ele mostra a questão comportamental, mas não mostra uma relação causal de carne, câncer e doença.
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E até hoje não tem nenhum estudo que prova causalidade, reparou? Todos os estudos que eles usam para poder tentar incriminar a carne são sempre observacionais. Sempre os observacionais com uma associação pífia que eles falam, tá vendo? Carne está associada. Essa é a palavra. Carne está associada com seu que… Gente, vocês já repararam que água está associada com tudo? Água você pode associar ela com qualquer coisa, porque todo mundo toma água.
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tá associado com câncer, água tá associado com acidente, carro, porque todo mundo toma água. Então se alguém quiser culpar a água é muito fácil. Você começa a pagar um monte de gente pra falar a água é a água, é a água que é culpada. E aí uma mentira repetida mil vezes vira verdade. Porque a água está presente em todos os cenários. Eu não conheço ninguém que não toma água. Você conhece? Então você pode botar a culpa na água, só que é tão óbvio que ninguém faz isso.
32:33
Agora, a carne, magicamente depois que a indústria alimentícia começou a vender muitos grãos, óleos vegetais e coisas correlacionadas, a gente começou a ver lá na década de 70 uma criminalização da carne numa escala tão grande que a mentira passou a ser verdade. E aí alguns cientistas, que isso está na alma do cientista de falar, então vamos ver, então.
33:01
Então vamos ver se é verdade. Aí os caras começam a mostrar esses artigos falando olha não tem evidência que suporte essa afirmação de que carne cause alguma coisa e não tem. Só tem o que eles chamam de estudos observacionais que são esses estudos fracos cheios de viés que você põe a culpa no que você quiser. Isso é perfeito. Inclusive, pra gente…
33:25
refletir um pouco sobre isso a gente ouve o tempo todo para evitar carne, não exagerar na carne, sobre rins e câncer, a gente vai falar sobre rins já já, tá? Mas câncer e a gente ouve e acaba acreditando nisso. Olha só, a gente trouxe o que há de maior nível de evidência, tá aqui, tá comprovado. Isso aqui é o supra-sumo de evidência, gente. Isso aqui é o supra-sumo de evidência científica e vocês podem procurar, procurem, vai lá no PubMed, vê se vocês acham um…
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ensaio clínico ou metanálise ou revisão sistemática que bate o martelo e fala não é a carne tá aqui não tem na hora que você vai na melhor evidência é isso aí que elas falam é o que o André tá mostrando aí e olha só e muitas pessoas são desencorajadas a seguir uma abordagem com não é nem hiper proteica tá é comer comida de verdade na quantidade adequada porque tem medo e aí eu tô falando isso porque recentemente me ver uma mulher entrou em contato
34:20
com esteatose hepática, resistência insulínica, com obesidade, mas ela não comia carne porque o pai dela tinha morrido de câncer e comia muita carne, olha só. E aí ela cresceu ouvindo isso, acha que a carne, olha só, ela não come carne e sua saúde é toda avacalhada. Só que provavelmente, eu não entrei a fundo, provavelmente é uma hipótese, o pai talvez bebesse muito, talvez fumasse.
34:44
talvez fosse sedentário, talvez comece com certa regularidade, uma dieta equilibrada, com fast food, tá? E ela só pegou a carne. E aí pessoas são desencorajadas a melhorar a alimentação com medo de algo que não é comprovado, né? Exatamente, é aquilo que eu falei, né? A mentira é repetida mil vezes que vira verdade. Você vê que, igual todo mundo fala, carne causa problema renal. Todo mundo tem medo de comer carne, todo mundo tem medo de comer proteína por causa do dano renal. Cara, vai em qualquer hospital.
35:13
tem diálise, onde estão lá os pacientes renais. Vai lá e pergunta, faz um espaço que nem bobo lá perguntando aqui, você comia muita carne? Quanto de carne você comia? Mas também pergunta para eles quanto de pães, massas, bolos e açúcar eles comiam. Vocês vão perceber que praticamente todo mundo que está lá é diabético. Não tem ninguém no setor de diálise que fazia dieta carnívora ou que comia muita carne.
35:42
Todo mundo que está lá é diabético. Todo mundo que está lá está lá por excesso de açúcar. Oi? E ou hipertenso também. Ou hipertenso. Gente, o problema todo, não sei se o André vai abrir esse espaço aqui agora, ou se ele vai abrir no final. Mas o problema todo tem nada a ver com carne. Tem a ver com síndrome metabólica. A gente vai chegar lá, MV. Vamos lá. Vou falar e fazer igual a João Kleber. Brasil, Brasil. Segura aí, MV. Segura aí, segura aí. Mais um grande estudo, tá?
36:11
Quem estiver no Instagram, venha para o YouTube que a gente está mostrando alguns artigos aqui e ainda tem mais para a gente mostrar, tá? Então se você quer o que há de melhor de evidência, está sendo mostrado aqui. E esse é o último estudo, acho que é o sexto ou sétimo do que a gente está mostrando aqui, que é um grandioso estudo que constatou. Olha só, o título do estudo, a ingestão total de carne está associada à expectativa de vida, uma análise de dados transversais de 175 populações contemporâneas, da atualidade.
36:41
Ou seja, esse estudo constatou que pessoas que comem mais carne vivem mais. Mais uma vez, aquele papo da dose resposta. Se carne causasse qualquer coisa, quem comia mais carne era para estar mais doente. Só que não. Na hora de você ver as populações que comem mais carne estão menos doentes. Algo errado não está certo. Eu, pelo menos, depois que passei a comer só carne,
37:09
Todas as doenças que eu tinha desapareceram, nenhuma piorou não, pelo contrário, só melhorei. E você, André? Depois que você começou a comer mais carne. Olha só, desde 2015 eu não tenho dor de cabeça, gripe, rinite, asma, cara, sumiu, sem remédio. E os quilinhos também, né André? Os quilinhos foram embora sem dificuldade de fazer uma boa manutenção do peso corporal e comendo bem, sem passar fome nem contar calorias. Exatamente.
37:37
Olha só, e… Estou aqui hoje com duas refeições só, até agora. Comi quatro ovos no café da manhã e uma posta de salmão assim maravilhosa agora no jantar. Lindo demais. Mas o ovo… Quatro ovos, mas recomendam só um, né? Por dia, um ou dois, alguma coisa. É, se você quiser ficar diabético, aí você come só um. Agora, se você não quiser ficar diabético, você come quatro. Que quanto mais ovo você come, menos diabético você fica, entendeu?
38:03
Olha só, a gente trouxe o que há de maior nível de evidência sobre carne e câncer e esse mostra que esse estudo, que quem come mais carne vive mais, é claro que não, quanto mais carne comer vai aumentar a expectativa de vida. Na verdade, é que não há razão para evitar o consumo da carne. Essa é a questão. As pessoas vêm reduzindo o consumo da carne e vêm piorando a saúde. Quem come na quantidade adequada tem melhor saúde. Mas olha só, a gente veio por um caminho que a evidência científica está comprovada. Está aqui. Cara, é incontestável, é indiscutível.
38:31
Você pode não acreditar, mas aí nosso trabalho está feito aqui. O maior nível de evidência está aqui. Uma outra perspectiva é o que a pessoa quiser discutir com a evidência, né, André? Se a pessoa já quiser discutir com a realidade, aí não precisa fazer mais nada. Um outro ponto que a gente pincelou no começo, do ponto de vista evolutivo, MV, a espécie humana sempre priorizou o alimento da caça, sempre priorizou caça. Boa parte dos povos caçadores coletores obtinham a maior parte das calorias de gordura.
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e proteína, ou seja, mostrando que sempre priorizou caça. E quando a gente olha povos caçadores-coletores, antepassados quanto da atualidade, que consomem mais carne, cara, não tem evidência de surgimento de câncer, de epidemia de câncer, de infarto, doenças cardiometabólicas. Não tem. Tá na atualidade, né? Não, cara, é um outro nível de evidência também, né? É, inclusive, André, os inuites, né, lá, os povos lá do Canadá, né, os esquimós, os inuites.
39:29
Eles também eram uma população que comiam muita carne. Aliás, eles eram carnívoros, porque lá onde eles viviam, lá era neve o ano inteiro. O verão é neve, o inverno é neve, tudo é neve. É um deserto de neve. Lá praticamente não tem plantas, as plantas que tem lá são aqueles pinheiros, assim, muito escasso, muito espaço. Então eles viviam a base, a dieta deles era carne de foca, carne de baleia, peixe e caribu, que era a rena, tipo aquelas renas do Papai Noel, era tipo aquilo, que eram os bichos que eles matavam também para comer.
39:59
E aí o governo do Canadá teve a brilhante ideia, e até então aquele povo lá gente não tinha nada de doença crônica, não existia infarto, não existia obesidade, não existia diabetes, não existia nada. Era uma população extremamente saudável com uma dieta que era quase zero carboidrato, tá? E aí o governo do Canadá teve a brilhante ideia de levar para lá as diretrizes nutricionais.
40:24
E aí começaram a levar grãos e cereais para um povo que nunca tinha comido grão e cereal na vida deles. Eles comiam só carne. Aí começaram a levar as diretrizes nutricionais para lá. Adivinha o que aconteceu? Adivinha o que aconteceu? De poucos anos para cá já começaram os casos de diabetes, obesidade, resistência sulínica. Já começou tudo lá naquela população. Inclusive…
40:48
apresentação que o governo montou, que é um iglu, que fizeram a pirâmide, a pirâmide nutricional, aquela pirâmide alimentar, com o iglu dos caras. Desenharam o iglu dos inuítes e a base do iglu era grãos e cereais. Cara, que pode, viu? É muito bizarro. Inclusive aumentou a incidência de carie, olha só. Eles nunca tinham tido isso. Tem aquele livro do…
41:16
esqueci o nome dele agora, Fischer, Weston Price, Weston e Price, ele tem um livro maravilhoso que é das viagens que ele fazia, ele era um dentista e fazia as viagens pela África e ele comparava as arcadas dentárias dos povos que nunca tinham comido açúcar e nem farinha, eram povos praticamente carnívoros, gente, dentes maravilhosos, você vê a arcada dentária deles, lindo, não tinha carne, não tinha nada.
41:44
Weston Price, eu vou achar que a capa do livro manda para você, eu só acho em inglês. Deixa aí que a gente abre já já. Vamos seguindo aqui, tá? Olha só. E a proteína sobrecarrega RINS? É uma outra crença. E de novo, precisa ser testado. Olha só, antes de testar, a gente precisa, antes de mostrar aqui os estudos, MV, é fato, não se contesta isso, que RINS doentes precisa ter atenção especial ao consumo de proteína.
42:14
Pessoas com lesão no rins, pessoas com doenças renais, precisam controlar a proteína, mas isso não implica dizer que é comer proteína que causa lesão renal. Confere e me vê. Exatamente, uma coisa é a pessoa que já está doente, tá? A pessoa que já está doente e mesmo assim já tem estudos mostrando.
42:32
que dietas até com 1.5, 1.6 gramas de proteína, para quem já tem doença renal, elas não pioram a doença renal, tá gente? Então a coisa tem que ser muito bem avaliada, caso a caso, porque muitas vezes o fato da pessoa já ter uma doença renal não implica que ela tem que ter uma dieta baixa em proteína não, porque tem estudos mostrando que uma dieta até de 1.5, 1.6 gramas de proteína por quilo de peso, o dia, não atrapalha a progressão da doença.
43:02
da proteína lesar o rim, porque quando a pessoa tá com o rim lesado, ela perde proteína na urina. Então, bastante proteína pela urina, né, proteinuria. Aí, o pessoal fala, você tá perdendo proteína na urina, que que é a coisa mais lógica que todo mundo pensa, né? Então, é porque a proteína que tá lesando o rim, né? O ser humano tem essa… É lógico isso, né? Isso faz sentido, né? Mas precisa ser testado.
43:29
Exatamente, então o ser humano tem essa coisa que é impressionante, se é gordura que tem tupina artéria, logo é porque você está comendo gordura. Isso? Se é a gordura que está acumulando na sua barriga, então você está ficando gordo porque você está comendo gordura. Se você está perdendo proteína pelo rim, então é a proteína que você está comendo que está lesando o seu rim. E não é nada disso, gente. A nossa bioquímica não tem nada a ver com essas associações que a gente fica fazendo. Então o que acontece? Posso explicar o mecanismo, André? Claro, me vê. Claro.
43:58
Então o que que acontece? O que lesa o rim, gente, é excesso de glicose. Não tem nada a ver com proteína. A glicose, ela tem um negócio chamado pressão osmótica. Então aonde ela passa, ela vai destruindo o tecido onde ela passa, porque ela tem uma pressão que ela exerce sobre o glomérulo, que é a parte do rim que faz a filtragem da água. Então a glicose, ela tem uma pressão osmótica muito grande.
44:23
Ela puxa água por onde ela passa e ela também glica em proteínas, ela tem um potencial oxidativo muito grande. Por isso que o nosso corpo tem que manter os nossos níveis de glicose muito bem regulados. E é pra isso que ele produz quem? A insulina. Porque quando a gente come glicose, quando a gente come carboidrato e esse carboidrato aumenta os níveis de glicose no sangue, rapidamente a insulina tem que agir pra, ó, abaixar essa glicose.
44:50
Porque se ela ficar alta muito tempo, ela sai lesando tudo que está pela frente. Ela sai glicando em proteínas, ela faz proteínas perderem função. Elas aumentam a pressão osmótica por onde ela passa, inclusive no rim. Inclusive nas córneas, as pessoas, os diabéticos, eles ficam cego? Porque eles estão comendo proteína, não. É porque eles estão comendo açúcar. É porque a glicose sobe, a pressão osmótica dentro da córnea aumenta, pode estourar, aí a cara fica cego.
45:19
Você está entendendo? No rim acontece a mesma coisa, o excesso de glicose que aumenta constantemente, está alto, né? Constantemente alto na corrente sanguínea do diabético, vai aumentando a pressão osmótica no rim. E é a mesma coisa quando você pega uma mangueira e você aperta, você liga a água na mangueira e você aperta, ele… É a mesma coisa quando você tem muita glicose, é aquilo ali que está acontecendo, até a hora que a mangueira arrebenta.
45:44
e se na hora que a mangueira arrebenta, acabou, aí começa a sair proteína, até a própria glicose sai na urina, que é quando o cara já está num diabetes, já assim, muito avançado, o cara está perdendo glicose pela urina. Muita gente descobre que está diabético quando começa a dar formiga no vaso sanitário. Entende? O que isso tem a ver com a proteína que o cara está comendo? Nada, isso tem a ver com o tanto de açúcar e farinha que ele está comendo, frutose. Para ilustrar, esse livro aqui do Gary Taubes, fala também desses mecanismos, tá?
46:15
o açúcar, da questão do riz, da hipertensão, do carboidrato refinado, da sobrecarga final através do consumo de carboidratos refinados. Maravilhoso. Então, gente, outra coisa também que as pessoas têm medo, né, pedra nos rins, tem nada a ver com proteína, tem a ver com a quantidade de carboidrato, né? O carboidrato, quando você come muito carboidrato, você aumenta a produção de oxalato, né, vem da frutose, aumenta a produção de oxalato, aumenta a produção de ácido úrico.
46:44
É isso que faz virar pedra no rim? Tem nada a ver com proteína? Tem a ver com consumo de carboidrato, farinha e açúcar. Perfeito. Olha só. E aí, só para a gente deixar claro que não é a proteína que sobrecarrega rins. Mas, para quem já está com rins doentes, por conta de uma dieta equilibrada, uma dieta flexível, até a proteína precisa ter atenção. E cada caso é um caso, como a MB falou, e aí é preciso ser avaliado individual e o profissional da sua confiança vai avaliar isso, tá?
47:13
Desapegue, não é proteína que sobrecarrega rins, afinal do contas, do ponto de vista evolutivo isso não é comprovado e os estudos a gente está trazendo também aqui. Pega o seu cafezinho, pega sua água, senta, se acomoda direitinho.
47:30
Vamos lá. Muito bom. Olha só, um estudo. Alterações na função renal durante a perda de peso induzida por dietas ricas em proteínas e com baixo teor de gordura em indivíduos com excesso de peso. Esse estudo constatou que pacientes obesos não sofreram piora na função renal com a dieta hiperproteica. Já era o peso, tá? Obeso que, enfim, não, obeso não é saudável, mas mesmo aumentando a proteína não tiveram piora na função renal.
47:57
Isso aí é ensaio clínico, gente. Isso aí é um teste, isso aí não é observacional, não. Isso daí pegaram pessoas, colocaram pessoas para poder comer mais proteína e outras para comer menos proteína e testou. E o resultado está aí. Isso aí não é observacional, não. Isso aí é uma prova científica lá, clinical trial, ensaio clínico. Vamos passando aqui. Outro estudo, segurança da proteína dietética e exercícios de resistência. O que realmente sabemos?
48:27
Hoje a gente fala muito, né? A gente fala no Atlético Low Carb, MV fala no canal dela, eu falo no meu, a gente fala para nossos alunos a importância do consumo da proteína, principalmente para quem se exercita regularmente, para quem tem objetivo específico no esporte. Mesmo, e olha só, tá aqui, esse estudo constatou que o consumo aumentado de proteínas por atletas não é deletério, não oferece nenhum risco. E é ó, de 1.4 a 2 gramas de proteína por quilo de peso, por dia.
48:55
não teve nenhuma sobrecarga, nenhum problema, mesmo em atletas. Principalmente em atletas, que são os que mais precisam aí, de fazer esse turnover proteico, de precisa de aminoácido para poder repor músculo, que você está desgastando, você está inflamando ali durante a atividade física. Então para o atleta, então, é fundamental, fundamental o consumo de proteína, tá doido. Olha só, enfim, a gente está mostrando um monte de nível.
49:24
de evidência, bons estudos e alguém comentou aqui, olha só, eu queria aproveitar lembrei agora. Olha só, MV, se é evidências, mais meta análise, mais fatos, como tem profissional, curso de graduação que ainda é negacionista. Olha só, a gente não quer entrar no mérito, mas esse trabalho que a gente faz aqui também é provocativo para eles. É. Cara, continua pesquisando, né, MV? Gente, eles não fazem por querer, não, tá? Eles fazem isso porque eles aprenderam assim.
49:54
E são veias diferentes. A gente que depois que a gente descobre a low carb, depois que a gente descobre esse universo maravilhoso aqui da comida de verdade, a gente é muito instigado a procurar, a buscar, a futucar, pois a gente quer descobrir que palhaçada foi essa que fizeram. Então os profissionais que estão nas universidades, gente, eles não fazem isso por má fé, tá? Eles fazem por desconhecimento. Eles aprenderam assim e eles passam isso para frente, eles passam na maior boa vontade.
50:22
Eles acham de verdade que eles estão fazendo bem para a população, eles acreditam nisso. E tanto é que vários, tipo a Gisele, por exemplo, que veio aqui, semana retrasada, Gisele ela é minha orientadora, ela é professora da UFMG, mulher top. E ela é atualizada, né? E ela é super atualizada, entende? E ela saiu da caixinha. Ela também era, antigamente, como eram profissionais, ela acreditava em tudo isso. Até que um dia ela…
50:48
descobriu que tinha alguma coisa errada e ela sabe ler evidência científica. Quem faz mestrado, doutorado, PhD, eles têm a manha de ver evidência científica, eles não são enganados assim não. Então ela pegou, começou a estudar e falou ué, realmente esse negócio que faz sentido. E daí ela descobriu. Então hoje ela é um exemplo de professor universitário que não fala esse tipo de coisa que a gente vê por aí, ela fala a verdade científica. E tem muitos professores hoje que já não defendem isso também dessa forma não.
51:18
Então tem alguns professores que eu falo assim, eles realmente não tem evidência robusta não. Então eles também, eles já estão, sabe, tateando, eles não estão mais defendendo essas ideias, mas tem muitos antigos ainda, muitos profissionais de Instagram, né, que ainda continuam defendendo isso como se fosse, mas gente, eles não fazem isso de má fé, tá? E se você ficar claro. Aonde que existe má fé nessa história?
51:44
E isso precisa ficar muito claro. Aonde existe a má fé? A má fé está por parte das indústrias que financiam os estudos. Isso existe? Existe. Tem indústria farmacêutica, tem indústria alimentícia, que financia estudos, e detalhes, não sei o que eu tô falando. No livro aí do Gary Taubes, esse livro rosa aí que o André mostrou, ele mostra a conspiração que teve, tem documento, tem tudo, tem todas as provas aí, ó, nesse livro.
52:09
como que foi feita a conspiração da indústria do açúcar para poder jogar a culpa na gordura, para falar que os males, os ataques cardíacos, estavam sendo causados pela gordura animal e tiraram do açúcar da reta. Então, teve sim uma conspiração da indústria e até hoje tem. Então, isso precisa ficar muito claro, que essas pessoas, esses profissionais de saúde, eles estão sendo enganados há muitos anos.
52:35
por estudos financiados, por políticos, que na verdade, no final das contas, quem vota nas leis, quem coloca a coisa toda para acontecer, são políticos. Então tem toda uma história envolvendo associações, pessoas que têm ali grupos de cientistas junto com políticos, junto com a indústria farmacêutica alimentícia que estão fazendo a coisa acontecer. E aí fica meia dúzia de gato pingado aqui na internet, né? Eu, André, mais uma meia dúzia aqui da galera que fica gritando.
53:03
e eu disse não, isso é mentira, olha aqui a evidência científica mostrando. Então a gente fica igual formiguinha pulando lá no pescoço do elefante, mas estamos aqui fazendo o nosso trabalho, né André? Olha só, e aproveitando o gancho da MV, vocês tiveram uma aula, né, sobre, muito intensivo, sobre nível hierárquico de evidência científica. E na minha especialização MV de Nutrição Esportiva, teve um professor, vez ou outra, eu já contei algumas vezes aqui, ele é mestre, naquela época ele tinha mestrado, não sei se ainda continua.
53:32
na aula que me surpreendeu e foi motivo cara de muita discussão entre os amigos, ele sugeriu a suplementação de aveia para atletas de endurance, quando ele mostrou o artigo era um estudo em camundongos. É sempre um artigo. Quando não é um observacional é os camundongos, né cara? Sempre assim, quando não é um observacional é os pobres dos ratinhos. É duro, né? Eles ignoram muita coisa. Nossa gente, é muito difícil.
54:02
Eu não acredito em má fé, mas eles tem uma parcela de culpa por não continuar se atualizando. E ele tinha um leve sobrepeso, tá? E aí… Falta esse senso crítico também, né, André? O cara fala assim, o negócio foi feito em rato. A gente tem que ser honesto e falar, olha, é em rato, eu não posso pegar isso e transportar para o universo da realidade do ser humano. Você não pode falar que uma coisa que acontece com rato vai acontecer com humanos.
54:27
não pode fazer isso. Tanto é que na pirâmide das evidências, os estudos em animais estão lá embaixo, estão lá na base da pirâmide. Estão muito longe de chegar perto dos ensaios clínicos em humanos. A partir do momento que a gente vê estudo de alto nível com atletas numa cetogênica, atletas que batem recordes de prova, cara, um estudo em Camundongo não deveria ser nem considerado. Se nunca houvesse nenhum estudo em atleta, um estudo em Camundongo poderia ser uma hipótese. Então a gente vai… nível de hierarquia, né? Mera hipótese.
54:56
Você não pode tomar decisão clínica nenhuma com base em estudo em Camundongo, com base em estudo observacional. Não pode! Você não pode tomar decisão a menos que não exista nenhuma evidência de maior nível. Se aquela ali é a sua melhor evidência disponível, fazer o quê? Tudo bem. Mas não! Na hora que você vai fazer uma revisão da literatura, a gente sempre vê que já existem meta-análises, que já existem vários outros estudos de níveis maiores, que a gente tem que pegar esses como referência e não os debaixo da base da pirâmide.
55:26
Poderia ter 50 estudos em Camundongos, mas se tiver um ensaio clínico randomizado com seres humanos, cara, esse é superior aos 50. Exato. Vamos passando aqui.
55:38
Função renal após perda de peso a longo prazo em indivíduos com obesidade abdominal em uma dieta muito pobre em carboidratos, ou seja, low carb, versus dieta rica em carboidratos, ou seja, high carb, low fat. Esse estudo avaliou de forma prospectiva pacientes em low carb por um ano e não encontrou nenhuma evidência de dano renal, porque também a low carb é ligada a uma dieta hiper proteíca, uma dieta da proteína. E mesmo assim…
56:07
não ofereceu nenhum risco MV. As pessoas têm muito esse medo, essa coisa de, ah não, se é low carb, tem muita proteína. Todo mundo acha que low carb é a dieta da proteína. E não, na maioria das vezes a pessoa continua consumindo a mesma quantidade de proteína que ela já consumia antes. É só que ela só tira produto industrializado, substitui industrializado com a comida de verdade. Mas a quantidade de carne ali que ela consumia não muda muita coisa. A mesma. É a mesma. E se for cetogênica, então é menos ainda. Cetogênica ela não é.
56:36
uma dieta hiperproteica. Se ela for hiperproteica, ela deixa de ser cetogênica. Sai da cetose. Porque pra quem não sabe, a cetose nutricional, quando a gente tá produzindo corpos cetônicos, se a gente tiver um aumento da insulina, a insulina faz diminuir a produção dos corpos cetônicos. E carne, proteínas também aumentam a insulina. Não tão rápido quanto o carboidrato.
56:58
pico, igual o carboidrato. Mas a insulina também sobe devagarzinho, mas ela também sobe quando a gente come proteína. Então, se você tiver uma dieta hiperproteica, a produção de corpos cetônicos é bem menor. Então, por isso que uma dieta cetogênica, por exemplo, ela não pode ser hiperproteica. Ela tem que ter no máximo 15% de proteína, porque senão vai atrapalhar a produção de corpos cetônicos. Outro estudo. Segurança da proteína dietética e exercício de resistência. O que realmente sabemos aqui…
57:27
Ah não, o título aqui tá errado, tá? Mas a função renal aqui, seguindo uma dieta bem baixa em carboidratos, uma dieta alta em gordura. Isso, função renal, função renal seguindo a longo prazo de perda de peso em indivíduos que tinham gordura abdominal e obesidade, com uma dieta very low carb, versus uma dieta alta em carboidratos. Esse estudo avaliou de forma prospectiva, ah, o mesmo de antes.
57:57
Vamos passando aqui. Substitutos de refeições enriquecidos com proteína não afetam adversamente o fígado, os rins ou a densidade óssea. Um estudo controlado randomizado em ambulatório, ou seja, controlado. Você fazer substituições nas refeições colocando mais proteína não afetou de forma negativa a função renal, a função hepática ou a densidade óssea. Porque inclusive MV, como pacientes renais urinam, por exemplo, mais proteína em alguns
58:27
há esse medo de perder a densidade óssea, osteopenia, cara, comer mais proteína ajuda na saúde óssea também. Exatamente, tem estudos mostrando isso também, que inclusive quanto mais carne as pessoas comiam, melhor era a saúde óssea delas. A gente excreta mais proteína, gente, se você comer mais proteína, você vai, não é que você tenha perda de proteína, você tem perda de nitrogênio. A proteína, ela é convertida em nitrogênio, a gente excreta isso pela urina, a ureia, né?
58:55
Então a gente excreta isso pela urina. Então a pessoa que come mais proteína, ela tem uma maior excreção de nitrogênio também. Ela não está perdendo proteína na urina, não. Ela está perdendo nitrogênio. É diferente. Olha só, o Roger aqui, MV. Via live de vocês e Gisele, fiquei feliz por serem de BH da Universidade Federal de Minas Gerais. É nóis. Olha só, olha só. O Dr.
59:23
Minas Gerais está se tornando um berço, né? O berço da low carb e a nata, né? Porque a quantidade de profissionais, bons profissionais baseado na melhor ciência é gigantesco, cara. Aqui é brabo. Aqui em Belo Horizonte tem muitas empresas aqui que produzem produtos low carb, tem mais de 20 empresas que produzem produtos low carb de verdade mesmo. Foi um movimento até que foi iniciado pela Janaína e pela Daniela, né? De desenvolver fornecedores pra poder fornecer pros pacientes delas. Então os pacientes…
59:51
estavam descobrindo aquele universo low carb, muita gente com dificuldade, porque estava agarrado no pãozinho de manhã cedo, muita gente agarrada com salgado, essas coisas, e elas tinham essa necessidade de desenvolver fornecedores para poder fornecer produtos low carb para os pacientes deles, e aí elas começaram a dar uma força lá para a Feira Bio, e depois virou essa Feira BH Saudável, que acontece a cada duas semanas aqui em BH, e hoje a gente tem mais de 20 empresas aqui que produzem produtos low carb, tem muitos profissionais, médicos, nutricionistas.
01:00:21
fisioterapeuta, professor de educação física, tem de tudo aqui que é adepto a low carb e gente do maior gabarito viu? Maravilha, olha aqui ó, aqui a gente terminou o conteúdo trazendo o que há de melhor de evidência científica e a gente mostrou e explicou o porquê, os maiores níveis de evidência, então carne não causa câncer, não causa problemas cardio metabólicos, não sobrecarrega rins, fígado, não piora a saúde óssea, tá comprovado, os estudos estão aí. A teoria…
01:00:49
Em muitos casos pode até fazer sentido, mas os testes não foram comprovados. E o maior nível de evidência está aqui. Os artigos estão aqui. Se você tem medo, assiste a live de novo. Entenda novamente. Mande para o seu profissional, para o seu colega, para o nutricionista, para o nutrólogo ou o seu médico de confiança. Que não é briga, não é conflito, apenas. Cara, está aqui os artigos. Não há nada de errado mudar de opinião ou voltar a se atualizar. E aí qualquer dúvida estamos à disposição. Vamos tirar aqui dúvida. Olha o Evandro, o MV.
01:01:19
Estou carnívoro. Triglicérides de 700 para 160. Em dois meses saiu de 134 quilos para 123. E emagreceu 12 quilos. Vale muito a pena. Com certeza. Para quem não sabe, gente, triglicérides ele aumenta quando a gente come carboidrato. O carboidrato ele é convertido em triglicérides. Só que aí como triglicérides é gordura, todo mundo pensa, porque come muita gordura. Não, é porque come muito carboidrato. O carboidrato ele é convertido em gordura.
01:01:47
O carboidrato é tão escasso na natureza que quando a gente consegue alguma fonte de carboidrato na natureza em excesso, o nosso organismo converte esse carboidrato em gordura justamente para estocar, para a gente usar depois. Só que no mundo de hoje a gente tem carboidrato o tempo inteiro. E as pessoas comem farinha, açúcar o tempo todo, triglicerídeo, vai lá nas alturas. Evandro, parabéns. Tem uma pergunta do Érico e que é bem comum em me ver. Faça uma dieta proteica e tenha constipação.
01:02:17
O que está faltando? Antes da MV, eu gostaria que MV respondesse, tá? Mas antes, Érico, a gente já fez lives aqui com profissionais falando sobre carnívoras, sobre vegetais, sobre fibras, sobre constipação, tá? Em linhas gerais, o conceito de constipação também é meio distorcido na MV, porque algumas pessoas, quando eu tenho a dieta feito o Evandro aqui, mais carnívoras, ou uma cetogênica com mais proteína…
01:02:41
as idas ao banheiro número dois diminui a frequência, aumenta o intervalo. Isso não é constipação, né? Isso não é constipação. Tem duas confusões que acontecem muito. Pode ser constipação mesmo, tá? Pode ser. Mas o que acontece na maioria das vezes é que como a pessoa agora passa a comer comida mais densa, nutricionalmente densa, ela parou de comer farinha, açúcar, né? E passou a comer comida de verdade, o que acontece? A comida de verdade, gente, a maior parte dela é aproveitada. Quase nada vira cocô.
01:03:10
Se for carne, então a carne é praticamente 100% absorvida pelo nosso organismo. Não vira cocô. Então aquela pessoa que antes ia pro banheiro todo dia, fazia cocô todo dia, ou era muito constipada, tinha cocô demais, agora ela tem cocô de menos. Agora o organismo dela tá puxando tudo, tudo que ela come é absorvido. Então a pessoa não faz cocô, mas ela não faz cocô não é porque ela tá constipada, é porque ela não tem cocô pra fazer. Então existe essa hipótese.
01:03:37
Agora, tem uma segunda hipótese que também acontece muito. Quando a pessoa faz uma dieta carnívora, principalmente carnívora, a cetogênica também acontece. O que acontece é a insulina baixa. E quando a insulina baixa, a insulina é aquele hormônio que tem um monte de função, várias funções. A principal é botar a glicose para dentro das células. Mas junto a isso, ela tem várias outras funções do nosso organismo, função anabólica. E uma delas é a função de fazer a absorção do sódio, dos rins.
01:04:07
Então quando a insulina está alta, que a pessoa está lá comendo muito carboidrato, muito açúcar, aquele sódio, ele está sempre sendo reabsorvido. E quanto mais sódio a gente tem, o sódio também aumenta a pressão osmótica. Ele aumenta a quantidade líquida, ele retém líquido. Por isso que quem come carboidrato também vive inchado e com pressão alta. Porque a insulina está alta, segurando um monte de sódio lá nos rins, que também segura um monte de água, que aumenta a pressão, às vezes, nas artérias, aumentando a pressão arterial.
01:04:35
Quando a pessoa começa a fazer low carb, o que acontece com a insulina dela? Despenca! Então se a insulina abaixa, a retenção de sódio também diminui, com isso a pressão osmótica também diminui, a retenção de líquido também diminui, a pressão arterial abaixa, é uma beleza, só que ela também perde água nesse processo. E aí o que acontece? A função intestinal dela fica prejudicada, se ela toma pouca água ou se ela mantém a mesma ingesta de água de antes, ela vai ter constipação, porque ela está perdendo muito líquido.
01:05:05
Entende? Igual a mulher grávida. A mulher grávida não, a mulher que tá amamentando, a mulher que tá amamentando tem que tomar muita água, porque toda a maior parte da água do organismo dela tá sendo enviada pra produção de leite. Se ela tomar pouca água, ela vai ficar constipada. Existem alguns sintomas que sinalizam isso, né? Alguma dor, cólica, estômago duro, gases, fazer muita força no número dois, cara, sangramento.
01:05:35
Mas se você apenas diminuiu a frequência, não tem nenhum sintoma diverso, então tá normal. Exatamente. Toma bastante água e verifica isso que o André falou. Se você não tá sentindo dor na hora de evacuar, você não tá tendo nenhum efeito, você simplesmente só não tá indo no banheiro, mas não tá sentindo dor, estufamento, nada, provavelmente não é constipação. Érico, dá uma pesquisada aqui no canal do YouTube. Cara, a gente tá no Atletas LowCarb aqui há quase cinco anos.
01:06:03
Eu me lembro que a gente já conversou com várias pessoas que fazem carnívoro. E eu acho que em quase todas as lives a gente perguntou sobre isso, tá? Sobre evacuar, fazer cocô, número dois. Percebe? Converse, assiste lá. A conversa não, assiste lá que você vai entender a conversa, tá? Que isso é um padrão normal. Se tiver desconforto tem alguma coisa errada, se não, absolutamente normal. E não caia nessa conversa de que, cara, é falado hoje. É preciso fazer o número dois uma vez por dia, duas vezes por dia. Não caia nisso, tá?
01:06:32
Mentira, eu faço dieta carnívoro, eu faço cocô uma vez a cada dois, três dias e não tem constipação, não tem dor, tem nada, é perfeito, muito perfeito. Obrigado, Despoña. Olha a Beatriz, por que falam que carne demora a ser digerida e por isso é ruim para o intestino? Até mesmo profissionais dizem isso. Desconhecimento, né? É, eles sempre falam, nunca provam. Você reparou? Eles sempre falam, nunca provam. Gente, a carne, ela…
01:06:59
O negócio é o seguinte, ela tem um esvaziamento gástrico um pouquinho mais lento, tá? Isso é verdade. Esvaziamento gástrico significa o quê? O tempo que ela está lá no seu estômago. É diferente, estômago é diferente do intestino. Então o esvaziamento gástrico é uma coisa. A carne ela fica um pouquinho mais de tempo no seu estômago, mas ela não apudrece, não existe isso. O nosso estômago, gente, é uma…
01:07:29
Imagina uma cuba, assim, um saco cheio de ácido clorídrico de pH 2. Se você enfiar seu dedo dentro do seu estômago, o seu estômago dissolve seu dedo. Não demora mais porque duas horas você já não tem dedo mais, entendeu? Nada apodrece num saco plástico cheio de HCL, até o próprio saco plástico, né? Então, gente, entende isso. É HCL.
01:07:56
é ácido clorídrico com pH baixíssimo, é muito ácido, muito, muito, muito ácido. Então a carne cai lá dentro, dá três horas e pouco, quatro horas no máximo, já não tem mais nada lá. As proteínas já foram todas quebradas, daqui a pouquinho já está tudo sendo absorvido. Entende? Então não cai nessas coisas não, isso é mentira, mentira, não acreditem nisso.
01:08:23
mentira eu já vi essas bizarrices né a carne apodrece no seu estômago pelo amor de deus cara nada apodrece no estômago gente não tem como isso é é quimicamente impossível as coisas apodrecem em ambientes onde não tem ácido ali né as coisas apodrecem ao ar livre ao ar livre sim se você deixar uma carne ali em cima da mesa ela vai apodrecer ali mas se você meter ácido clorídrico em cima
01:08:52
ela não vai apodrecer, ela vai começar a sofrer várias reações ali que ela vai simplesmente começar a ser quebrada e no nosso estômago não tem só ácido clorídrico não, tem enzimas tem várias coisas ali que vão começar a quebrar os aminoácidos ali pra aquilo tudo virar… vai começar a quebrar as proteínas pra virarem aminoácidos e serem absorvidos depois no intestino não tem como nada apodrecer ali não gente, nossa senhora é duro não
01:09:19
Olha só, desconfie, tá? De quem fala isso. Porque ou vai ser desconhecimento, ou tem uma filosofia, uma ideologia por trás, estão usando dessa artimanha, desse artifício até desonesto, né? Passando mentira para convencer alguém a parar de comer carne. Tá? Então, desconfie. Porque do ponto de vista evolutivo, a espécie humana sempre priorizou carne. Sempre. Existem numerosas vitaminas e minerais que são vitais que só contém carne. Só contém carne. Do ponto de vista evolutivo… E a ciência está aqui, tá? A gente trouxe o maior… Gente, é só olhar para a sua boca.
01:09:49
Abre a boca e olha no espelho. Você tem dois dentes, você tem quatro dentes caninos. Nenhuma espécie nesse planeta desenvolve nada, nem dente, nem dedo, nem nada, se aquilo não for extremamente essencial. A lei da evolução é assim, o seu organismo só mantém aquilo que é essencial. Se não for essencial, as próximas gerações vão nascer sem aquilo. Porque tudo que a gente tem depende de energia para ser criado e para ser mantido.
01:10:19
Então, se você estiver tendo um gasto de energia para alguma coisa que não está sendo usada, aquilo vai desaparecer nas próximas gerações. Se a gente tem quatro dentes carnívoros e depois de mais de 300 mil anos da nossa espécie nesse planeta, até hoje a gente tem descendentes nossos nascendo com dente carnívoro, com certeza não foi feito para comer pudim.
01:10:40
Com certeza não foi feito para comer pudim. O nosso estômago tem pH2, um pH extremamente ácido, que é muito característico de animais carnívoros. Muito característico. Os herbívoros não têm esse pH ácido igual o nosso, não. E o intestino dos animais herbívoros é muito maior, muito mais comprido que o nosso. Por que o intestino de um animal herbívoro é maior do que o intestino de um animal carnívoro? Chuta! Por quê? As plantas não…
01:11:07
tem a quantidade de nutriente que a carne tem. Logo, você precisa de um intestino muito maior para aquele negócio demorar mais tempo lá dentro para tentar arrancar nutriente daquilo ali de qualquer jeito. Agora, quando você come um alimento denso, nutricionalmente denso igual é a carne, você não precisa de um intestino gigante, um intestino de 15, 20 metros. Com um intestino de 6, 7 metros igual o nosso, já resolve o problema. Tanto é que a carne é toda absorvida.
01:11:35
Quem faz dieta carnívoro faz muito pouco cocô, entende? Então vocês têm que entender um minimozinho de fisiologia, de bioquímica, pra vocês não ser passados pra trás, gente. E a gente tá aqui pra iluminar isso, tá? Irene, pra gente encerrar aqui, tem 1,52m, 46kg, fiz recentemente exame e triglicerídeo deu 397, muito alto. Não como muita massa ou gordura, fiquei preocupada.
01:12:06
não é sobre gordura em linhas gerais, mas não é só sobre massa. Olha só, só dar um exemplo, tá? Se a MV quiser agregar, olha só, suco de caixinha, suco, até suco natural de uva, suco natural de laranja, achocolatado, biscoito recheado, geleia… A veia. A veia, é exato. Pão integral.
01:12:32
É uma gama, é uma infinidade de coisas, principalmente coisas que as pessoas pensam. Chocolate ao leite. É. E coisas que as pessoas pensam que são inofensivas. Sabe? As pessoas pensam, não, esse aqui é saudável, esse aqui é grãos e cereais integrais. Esse aqui é legal. Aí na hora de você ver, você está com uma dieta inundada de carboidrato e acha que está fazendo uma dieta saudável. Você está com a dieta entupida de carboidrato, triglicéridos, você está lá no alto e você nem imagina de onde que está vindo aquilo.
01:13:01
A pessoa pensa muitas vezes que é só massa e tal, mas tem 300, muita coisa além de massa que pode estar fazendo isso. Uma lata de Coca-Cola vai ter aproximadamente ali uns 30 gramas de açúcar, 30 e poucos gramas de açúcar. A mesma quantidade de suco de uva vai ter aproximadamente a mesma quantidade de açúcar. Você quer ver um exemplo? Um café da manhã que tem ali duas fatias de pão integral e um suco de laranja, você vai ter aí mais de 50 gramas de carboidrato.
01:13:31
num café da manhã que as pessoas acham que é natural, que é saudável. Se você pedir hoje para um leigo, fala o que é uma dieta saudável. O que esse leigo vai fazer? Ele vai falar o que ele ouve dos nutricionistas falando. Um integral, um copo de suco de laranja e uma fruta. Pode ser mamão, pode ser manga, pode ser banana. Numa brincadeira dessa aí, você coloca uns 80 gramas de carboidrato num café da manhã. Só pra fazer uma ideia.
01:13:58
Só para vocês terem uma ideia, André, olha esse paralelo que eu vou traçar aqui. O ser humano, o que a gente precisa de glicose no sangue, gente, é 4 gramas de glicose. 4 gramas! 4! Mais do que isso, a insulina já age para poder descer.
01:14:14
Não é para você ter mais do que 4 gramas de glicose no sangue. O que são 4 gramas de glicose no sangue? É uma glicemia de 75, 80 miligramas por decilitro. É isso que é uma glicemia normal. 75, 80. Quando você vai fazer as contas, um ser humano adulto tem em torno de 5 litros de sangue, 4 a 5 litros de sangue no corpo, você vai fazer as contas e no final dá 4 gramas. Se você toma um café da manhã de um copo de suco de laranja, com duas fatias de pão integral e uma banana,
01:14:44
gramas de glicose em uma refeição, você só precisa de quatro, você comeu 80. Você está entendendo o dano que isso vai causar ao longo do tempo? Tá, mais de 15 vezes mais, 16 vezes mais açúcar do que precisa. Isso em uma refeição, fora aquele lanche com brigadeiro, uma Coca-Cola no meio da tarde, depois um biscoitinho recheado, depois vem o baú outro.
01:15:06
Aquele pessoal que toma café da manhã com pizza e Coca-Cola. Eu era dessas. Antigamente, meu café da manhã por várias vezes era pizza com Coca-Cola. Eu não estava nem aí. O resultado foi obesidade e resistência à insulínica. Obesidade e resistência à insulínica. Então, a gente tem muita atenção, porque o nosso organismo, a gente tem um negócio chamado homeostase. O nosso organismo, ele se vira para conseguir manter a homeostase, que é o equilíbrio. Então, a insulina sempre vai agir para poder botar a glicose no lugar dela.
01:15:35
Agora, se você não colabora, se você fica comendo esse monte de carboidrato aí, da hora que você acorda, da hora que você vai dormir, o seu pâncreas, que é o cara que produz insulina, cara, ele vai ficar doido, vai chegar uma hora que ele vai parar de funcionar, de tanto produzir insulina que a pessoa não para de comer carboidrato.
01:15:51
Vocês entendem? Então tem que ter muito cuidado com isso. Essa regulação é muito fina. E o que está acontecendo com a sociedade moderna? De tanto comer farináceo e açúcar, as pessoas estão ficando doentes de tanta insulina no sangue. A insulina alta leva a pessoa à obesidade, ela leva a resistência insulínica, ela leva à hipertensão arterial, ela leva a problemas renais, ela leva…
01:16:14
assim, problemas cardiovasculares, porque a insulina lesa o vaso, lesa a artéria por dentro, o endotélio da artéria, ele é lesado pelo excesso de insulina. E não só isso, pioram as questões emocionais, comportamentais, ansiedade, compulsão, bipolaridade, vem rinite, sinusite, enxaqueque, aí um indivíduo come uma dieta equilibrada e vive a base de remédio. Exatamente. Você pode, depois que já está com resistência insulínica, meu caro, você pode comer o pão integral que você quiser. Que?
01:16:44
não tem jeito, é low carb. Depois que você já está resistente à insulina, não tem dieta de diretriz que resolve seu caso não, amigo. É comida de verdade de baixo carboidrato. Pronto, olha aí, Irene, pelo exemplo que a gente deu, você não toma refrigerante e sucos industrializados. Não precisa ser industrializado, tá? Suco natural. Se você faz suco de laranja em casa, é carregado de açúcar. Mas, enfim, pelo exemplo que a gente deu, acho que você consegue refletir sobre os pontos de ajuste.
01:17:12
E quando a gente fala em melhorar a saúde metabólica, MV, carnes, ovos, frutas, vegetais, não tem dificuldade, né? É só evitar o que está empacotado. Exato, a gente, açougue e feira. Você quer acertar? Açougue e sacolão. Pronto! Carnes…
01:17:33
ovos e quando a gente fala carnes não é só carne de boi não quando a gente fala carnes pode ser carne de boi, carne de porco, peixe, frango, qualquer coisa que vem de bicho é carne, qualquer coisa imagina que você tá vivendo na natureza, imagina que você voltou pro meio do mato, o bicho que você caçar é aquilo ali mesmo, qualquer bicho que você conseguir caçar tá valendo, entendeu? É bicho e planta, é isso que a nossa espécie come, entende? E se vende grão e cereal cara, foge!
01:18:02
Arroz, trigo, milho, feijão, soja, grão de bico, isso daí, aveia, é tudo carregado de carboidrato. Mas é muito. Aí você fala assim, pô Mirna, mas isso também não é comida de verdade, cara? Isso também não é planta? É. Só que na natureza a nossa espécie não evoluiu comendo isso. O ser humano, ele é caçador-coletor. A gente só passou a consumir grãos e cereais? Arroz, trigo, milho, soja, aveia?
01:18:31
grão de bica, essas coisas, depois da revolução agrícola. Isso aí, nosso DNA já estava formado há muitos anos, tem 10 mil anos só, dentro de 300 mil anos que a gente existe aqui nesse planeta. Imagina aqui uma linha, 300 mil anos aqui entre uma mão e outra. O tempo que a gente tem aqui, que a gente está consumindo grãos e cereais, é isso aqui, é uma cabecinha de alfinete no tempo que a nossa espécie existe aqui no planeta, entendeu? É isso aqui, é o tempo que a gente… É bem pouco.
01:18:58
Olha só, tem um post no blog do Dr. Souto que a MV me fez lembrar dele agora, que vai clarear muito pra você isso. A linha do tempo, vamos supor, a espécie humana tá na face da Terra, aí o Dr. Souto fez um paralelo com meses do ano. Vamos supor que o mês de dezembro, o dia 1 foi o dia que o homem surgiu, tá caçando e coletando. O dia 31, de 11 da noite, foi quando o homem começou a comer grãos e cereais.
01:19:27
de 10h da noite, alguma coisa assim. Então, cara, é um tempo muito pouco do ponto de vista da adaptação genética, tá? A gente não tá adaptado, o planejamento é adaptado a consumir regularmente, ter como na base da alimentação esses grãos e cereais, né? Exatamente. E foram justamente os grãos e cereais que trouxeram pra nossa dieta essa carga de carboidrato enorme que a gente come hoje e depois o açúcar, que vem pra piorar ainda mais a situação. Mas então só pra vocês entenderem, vocês precisam entender de história.
01:19:55
Quando a gente está falando de low carb, a gente está falando só de uma dieta, a gente está falando de história, a gente está falando de fisiologia, a gente está falando de bioquímica, a gente está falando de biologia. Você está entendendo que como que é um universo assim que você tem que estudar? Se você cair de paraquedas nesse negócio aqui, você vai achar que é uma dieta da moda, você vai achar que a gente é louco, mas na hora que você senta e estuda, você fala cara, o negócio faz todo sentido, faz todo sentido, é só seguir.
01:20:21
o que o ser humano sempre fez na natureza. Quando você quer ter um animalzinho de estimação, você quer criar um animalzinho, por exemplo, vamos falar, vai no zoológico, o zoológico é o melhor exemplo. O zoológico tem leão, o zoológico dá para cada animal a dieta dele mais próxima do que ele come na natureza. Você vai no zoológico, o leão come carne. Você vai lá, o macaquinho come fruta. A girafa come folha.
01:20:45
Se você fosse criar um ser humano no zoológico, o que você ia dar para ele? A dieta dele da natureza, não é mesmo? E você vai lá no zoológico e você vê uma criança lá comendo biscoito recheado, se aquela criança pega o biscoito recheado e dá para o macaquinho, você vai chamar a atenção dela, fala, ô, Joãozinho, você não pode dar o biscoito recheado para o macaco não, Joãozinho, porque o biscoito recheado vai fazer mal para o macaco. Mas agora você deixa o Joãozinho comer. Mas o Joãozinho você deixa ele comer.
01:21:13
Como se o biscoito recheado fizesse parte da dieta do Joãozinho. E não faz. E na hora que você vai lá na África ver os Joãozinhos que moram lá na África, lá tá todo mundo comendo carne. Eu postei no meu stories. Gente, é sério, tem uma mentorada minha que ela…
01:21:29
Ela trabalha numa empresa e a empresa está fazendo uma campanha junto com os funcionários, uma campanha de saúde. Aí lá no refeitório da empresa, eles colocaram as plaquinhas de cores diferentes. Eu vi, eu vi. Em cima da carne tinha uma placa vermelha escrito Evite. Eu falei, meu Deus do céu. Aí eu postei lá nos meus stories o ser humano quando ele segue o seu instinto evolutivo, todo mundo comendo carne, e o ser humano quando segue narrativas, evitando a carne.
01:21:59
Meu Deus do céu, está tudo errado. Para você que está aqui desde o começo da live já entendeu, né? O que é certo, o que é errado, o que é que a gente tem de evidência científica. Vai no simples, não faz vista grossa. O André, eu mandei para você aqui um link, olha aqui no chat. Eu vou abrir. Abre aqui para você mostrar para o pessoal esse livro que é maravilhoso.
01:22:22
Deixa eu abrir aqui. Nutrition and physical degeneration, do Weston Price. Pra gente encerrar aqui, olha, tenha plena consciência que nenhum animal na natureza tem dificuldade de controlar seu próprio peso. Não é natural, não é normal ter sobrepeso e obesidade. Talvez um leve sobrepeso, porque do ponto de vista a alimentação da espécie humana era sazonal, então talvez em alguns momentos, quando consumir mais frutas, ganhasse um pouco de peso. Mas só tem sobrepeso?
01:22:50
quando a gente muda nossa alimentação ou os animais que a gente alimenta, dando ração. Então quando a gente vai para a comida de verdade fica mais fácil controlar o peso corporal. E aí eu vou compartilhar aqui. Vocês viram o parado pra pensar que os nossos avós, bisavós… Vocês não precisam ir muito longe não, tá? Vocês não precisam ir lá na era paleolítica não. Você pode ir aqui, se perigar, até alguém da sua família vivo, ainda que pode te dar esse depoimento. Pergunta pros seus avós, pros seus pais, se eles viviam pesando comida.
01:23:19
se eles viviam contando calorias, se eles nem sabiam o que era uma caloria, eles não faziam a menor ideia do que é uma caloria, eles não pesavam comida, ninguém seguia plano alimentar, ninguém tinha medo do comida, ninguém tinha medo da carne, e não tinha ninguém doente, as pessoas ficavam diabéticas só depois de velha, diabética era uma doença de velho, não existia ninguém obeso, vocês já viram fotos da década de 60, 70? Vai na sua casa e procura as fotos antigas do pessoal antigamente, olha as fotos da década de 70, e ninguém gordo, não existia obesidade.
01:23:48
Entende? E ninguém ficava contando comida, medindo, contando caloria com aplicativo de… Comendo a cada três horas. É, as pessoas faziam três festas por dia. Café, almoço e jantar. Minha avó brigava comigo, me vê. Menino, não come agora, senão você não almoça. Menino, não lancha, senão não janta. Hoje não. É porra, a goela abaixa o tempo todo, comida para a criançada. Vamos lá, olha aqui, a MV mandou. MV, recomenda. Recomendo demais.
01:24:16
Nutrition and Physical Degeneration. Esse cara fez uma viagem para a África, ele viajou vários países, e ele foi relatando como que era a nutrição dos povos, e ele vai mostrando as arcadas dentárias dos povos, ele compara os povos ocidentais com os povos que não comiam açúcar e nem farináceos e nada industrializado. É maravilhoso, gente, maravilhoso. Weston Price.
01:24:44
comprem, estudem, não fiquem reféns de narrativos, não comam atrás a informação. Vamos lá, a gente está encerrando aqui, tá? Deixa eu ver aqui. Nice, buscando ser 100% carnívoro, a fruta ainda me pega, dois dias sem já estou indo atrás de alguma, até porque aqui não aparece o emoji. Mas tudo bem, Nice, olha só, não precisa sofrer por conta disso, tá?
01:25:13
Quer ser carnívoro, se fizer certo não tem nenhum risco, mas cara, se frutas não são as vilãs, em linhas gerais fazendo melhores escolhas, não vai ter problema. Em linhas gerais ninguém precisa evitar frutas menos doces, mais azedinhas, morango, frutas vermelhas, acerola, pitanga, mas se você perde o controle na fruta, então precisa fazer um trabalho mais intenso aí sobre a sua relação com a alimentação. MV, gente, qual carne é mais acessível? Qualquer uma. Qual uma que você consiga comprar?
01:25:43
Se não tiver carne vai no ovo, completa com ovo. Faz metade de carne, metade de ovo. Se a situação financeira estiver muito apertada. Se você comprar carne de primeira não. Eu não como carne de primeira não. Eu inclusive gosto de carne de segunda. Eu gosto de carne de panela. Eu adoro músculo cozido. Adoro… Como é que fala? Costela de porco. Adoro demais. Detalhe, gente. Cuidado, eu falo isso direto. Cuidado com carne seca. Essas carnes secas, o povo morre de medo da gordura.
01:26:12
A gente tem que comer carnes das mais gordurosas. Cuidado, não é para entupir de carne gordurosa também, né? Que se você falar isso, agora vou comer só carne gordurosa. Não, cuidado, não é para você comer a gordura da sua carne e a gordura da carne do colega, não. Come a gordura natural do alimento. Não fica comendo só carne seca, não. Coloca umas carnes mais gordurosas junto, a gente precisa da gordura animal. A gordura animal é fundamental para a nossa saúde. A gente precisa dela. Oi?
01:26:40
Ontem eu comprei aqui no supermercado coxa com sobrecoxa a 9 reais o quilo, 9 e alguns centavos. Delícia, eu amo coxa e contra coxa, amo, amo e não tirar a pele não, quem é doido tirar a pele? Antigamente eu tirava né, como eu morri de medo do colesterol, hoje, nossa senhora, tirar a pele é um crime, tirar a pele da coxa é um crime gente, não pode fazer isso não. Olha, só para reforçar.
01:27:09
A carne não quer dizer quanto mais caro melhor, tá? Cara, você… Tá difícil de comprar até carne a 10 reais? Aqui eu encontro no mercado, eu me vejo aquele doço… Pra fazer canja, por exemplo, a 4 reais, 5 reais o quilo, onde tem… Cara, faz um caldo com a carne, a proteína, vale. Carne de porco é baratinha. Tem carne de porco a 9,80. Fígado. Fígado… Fígado barato também. Fígado…
01:27:35
carne de porco, bistecas, costelas de porco, eu compro a R$19 o quilo aqui da costela de porco. A costela de boia é muito gostosa, mas ela dá mais trabalho para cozinhar. E eu acho a costela de porco mais… a de boia é mais difícil, mas a de porco eu acho ela mais gostosa. Ela é mais dura, né? Ela é mais dura. Então, gente, eu vivo a base de frango. Tem um bife que eu compro, um bife de angus, que ele sempre está na promoção aqui. Vocês têm que ter muita atenção na hora de comprar bife, tá? Não compra qualquer bife, esses bifes. Porcaria, não. Esse que eu compro, ele é só sal e carne.
01:28:04
Aí rola, ele é bacana. E ele tem uma promoção lá que eles vendem dois bifões da 390 gramas de carne por uns R$14,00. Aí rola. Então eu como assim bife desse bife mais barato que eu compro, frango coxa contra coxa, peito de frango me recuso, né, cara? Não. Seco, carne seca eu tô fora. Costela de porco, costela de porco, carne moída, uma delícia você fazer carne moída com ovo.
01:28:33
Então tem muita opção, gente. Peixe também, uma belê, aquela posta de peixe, nossa, uma delícia. Eu gosto de peixe imposta, que é mais fácil de fazer e não gruda na panela. Então eu jogo uma gordura de porco lá, coloco aquela posta assim, com uns dois dedos de altura, coloco ela lá, jogo sal, porque sim, tampa a panela, dá cinco, dez minutos no máximo e tá pronto. A melhor coisa que eu faço com peito de frango é um pão, pão de frango, que é só peito, ovo.
01:29:01
Aí coloco sal, fermento e eu adiciono também bacon, para dar um sabor defumado e uma gordurinha. Que delícia! Fica delicioso! Vamos seguindo aqui para a gente encerrar. Claudio Paiva, como 8 ovos e 200 gramas de carne por dia, é muita gordura? Eu acho pouco, tá? Corro 10 km por dia no treino MAF. E aí vai depender, ele ingerir seus objetivos, né? Mas… Depende muito, 10 km por dia? Cara, eu acho que está errado, não. Não, assim, pouco quer dizer… Não está exagerando, tá tranquilo. Não está exagerando, não.
01:29:31
Eu comeria mais carne. Eu como quatro ou quatro, cinco ovos por dia e uns 500 gramas de carne.
01:29:44
Mel puro é alimento rico, o mel cru, né? O mel cru tem estudos falando sobre isso, mas cada caso também é um caso, tá? Eu não sei se a MV já viu, cara, tem estudo com mel cru com diabético, mostrando segurança, tá? Mas eu também fico meio receoso de onde vem o mel, como é o consumo, as pessoas perdem… Qual que é a segurança para o diabético? É o que? Não piorar? Porque reverter eu acho que não. Na verdade não…
01:30:07
Não piorou, né? Não piorou. E o impacto na glicemia, quando comparado ao açúcar e a otisodossantes, foi pífio, né? O mel não eleva tanto a glicose. Mas não resolveu, continuou diabético. A gente já sabe que o diabetes tem remissão, que ele tem remissão. O mel pode não ter piorado, mas também não zerou o diabetes do cara. O impacto glicêmico não é igual ao açúcar, é esse o ponto, né? É, porque ele tem muita frutose, né?
01:30:31
Então, se ele tem muita frutose, o impacto glicêmico não vai ser alto, porque a frutose, a gente já sabe que ela não aumenta glicêmico, mas ela piora a glicemia sulínica. Mas o mel não, o mel é isso. É interessante, tem um material do Paul Saladino também falando, mostrando povos caçadores coletores da África, que consome bastante mel com o favo do mel. E são bem magros e tem uma saúde metabólica boa. Mas o mel de hoje… Mas tem um tempo lá, Levy.
01:30:57
Tem até uma live aqui do Atletas Low Carb com Henrique Autran e ele fala justamente isso, sobre o favo do mel. Ele fala da frutose do favo do mel, que você não consome, você não consegue consumir mel na mesma quantidade que você consumir açúcar embutido em ultraprocessado. E você também não consegue mel na natureza na mesma facilidade que você consegue hoje, né? Perfeito. Ou você, qualquer esquina que você vai aqui, você consegue comprar um vidro de mel. Na natureza, meu amigo, pra você conseguir um favo de mel, você não vai tomar… Ferruada até…
01:31:26
Perfeito. Inclusive, não sei se você sabe, mas lá na tribo dos Masai, lá na África, eles são consumidores de mel, mas esse consumo de mel deles é uma das maiores causas de morte lá. É o cara que tenta pegar mel e morre de ferroada de abelha, viu? Uma das maiores causas de morte lá. Perfeito. E essa observação da Vitória faz todo sentido e é bom a gente ter atenção a isso.
01:31:55
tal que também consumir muito todo dia, entende? É. Então, para cada caso é um caso. Enfim, grande Vandame. Vandame aí, ciclista cetogênico, conseguindo um alto rendimento no ciclismo, desde a low carb, cetogênica, carnívora, gratidão, atleta de low carb. O Claudio Vandame, inclusive, vem conquistando pódios no ciclismo, seguindo uma abordagem quase carnívora e em momentos bem carnívora.
01:32:23
E aqui a gente já fez alguns lives com o Claudio. O Vandame é bruto. O Vandame, o Jarutais, a… Dione. Aninha agora também lá na Prato. Caraca, Paula. Paula agora tá mais tranquila, mas na época que Paula tava rodando… Brabona. Meteu três horas e quatro lá em Chicago. Paris. Paris e Chicago. Paris. Eu também já dei umas flechadinhas aqui já também. Já dei umas…
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Estou treinando, porque fazer na faculdade é complicado, né? Tem vira-noite, estudando, nossa senhora, estou aí treinando devagarzinho e voltando. MV, o abacate é um aliado? Perfeitamente, né? Perfeitamente. É assim, gente, fruta não é uma vilã, não, sabe? As frutas, em geral, elas não são vilãs, a gente só tem que saber para quem e quando. E que tipo de fruta. Tem pessoas que às vezes a pessoa não tem diabetes, a pessoa é assim…
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Tipo normal, saudável, só que você vai ver que a pessoa tá com alguns problemas intestinais, a pessoa tem algum problema com a autoimune, alguma coisa assim. Aí talvez pra essa pessoa, talvez uma dieta carnívora seria mais interessante. Agora, se a pessoa tá saudável, não tem nenhum problema, não tem nada, não é fruta que adoece não, gente. Longe de ser, longe.
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Melhor parte do frango sobrecoxa também, concordam? Sobrecoxa e coxa. Na verdade, é um dos cortes que eu mais gosto de todas as carnes, tá? Sobrecoxa do frango. Cara, se eu fosse morar numa ilha deserta durante seis meses, eu consideraria levar só sobrecoxa. Cara, tem um lugar aqui perto da minha casa que eles vendem a sobrecoxa e a coxa já desossados. Maravilhoso. Eu faço isso. Eu fico muito à trabalho, mas eu faço. Fica pronto muito rápido, porque quando você faz com o osso, ela demora um pouquinho mais pra cozinhar.
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Agora quando ela já vem desossada, eu só jogo sal assim, de um lado e do outro, já meto ela assim na chapa, 5 minutos e está pronto. A gordura da saciedade também sim, bastante. O carboidrato não dá. Além do carboidrato não dar saciedade, ele aumenta a fome, né? Exatamente. O que mais dá saciedade é a proteína, em primeiro lugar. Proteína, depois a gordura e o carboidrato só dá saciedade momentânea. Ele só dá uma sensação momentânea de saciedade. Depois vem o buraco.
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A carne bovina dá mais saciedade, eu acho que isso é individual. Eu percebo maior saciedade na carne vermelha. Eu também. Mas tem pessoas que não toleram bem, enfim, é individual. Eu também percebo mais saciedade com a carne vermelha bovina. Eu não tenho tanta saciedade com ovos, é impressionante. Eu também não. De manhã, de manhã cedo, quando eu como quatro ovos, pouco tempo depois eu já estou com fome de novo, mas se eu como carne, aí eu tenho que fazer força para comer, porque a fome não vem não.
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Ó, Giovane, meu caso é ganhar massa, já pesei 112 quilos, agora 75, tenho 1,80 e não estou conseguindo ganhar um pouco de peso. E aí, cara, precisaria ver, né? No caso de hipertrofia, não sei o que a MV pensa, mas pelo menos 2 gramas de proteína por quilo de peso e trabalho de musculação pesado. Cara, se você fizer isso… Proteínas, gente, ganhar músculo, você precisa de duas coisas, três coisas. Você precisa de puxar ferro, com força, você tem que treinar direito. Se você tiver um treino meia boca… Se você sofrer.
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Tem que sofrer. Então, sim, você tem que treinar direito. Segunda coisa, você tem que comer proteínas suficientes e gordura, proteínas suficientes e calorias suficientes. Tem que ter um superavit calórico. Você reparou que eu não falei carboidrato? Você precisa de puxar ferro, comer proteínas suficientes e calorias suficientes. Se você não estiver comendo sua cota diária mínima de calorias…
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Você pode estar comendo até muito carboidrato, inclusive tem gente que acha que o carboidrato é essencial para ganhar músculo. Você pode até estar comendo muito carboidrato, só que se você não estiver comendo o seu mínimo de calorias por dia, você não ganha músculo.
01:36:13
Não adianta. Por isso que eu falo que eu tenho que fazer força para comer, porque eu faço uma dieta carnívora. Logo, a minha saciedade é muito grande e eu estou treinando para ganhar um tiquetinho de músculo. Só que, cara, você comer muita carne na dieta carnívora é muito difícil. As pessoas acham que quem faz dieta carnívora come excesso de proteína. Pelo contrário, é muito difícil. Você tem que forçar a comer sem fome. Não dá fome. Se eu não ficar esperta, eu não bato minha meta calórica diária de jeito nenhum.
01:36:43
É muito difícil. Meu coração só tem gratidão por vocês. Muito obrigada. Oh, Vandame, carnívora é bom demais, concordo. Top. O gosto de costela… Ah, eu gosto de costela e frito os ovos na gordura da costela. Maravilha. Nossa, bom demais. Meu jejum dura mais que uma carnívora. Tem relação? Se for em relação à saciedade, tem, né? Tem, foi isso que eu acabei de falar.
01:37:11
Quem come mais proteína não sente fome tão cedo. Nossa, a saciedade é muito grande.
01:37:20
E aí, pra gente encerrar, grande Fábio, gratidão ao MV, André, suas informações são uma preciosidade, Deus abençoe grandemente a vida de vocês, estão salvando muitas vidas. Olha só, que isso fique claro, né? A gente tá doando nosso tempo, o MV, cara, tá fazendo um esforço muito grande pra estar aqui, nesse período de férias fica até melhor, tá? Mas, cara, é de forma gratuita. Se você maratonar as lives do Atletas LowCarb, você vai ver muito conteúdo que nem muitos profissionais da saúde conseguem ter acesso.
01:37:49
A gente dá tudo para vocês. Tem gente que só de assistir às lives aqui, tipo assim, emagrece 30 quilos. A pessoa aparece do nada depois, né, André? Agradecendo a gente. Ah, emagrecido 30 quilos só de assistir vocês. E sério, dá para emagrecer, só de assistir a gente. Só de sua ficha cair, você já começa a mudar seus hábitos diários, já. Você muda sua vida, cara. MV é topíssima, cara. Por quê, cara? É porque vocês não veem os bastidores. Eu fico no WhatsApp.
01:38:19
É só um computador aqui, tem que estar junto. Eu fico até com dó, sabe? Porque o André direta me chama pra fazer live. E eu fico assim, André, tem prova amanhã? Não dá não! Eu tenho prova, tenho prova no período letivo. Gente, vocês não tem noção do que é fazer uma faculdade federal, ainda mais nessa altura da vida. A gente vende a alma para aquele lugar, vocês não têm noção! Eu tenho aula o dia inteiro!
01:38:39
Eu tenho aula de 8 da manhã até às 17 e tem dia que eu tenho aula até mais tarde, quando eu pego as matérias ainda que eu tenho que fazer, eu sou obrigada a fazer, né? As matérias optativas que são obrigatórias. Tem dia que eu saio da faculdade da Sala da Noite. Tem vida. Assim, os poucos momentos que eu tenho, é a hora de tentar adiantar a matéria ali, porque é prova toda semana. Porque você vende alma pro capeta naquele lugar, gente. Não é vida não. Tá doido. Rapaziada, MV é braba.
01:39:08
Tá aí, sempre. MV, a gratidão sempre, tá? Ô, André, eu que agradeço a oportunidade. Estamos juntos aí, pra mim é uma honra. Eu sempre falo que eu faço o Atletas LowCarb junto com o André. Eu sempre falo que eu sou a Fátima Bernardes aqui do Atletas LowCarb. O William Bonner, o William Burgos e a… O William Burgos e a Vitória. E a Maria Bernardes.
01:39:35
MV, beijo no coração. Obrigado, rapaziada. Beijo no coração. Esse conteúdo é polêmico, disruptivo e a gente fez questão de trazer o maior nível de evidência que existe. Esse conteúdo é polêmico até a gente mostrar as evidências, né, André? Quem sabe ler evidência, quem sabe, quem entende minimamente disso que a gente falou que hoje, a polêmica acaba na hora que você mostra a evidência. A polêmica acaba ali. Para quem sabe ler evidência…
01:40:01
Esse monte de artigo que a gente mostrou aqui hoje acaba com qualquer polêmica. Isso aqui por si só poder ser vendido como um curso e tá aqui gratuito pra você, tá? É mesmo, então, gente, sério, tem gente que vende masterclass. Isso aqui que a gente fez aqui hoje é uma hora e quarenta e sete de aula. Pessoal, muita gente cobra, tipo assim, 150 reais pra poder fazer uma aula dessa de graça. Bem mais, bem mais, bem mais. Bem mais até. Masterclass, né, que é um nome chique. Masterclass. Cada live do Atletas LowCarb é uma masterclass.
01:40:31
Rapaziada, façam um bom proveito, tá? Beijo no coração, tchau tchau, na próxima semana a gente tá de volta. Beijo!
