250 KM SEM CARBOIDRARTO – Episódio #386
Podcast:
Transcrição:
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Olá, boa noite. Hoje é quarta-feira, 23 de agosto de 2023. Estamos iniciando mais uma live do Atletas Low Carb. E excepcionalmente hoje, quarta-feira, cara, foi de última hora, mas o Rodrigão sempre disponível, aceitou o convite, porque o Rodrigão já fez aqui, eu acho que essa deve ser a quarta ou quinta live do Atletas Low Carb. Cara, já tem a carteirinha aqui, já pode pedir música.
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Tá? E tá indo para mais um desafio fantástico. Rodrigão, vamos compartilhar essa história aí. Seja muito bem-vindo novamente, cara. Valeu, eu que agradeço, né? Não existe que tempo ruim para o André Burgos, para o Atletas Low Carb, né? Na verdade, a grande mudança da minha vida foi com o apoio total do Atletas Low Carb aí, né? Do André Burgos, quando eu fiz essa primeira mudança, né? Que foi a alimentação em busca aí,
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era em busca de uma melhor qualidade de vida e saúde, e a alimentação foi fundamental para isso, nós podemos falar disso um pouco mais para frente, já fizemos algumas lives sobre isso, então o convite sempre vai ser bem-vindo, e se a gente puder encaixar, nós vamos sempre estar batendo um papo, porque eu acho que é de fundamental importância para todo mundo, né, André Burgos? Então boa noite a todos os ouvintes e futuros ouvintes.
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Cara, o Rodrigão tem uma história belíssima. A gente pode até trazer alguns pontos importantes. Mas o Rodrigão, ex-obeso, ex-hipertenso, já teve alguns resultados bem expressivos na corrida. Vamos falar sobre isso já já. Para você que está aqui, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda.
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Alguém tá fumando aqui perto. Tá me ouvindo bem, Rodrigão? Tô, tô vendo sim.
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Rodrigão, vamos lá. Fala um pouco da tua experiência com a corrida.
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Então vamos lá, tudo com a corrida. Tudo começou com a corrida quando eu quis fazer uma… Eu quis transformar, né, buscando aí, tudo iniciou quando eu quis ter mais qualidade de vida. Isso foi lá em fevereiro de 2017, certo? Então eu buscava aí ter mais saúde, até porque eu não tinha uma vida muito regrada de saúde, né? Mas hábitos alimentares.
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Então, e eu precisava emagrecer, eu já estava batendo ali na casa dos 100 quilos, ficava ali no 99, 99.5 e não, aí obrigava, tentava fazer várias dietas radicais, chegava ali no 93, 94, retornava e ficava nesse mundo. Mas com o nascimento do meu filho, né? Eu falei, não, agora eu preciso. Tinha dois pequenininhos para cuidar aí e a gente não conseguia nem dar aquela pernada para jogar uma bola.
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ou acompanhar um tempo com eles, então vamos mudar. E a primeira coisa que vem à cabeça, ou vamos dizer assim, um esporte mais rápido, para mim foi a corrida. Algo tranquilo, você não precisa de tanto equipamento, põe um tênis no pé, é natural do ser humano, põe o tênis no pé e sai correr. E foi isso que eu fiz, então vamos começar a correr, dá para sair cedinho, você corre ali em 20, 30 minutos, isso naquela época.
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e já volta para casa. E por que a corrida também, André? Isso é um fato interessante porque, em todos os esportes que eu já fiz até da minha infância, vamos dizer, da adolescência até os 17 anos, porque depois da faculdade eu larguei tudo isso e entrei em outra vida, o que acontece? Eu sempre fugia da corrida, chegava mais tarde no trem de vôlei, chegava…
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mais tarde ali no treino de remo, para não praticar ou fazer a corrida. E quando eu iniciei a corrida, eu escutei uma frase interessante, até de David Gogs, num livro dele, Can’t Hurt, que ele falava, a gente precisa fazer coisas desagradáveis, coisas que não nos agradam todos os dias, assim você vai começar a fortalecer sua mente e tal. E eu falei, pô, tá aí, vou para corrida. Além de ser prático, fácil, é já do nó do ser humano.
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e eu não gosto, então tá aí, é esse aí que eu vou fazer, porque eu tenho que criar uma disciplina, determinação e rotina e partir pra corrida. Então a corrida iniciou assim, aí pra todo corredor você inicia na corrida, você já põe uma meta, né? E eu já coloquei uma meta, eu iniciei a corrida, eu já me inscrevi em uma meia maratona aí, lá de 21 km, pra seis meses depois. Obviamente houve aí…
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com 5 km, 10 km no meio do caminho, porque todo corredor quer fazer prova toda semana no início. Então, foi uma coleção de medalha até chegar aí na primeira meia maratona. E aí tomou gosto pela corrida, né, Rodrigão? Ah, muita coisa. No início é difícil. No início, eu que não gostava, você vai ter todas as dores possíveis, e às vezes você não conhece a mecânica da corrida, porque eu estudei muito sobre isso depois, aí você tem dor no joelho.
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tem aquela dor tibial e pega panturrilha e pega quilis e pega o adutor e depois você vai descobrindo aí seja com os educativos ou seja correr descalço você vai adaptando né e aprendendo essa mecânica essa fisiologia né e você passa a não ter mais essas dores isso se torna prazeroso e para mim aí futuramente aí depois nós vamos falar ficou aí minha meditação ativa e eu aprendi
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que foi interessante. O Rodrigão falou um ponto importante, cara. Eu nunca tinha parado pra pensar nisso. No livro que ele leu, o camarada recomendou você fazer coisas desagradáveis. Eu entendo que desagradável é sair da zona de conforto. Deve ser isso, né, Rodrigão? Não é fazer coisa ruim, mas você não se provocar. Sai da zona de conforto, porque quem sai da zona de conforto…
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Eu acho, Rodrigão, que deve ser o seu som aí do computador que está entrando no microfone. Se eu puder colocar o fone no computador e baixar o volume do celular. Experimenta aí, Rodrigão. Vamos inverter aqui os dois. Vamos inverter.
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Vamos ver. Opa, agora eu acho que o eco parou no Instagram. Eu acho que o eco parou no Instagram. O eco parou, todo mundo escutando, ouvindo ou não? Aqui está ótimo. Vamos lá. Rodrigão, aí você falou que tem que fazer coisas confortáveis e eu entendo que seja sair da zona de conforto. E todo mundo cresce na vida quando sai da zona de conforto. Todo mundo. A gente sai da zona de conforto, começa a praticar novos hábitos e esses hábitos, fora da zona de conforto, se tornam novos hábitos.
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Isso. No entanto, Rodrigão, olha só, você me deu um insight que é interessante. Você acabou tomando gosto para a corrida, mas vamos chegar lá, vou fazer um gosto já já. Perfeito. Quando você tomou gosto pela ultramaratona? Então a ultramaratona aconteceu, como eu falei para todos vocês, eu peguei gosto pela meia maratona. Quando eu fiz a meia maratona…
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Eu não me lembro exatamente o tempo, mas foi um tempo alto, duas horas e trinta e pouco, duas horas e quarenta. Não foi nada agradável porque eu acabei no quilômetro 12, eu já não consegui correr mais, a gente saiu aqui do… foi de São Conrado, subimos ali a Nehemiah, caímos em Ipanema e tal, e lá no túnel do Leme… ah, morri, né?
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Aí dali pra frente foi aquele revezamento de andar, correr, andar, correr, e eu cheguei no final lá com aquele estágio cansado, ansia de vômito, passando mal, mas eu falei, nunca mais eu corro na minha vida. Esse é só aquele pensamento na hora, porque o cara acorda no outro dia, ele já quer se inscrever pra outra coisa. E a gente tinha um grupo na empresa que estava todo mundo fazendo alguma coisa, todo mundo buscando esse bem-estar e saúde.
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Aí nessa, no outro dia nós já falamos, não, já vamos para um desafio maior. E buscamos, e eu fui procurar e vi que ia ter a Maratona do Rio no outro ano. Isso foi acho que em outubro de, é, era outubro de 19 quando ia ter a Maratona. Aí eu já não satisfeito, fui lá me inscrevi no Desafio do Rio, porque eu queria fazer a meia Maratona, que eu falei, pô, já fiz uma meia, então vou fazer a meia tranquilinha e faço a Maratona no outro dia.
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vamos pular até lá, cheguei, obviamente me preparei, mas a alimentação não havia entrado na minha vida, tinha entrado no sentido de eu já fazia, eu tentei várias dietas, eu fui pro vegetariano, tentava comer algumas coisas, eu lia sobre outras coisas, tirava alguns alimentos, colocava alguns alimentos, tentava o jejum intermitente, mas nunca eu tinha entendido o fundamento, a base da coisa, mas beleza, eu perdi alguns quilos, eu cheguei a 90 quilos.
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Foi o máximo que eu cheguei, acho que eu bati 89 e me preparei, me preparei bem, fiz todos os treinos, o plano de treino. Chegando lá, eu fiz a meia-maratona, eu até quebrei o meu recorde, eu fiz a meia-maratona, acho que 1h50 e pouco, e fui para a maratona. Aconteceu a mesma coisa, na maratona, quando eu cheguei no km 30, a famosa quebra, né? Aí no km 30, deu, comecei a me arrastar. Mas diferente da primeira vez na meia-maratona, eu…
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já estava melhor mentalmente e falei não, não vou andar porque eu tinha uma meta, eu queria fazer um sub 4, menos de 4 horas, então não podia andar mais a partir daquele momento. E aí foi só naquela força da alma, fiz menos de 4 horas, mas o que aconteceu? Não tinha, cara, eu estava acabado, derrotado. Sofrito demais. Sofrito, subir no táxi foi um negócio horripilante, cheguei em casa,
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ficar bem, no outro dia eu não conseguia nem subir no ônibus para ir trabalhar direito, aquele arrastado mesmo. Aí o que eu falei? Pô, mas é muito sofrido isso aqui, não dá não. E eu não sou um cara de velocidade nem performance, eu pensei comigo, não, eu quero ver qual é o problema dessa quebra e eu gostaria de ir mais longe, eu preciso ir mais longe. Aí, num outro dia, no outro final de semana eu fui fazer um treino, encontrei um cara que eu era muito fã, que é o Marcio Vilar.
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e a gente conversou e ele me falou de uma prova dele de uns 1000 km no Brasil. Falei, o que é isso, rapaz? Como é que alguém vai correr 1000 km? Resumindo a história, ele falou de várias provas que ele tinha feito, dos vários feitos e falou, ó, eu quero você lá. Eu falei, então tá aí, eu estarei lá, daqui três anos eu vou estar nessa prova. E nessa eu falei, rapaz, agora o bicho pegou. Eu sofri nos 42, quebrei nos 30, mas cheguei, mas eu preciso ver como eu posso melhorar e como eu posso performar. Foi aí que eu resolvi…
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entrar na internet e falei vou procurar aqui. Aí eu procurei, achei um documentário na Risto do Carlos Dias, né, que era um super humano que corria e pá, e fizeram os testes com ele. Ele correu durante lá 12 horas e fizeram alguns testes para ver se ele era um super humano. Mas de super humano ele não tinha nada. E no final chegou-se a conclusão, a simples conclusão, que eu não entendia na época. Ele possui uma boa…
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flexibilidade metabólica, ele utiliza a gordura de forma eficiente, aquilo ficou martelando na minha cabeça, aí eu fui na internet novamente e pesquisei lá, pá, vamos embora, como que é usar a energia como fonte de gordura, performance, corrida, e nisso, bati no site do Atletas Low Carb, eu falei, vou dar uma olhada nesse negócio aqui, fui lá, eu vi diversas lives, vi os artigos, baixei o seu ebook,
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que, pô, interessantíssimo, falei, tá aí, é isso aqui que precisa para mudar, o segredo para ir mais longe e talvez resolver os meus problemas. Eu tinha melhorado de saúde, vamos dizer assim, diminuído a medicação, mas eu não consegui largar, não consegui, eu ainda continuava tomando remédio para pre-diabetes, remédio para pressão, remédio para alguns controles, para as diuretas. E foi em 2019. Em 2019. Aí eu falei, vou me inscrever e entrei.
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baixei o ebook e entrei na comunidade de vocês, né? Fiz todos aqueles, os cursos que vocês têm lá e dali a chave virou. Já entrei na, vocês têm o desafio da dieta sextogênica, partiu para a dieta sextogênica. Quatro semanas. E nessas, e o período foi, eu entrei em vocês foi em novembro dezenove, no final de novembro dezenove e peguei já o desafio, comecei em dezembro, já no período de Natal no novo, quando eu saí de férias, né? E foi com a minha família, encontrar a minha mãe, tudo aquela beleza e o cara só…
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Não comia mais nada, aquelas massas de negócio que eu já tava, e o cara só no ovo ali, carne e tal, né? Mas foi excelente, porque eu vou dizer o seguinte, em três semanas eu já comecei a ver os resultados, em três semanas eu comecei a perder peso absurdamente, eu fui derrubando, nem 90, eu tava com 89, 87, aquilo foi caindo até 80, 79, eu cheguei a 76 kg, foi uma derrubada drástica e muito rápida.
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Agora, obviamente, minha energia, não energia, mas parecia que eu tinha menos energia, eu não performava tão bem como eu performava, às vezes eu ficava mais cansado durante os treinos, eu não conseguia fazer longão ali de 20, 30 quilômetros e sempre você falando não, fica tranquilo, fica ali que uma hora essa chavinha vai mudar, a hora que você começar a utilizar a gordura.
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como fonte de energia, de forma eficiente, isso vai mudar. E aí você vai ter uma flexibilidade metabólica e show de bola. E isso aconteceu comigo, eu percebi numa corrida, um treino que eu fui fazer, um longo, nas sete semanas, foi quando deu aquele estalo, eu estava com três horas de treino e vi que eu mantinha aquilo, eu não tive mais queda e estava tranquilo. Na sétima semana você já fez um treino de três horas.
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Isso, na sétima semana eu fiz um termo de três horas, normalmente eu parava ali com uma hora e meia, duas horas, né? Eu já tinha feito o treino de três horas direto sem parar, quando eu entrei na cetogênio que isso caiu o rendimento pouco, mas na sétima semana eu voltei, posso dizer para você que eu voltei ao mesmo estágio, um pouco melhor. Daí para frente tudo ficou melhor, porque meus treinos longos ficaram prazerosos e melhor, né? A recuperação muscular era fantástica.
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devido à recuperação muscular, você acaba com a inflamação e com tudo, e com isso eu conseguiria fazer o volume de treino que eu queria ter para poder competir, vamos dizer, fazer 6 horas, 12 horas de corrida, naquela época eu não tinha feito nada acima de 42, aí eu fui buscar 50 quilômetros, 6 horas, 12 horas, e depois mais para frente fazer os 500 quilômetros. E eu só consegui isso porque eu tive essa…
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predisposição de um volume aumentar e estar bem no outro dia e isso eu não tenho dúvidas é em função da alimentação foi aí que surgiu a paixão por ultramaratona porque sinceramente para mim é eu parei hoje eu já não faço nem treino muito rápido e forçado treino intervalado eu só treino aí em máfia obviamente agora eu tive que fazer alguns treinos intervalados mas nada forçando ainda
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E isso é interessante, porque você às vezes fala, mas fazer um 42 km prejudica demais, depende. Para mim, às vezes, o 5 km é muito mais difícil que o 42, porque o 5 km você vai para a morte, não tem jeito. Se você não passar o 5 km ali passando mal, e com aquela ânsia você não fez um bom 5 km. Então, isso exige demais. E o treinamento de alta performance no nível de velocidade…
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Eu acho que ele exige mais e machuca muito mais, né? Então a minha praia hoje é buscar me desafiar mais nas atividades de longa distância, no endurance mesmo. Então aí foi que eu criei essa paixão aí pela ultramaratona. Rodrigão deu um exemplo que é engraçado cara. Quem corre 5 km corre para a morte. Então um camarada vai correr 5 km lá em 16, 17, 18 minutos e termina quase vomitando.
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O Rodrigão, em vez de correr 17, 18, 20 minutos rápido, prefere correr mais leve durante três horas, cara. Três horas de corrida. E aí, Rodrigão, olha só. Então o sofrimento da primeira maratona foi o que te impulsionou para tentar melhorar nesse desafio de longa distância? Será que foi isso? Sim, foi. Porque a boa parte das pessoas quando encara um…
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Eu vou chamar de fracasso, fracasso temporário, né? Sim. Uma primeira maratona como a sua, que foi sofrida. Boa parte das pessoas encararei como um fracasso e ia desistir, ia traumatizar. Você não, você pegou essa dor para superar ela. Então você começou a se esforçar e lançou um desafio maior ainda do que os 42. É isso mesmo. Perfeito, perfeito. É isso, cara, eu costumo falar isso até em meus treinamentos ou as pessoas que eu falo.
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E até é um item que eu bato muito na tecla. A gente tem aí gestão de tempo que é fundamental para você reduzir estresse e minimizar a eficiência, perfeito? Mas você tem uma coisa importante, gestão do sofrimento. Cara, isso é importantíssimo no treinamento mental, porque o desconforto e a dor, ela tem de ser tratado como partes normais. Você precisa abraçar essas sensações e usar como motivação para continuar aí mais longe.
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Aí que tá o pulo do gato, né? Então você tem que trabalhar isso, tem que ser trabalhado. Obviamente, às vezes não vai ser de um dia para o outro, porque a gente vê vários casos, eu conheço várias pessoas que quando fizeram pela primeira vez os seus 40, se prepararam e treinaram, mas treinaram fisicamente, não treinaram mentalmente, quando a pessoa faz os 42 km, o que acontece? Ela desiste, tem aquele relaxamento, fala, pô, beleza, fiz.
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conseguir meu objetivo, mas não volta mais porque é sofrido, é doído e a pessoa não quer mais ir além porque ela já chegou no seu objetivo. Então é complicado, por isso que às vezes a gente tem que ter as metas de longa distância e as curtas para você sempre buscando mais. Isso é importantíssimo, você tem que fazer isso. Olha aí, vamos pegando aí tá? Rodrigão é um cara brabo. Rodrigão.
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Eu percebo muito, cara, que, por exemplo, quando a gente separa duas categorias de pessoas, falando de emagrecimento, não é o foco, mas só para a gente entender melhor o exemplo. Pessoas que não buscam performance na atividade física, querem emagrecer. Um camarada tem obesidade grau 1, 2 e começa uma abordagem nutricional para emagrecer. Esse indivíduo, se ele não tiver uma boa mentalidade, um bom mindset, não tiver clareza do resultado que quer, ele começa a farrapar na alimentação. Mas atleta…
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Cara, atleta, se você passar um plano específico, o camarada, ele segue. Ele segue a risca. O que é que diferencia, Rodrigão, a mentalidade de um atleta para um não atleta? Quando a gente fala em foco, porque quando o cara, o camarada que tem obesidade de grau, ele sabe que precisa mudar, mas mesmo sabendo que precisa mudar, ele não consegue mudar. Mas o atleta que está no peso ideal, ele não precisa ter tanto foco, mas ele segue a risca, aquele plano alimentar.
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Qual a diferença da forma de pensar de um atleta para um não-atleta? É, eu acho que isso, por isso, voltando um pouco no tempo, por isso que é importantíssimo a inclusão do esporte lá desde pequeno, né? Na infância. Então, se você puder fazer isso, faça isso. Porque qual é a chave? Qual é a virada de chave para tudo isso? Tudo que a gente estiver falando aqui, ou para conquistar qualquer objetivo, para qualquer sucesso…
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o cara é só uma palavra, não tem jeito, é disciplina, disciplina e todo atleta não tem como, ele é disciplinado, porque ele tem ali muito claro a meta que ele tem definida, o problema é isso, às vezes você vai querer emagrecer, você não tem isso muito bem definido e claro para você, o que realmente você está buscando ali? Então talvez seja mais difícil a pessoa fazer.
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aquele acordo com ela mesmo, porque você tem que ter um acordo consigo mesmo. Obviamente, existem estratégias e técnicas aí que podem estar te ajudando, como me ajudou na fase de emagrecimento, que é o quê? A primeira coisa é fundamental. E a gente sempre fala disso, o ambiente molda as pessoas e vai moldar você. Então, a comunidade, para mim, a comunidade dos atletas locais, cara, isso é fundamental, porque todas as pessoas ali estão com o quê? A mesma mentalidade.
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não tem jeito, se você quer conquistar qualquer objetivo, independente se é no esporte, se é performar, se é na alimentação, cara, a base da pirâmide lá é a mudança de mentalidade, você tem que ter essa mudança de comportamento. E pro atleta, né? Às vezes, pro atleta amador, não seja tão vasto, talvez ele tenha a mesma dificuldade, né? Mas se realmente o cara já é um atleta, pô, é muito mais fácil, ele tem que ser disciplinado.
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e ele sabe lidar com os erros dele, ele vai saber lidar com as frustrações dele, porque a gente só aprende errando, não tem jeito, agora a gente tem que pregar aquele erro e subir. Então acho que a palavra aqui não tem jeito, é disciplina. Agora, para disciplina você tem que ter rotina, você tem que ser uma pessoa determinada e transformar aquilo num hábito, é o que eu costumo falar.
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Não adianta falar que você tem uma rotina se você vai três vezes ou duas vezes numa academia ou se você se alimenta três vezes ou quatro vezes de forma correta. No início isso não adianta. Cara, você vai ter que fazer isso no mínimo, pelo menos para esporte, cinco ou seis vezes por dia, por semana, né? Não tem jeito, é a mesma coisa na alimentação. Se você fizer isso, né? Já tem estudo sobre isso.
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durante 21 dias faça isso durante 21 dias eu já recomendo durante 45 dias não tem jeito porque se você só fizer com três que vai acontecer você faz com três daqui a pouco você vai desistir você não vai ver resultado e além disso cara você tem que trabalhar aí com a longa distância faça por 30 dias que você vai ver já aqueles resultados
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legais, melhorei a força, emagreci aqui um pouquinho, aí você vai ter que vencer depois o quê? Os três meses, não tem jeito, porque quando você chega nos três meses, mas o três meses é uma fase crítica ainda, e todo esportista ou todo atleta, ele sabe disso quando ele inicia, então você chegou nos três meses, ó, a maioria das vezes, 80, 90% das vezes, você já vai ter atingido seu objetivo nos três meses, seja era emagrecer, seja pegar um peso maior.
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seja fazer uma corrida lá de sei lá, 21 km, 5 km, só que aí está o esquema, chegou nos três meses, normalmente as pessoas atingem aquele objetivo e falam beleza, cheguei aqui, agora está tranquilo, eu posso dar uma relaxada, aí joga embaixo que fala aí é o efeito sanfona, peraí, mas o efeito sanfona é o quê aí? É a sua cabeça, então o cara serve os seus três meses? Bora para o sexto mês.
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Porque quando você chegar no sexto mês, não tem mais volta, meu amigo, porque aí sim você percebeu todos os benefícios que te trazem, além de todos os objetivos que você já atingiu. Aí o que aconteceu? Você criou um novo estilo de vida para a sua vida. Então, resumindo tudo, o atleta já passou dessa fase, ele já está dos seis meses para frente, ele já tem esse novo estilo de vida. Então, eu acho que é simples assim, você criou a sua.
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Disciplina, tem que ter disciplina, não tem jeito, pra tudo na sua vida. Eu vi uma vez uma entrevista do César Cielo. César Cielo, um dos maiores nadadores brasileiros, medalhista olímpico. E só pra aproveitar o gancho do Rodrigão, na entrevista que eu vi, Rodrigo, ele falava, cara, toda vez que eu tava ali pra começar, antes da largada na nação, ele se batia, batia no peito, porque ele queria se trazer pra realidade. E ele falava, olha só, eu odiava treinar.
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odiava, cara eu odiava, não gostava, mas eu precisava para conquistar o pódio. Então sem mimimi a gente faz o que é preciso fazer. Entende muitas vezes a mentalidade do atleta, eu entendo muito o Rodrigão, que cara Rodrigo ele vai falar já já, ele tem essa meta dos 250 km da prova que ele vai falar já. Cara, não é qualquer um que está preparado para correr 250 km, ele vai falar já já como é a prova, tá? Precisa se preparar. E não tem mimimi, Rodrigão.
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O Rodrigão Carol treina ou vai se dar mal lá. Então ele sabe que precisa treinar. Então faça chuva, faça sol. Cara, vai estar com sono, não tem sono, tá? Aconteceu imprevisto. O Rodrigão, ele tem… O atleta tem essa mentalidade de adaptação, né? Resiliente. Então ele começa a treinar a mente para parar de dar desculpa e começar a se esforçar para fazer. Muitas vezes o indivíduo que quer emagrecer, ele olha muito a desculpinha. Eu não consigo, uma festinha de criança. Cara…
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para de desculpa, foca no que você quer e se esforce. Eu acredito muito que o atleta ou até o praticante de atividade física, ele tem essa mentalidade mais resiliente, ele treina com a prática esportiva a parar de dar desculpas e começar a se esforçar, procurar alternativas para se esforçar. E o Rodrigão é um exemplo desse. E aí, Rodrigão, você acredita muito nisso também ou não? Ou você discorda que a mentalidade do atleta ela é…
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treinada, moldada para ser mais resiliente, não só na praça esportiva, mas na vida geral, no dia a dia, no trabalho e na família. Não em tudo, não tenho dúvidas disso, fundamental. Porque você falou a palavra chave aí, né? Resiliência, né? Não só resiliência, que é a resiliência emocional. Primeiro, você falou uma coisa, tem que parar, vamos parar de se vitimizar e parar com as desculpas. Não tem jeito, cara. Afinal de tudo, nós somos adultos, nós não somos mais crianças.
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A criança você manda fazer, pro seu filho você vai lá e fica todo dia ali pra ele criar esse hábito, você tem que ficar todo dia ali. Agora nós não, nós estamos adultos, então cara, pelo amor de Deus, vai lá e faz. Você declarou seu objetivo, vai lá e faz. O que é a resilição emocional? É aprender a aceitar, a lidar com emoções negativas, ok? Ela envolve reconhecer o quê? Os seus sentimentos, mas não deixar de você perder aí, você precisa ter o foco.
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e determinação para isso. Então, isso é fundamental, com isso você vai ganhar o quê? Autoconfiança, e é o que você precisa. Você tem que aprender com os erros, uma coisa fundamental que você falou do Cielo, que ele se batia em si mesmo. Isso é fundamental para que você precisa ter foco no momento presente. Isso é fundamental para você tirar aquele nervosismo, ansiedade, a pressão da prova.
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Então, cara, você tem que trazer para o momento presente, senão você não vai ter a clareza mental. Já falava, cara, a gente não pode estar no passado nem no futuro na hora da prova. Passado, cara, já era, já era. Você vai virar deprimido e o futuro você vai ficar ansioso demais. Isso é ruim para qualquer desafio. Então, você não pode. Então, se precisar ou se bater, eu tenho costume muito de… Ou eu tenho mantra na hora da prova para ficar…
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revivendo aquilo antes de uma prova, eu vou meditar um pouco, não tenho dúvida disso, eu faço isso como eu faço todos os dias, eu intensifico a meditação, né? Antes da prova, dois, três semanas antes, tem umas técnicas de relaxamento que eu utilizo também, então isso é fundamental, você precisa fazer isso, não tem jeito. Então, eu não tenho dúvida que o atleta tem muito mais essa…
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facilidade, entendeu, André? E olha só, isso aí fica a semente plantada para você que está aqui acompanhando no YouTube, no Instagram, no podcast, onde quer que seja. Cara, quem é pai, quem é mãe, a prática esportiva não é só para o desenvolvimento motor cognitivo da criança, mas também da mentalidade, porque a prática esportiva ensina a ser resiliente. Quando você tem objetivos específicos no esporte, quem é atleta? A maioria que…
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Por coincidência, dos atletas low carb, a maioria ou corre ou também corre. Ou é triatleta, enfim, ou corre. E, cara, na rotina de treino, aparece imprevisto o tempo todo. Ou está chovendo, ou uma jornada grande de trabalho, você dorme pouco, ou alguma coisa, cara, foge do controle, e você se adapta. E você aprende com isso. E você acaba transportando isso para outras áreas da vida, né, Rodrigão? Relacionamento, com pais, com famílias.
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com crianças, no trabalho, no dia a dia. Então, desde criança é importante trabalhar a prática esportiva não só para o desenvolvimento motor cognitivo, mas também para essa estratégia mental, essa resiliência. Rodrigão, chegando aí nos 250 km, estava falando semana passada com o Rodrigão e ele falou que ia participar dessa prova e aí a gente chamou ele para falar sobre ela aqui. Rodrigão, cara, ele falou aqui já um pouco da sua história com a corrida, de como ele…
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começou a buscar esses desafios mais longos. E aí, Rodrigo, só uma curiosidade, hoje você trabalha muito mais volume de treinos em vez de intensidade, e é isso, né? Pelo MAF é muita rodagem. Isso, perfeito. É, ultimamente eu não… Pra essa prova específica, eu tive que até me adaptar um pouco, eu até… Até meu treinador mudou um pouco, né? Eu costumava fazer tudo sozinho, né? A gente tem que ter uma assessoria onde ele…
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treinamento de triâmetro, ele é um triatleta e eu pedi até o apoio dele nesse caso, porque André, eu vou te falar, o que acontece, eu sempre trabalhei com muito volume de treino, eu só volume, eu costumava correr aí em média 150, 200 km por semana, ok? Sem me preocupar com a velocidade. Agora o que acontece, eu vim esse ano, né, desde o final do ano passado, desde que eu
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eu tô envolvido em alguns projetos e esse ano eu parti forte para alguns projetos que a gente tá desenvolvendo aí, futuramente o pessoal vai ficar sabendo e diminuiu bastante, tanto que eu não participei de nenhuma competição e esse convite vem tem dois meses, então você fala você vinha se preparando para essa prova? Não, eu não vinha me preparando para essa prova mas o que acontece, eu não recomendo a ninguém, não, em dois meses se preparar para uma prova
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não tem como se preparar para uma prova dessa magnitude em dois meses. O que acontece é o que nós falamos agora. Eu, Rodrigo, eu já tenho estilo de vida. Independente de eu não estar focado num treino para provas, eu não estou correndo 150, 200 km para semana, mas eu mantenho aí pelo menos de 80, 120 km por semana. Eu faço isso toda semana.
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A minha alimentação hoje ela é cetogênica durante a semana e final de semana que eu faço a low carb, né? Incluo alguma coisinha aí de tubérculo, uma fruta, ok? Então, e outra, a minha mente tá preparada pra isso, eu faço meditações todos os dias, eu faço técnicas de relaxamento, eu já participei de provas de 6, 12 horas e 500 km, então somente sabe o que você precisa fazer.
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Quando você já foi lá, você já sabe. Obviamente que, voltando ao assunto, para mim vai ser um desafio grande em dois aspectos. Primeiro, vamos esquecer um pouco os 250 km, obviamente, a longa distância, mas os grandes desafios serão, primeiro, o frio, que nós estamos falando aí da Serra do Rio do Rasco e do Corvo Branco, Santa Catarina, mesmo sendo em setembro lá as temperaturas são baixas, é zero graus.
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às vezes menos que isso, então é muito frio e nós estamos falando numa altimetria muito grande, é o padrão das provas da Piu. A Piu já tinha feito o desafio do Ninja, que era o 21 só subida, o desafio do Samurai, que era 42 e vai ter lá no último dia, nós vamos correr junto o desafio do Samurai, os 42 km todos, que é um subidão absurdo em toda Serra do Astro.
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E o desafio do Shogun que era o 86, era o máximo que o pessoal já tinha feito. E para os 10 anos eles convidaram algumas pessoas, teve uma seleção para fazer o desafio dos 250 km. Vai ser fracionado em 4 dias, né? O primeiro dia são 73 km, com 2 mil e pouco de altimetria, 60 e tem um tempo para você concluir. O primeiro dia acho que são 18, 17 horas em função da altimetria e o frio.
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Mas o que acontece? Vamos lá. Então, como é? Por ser dois meses, você me perguntou como fazer? Eu tive que mudar um pouco, eu não poderia aumentar tanto o volume, entendeu, André? Porque, pô, você sair de 80 a 100 para aumentar demais, eu não posso me machucar nesses dois meses, né? Porque o convite chegou. Então, o que a gente acabou fazendo, né? Priorizamos alguns outros tipos de treino que eu não fazia.
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Eu acabei incluindo aí, até pensando no futuro aí, mas isso mais para frente no Ultraman aí, inclui a bicicleta, então eu faço duas vezes por semana. A bicicleta, em vez de fazer treino de força, eu uso a bicicleta no rolo, fazendo para a força, ok? Intervalados, você aí acaba evitando algumas lesões e trabalha bastante essa questão da força, porque eu sou um cara que eu não treino e não gosto de subir.
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Eu vou falar, então, e aqui no Rio a grande maioria das coisas é plano, então não tem esse costume de treinar subidos. Então a bicicleta vai ajudar nisso e com relação à oxigenação fôlego também, fazendo treino uma vez de semana de natação. Aí com isso eu mantenho aí de 80 a 110 quilômetros de corrida por semana e faço esses treinos aí. E isso fazendo…
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Você tem que encaixar, meu amigo, no seu horário mesmo, porque eu também trabalho 14, 15 horas por dia, tem os dois pequeninos aí que você tem que dar atenção, então é isso, você tem que ter sua disciplina. Sem mimimi. Sem mimimi, coloca na rotina lá e vai. Agora, isso, a alimentação tá aliada ali, a alimentação tá junto, foquei mais tudo agora, um mês antes, só cetogênico agora, uma semana antes, ali, três, quatro dias.
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A gente cappona um pouco aí de carboidrato para dar aquela carregada, mas agora foco total na cetogênio. Olha aí o meu treinador falando aí. Ainda tem treino hoje. Ah, tá bom. E ele comentou aqui, olha aqui. André fez o Rodrigo matar o treino hoje para fazer a live. Eu não sei se isso é verdade ou não, mas cara. Tem outra live 21h15, mas vamos em frente.
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Rodrigão, inclusive a Ariadne aqui no YouTube perguntou quem é o seu treinador? É o Walter Azevedo, da Lai One by One. Nós começamos junto na corrida lá que eu te falei no trabalho. E vou te falar que de todos que começaram, nós éramos em 10, 12. Quem acabou aí, os finalistas que sobrou, foi eu e ele. Eu parti para outra maratona e ele partiu para o triato.
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montamos junto aí o parte para do mental e alimentação e ele é essa parte de educador físico né hoje bem forcado lá gente bastante parte de motambike e tal e ultramaratona corrida tem toda uma assessoria mas esse só procurar ele lá se precisar entrar e falar comigo não tem problema mas voltando ao não não desculpa o trigão só para não passar batido o rodrigão para quem está
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rapidamente do No Limite. O Rodrigão, inclusive, ele participou do programa No Limite, da Globo, 2022. Inclusive, o Rodrigão, para quem acompanhou, foi o líder da tribo Lua, que eu me lembro muito bem. Rodrigão, tá só para deixar registrado aí que talvez alguém… Cara, eu conheço esse careca louco aí que vai correr a outra maratona. Grande, Rodrigão. E aí, saudade do No Limite? Foi bom, foi bom. Saudade não tem muito, não passa, né? A gente tem
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E para outras, eu acho que foi uma oportunidade, eu não sou um cara que perca oportunidades, foi uma oportunidade que apareceu, a gente abraça, né? Como diz aquele burrinho, só passa uma vez, você monta e em si me vai. E me pegou num momento muito bom, no sentido de, eu já tinha feito, estudei tudo sobre atividade física, eu tinha entendido tudo sobre… Tudo, não, né? Que a gente nunca sabe tudo. Mas estudado bastante sobre alimentação e já revertido todas as doenças que eu tinha.
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E eu estava num foco de treinamento mental, era quando eu estava fazendo a minha psicologia, eu tive um treinamento mental com o Augusto Cury, que eu fiz com ele de quatro semanas, e apareceu isso. Então, fui lá para treinar isso. Porque lá nada mais é do que, cara, aquilo lá vai mexer com a sua mente. E eu não era um cara tanto assim, vamos dizer, tranquilo, tão calmo, e lá não tem jeito. Você tem que trabalhar sua cabeça, porque lá é um jogo mental.
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é um jogo mental, apesar das provas e tal, mas o que faz lá é o jogo mental. Ok? Fora que você é colocado toda hora a prova, como uma prova de endurance, né? Que você é colocado a prova toda hora, você vai ter que vencer a sua mente a todo minuto. Você não tem de desistir, eu vou continuar e vou em frente. Experiência fantástica, né? Não, total, experiência não tem.
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Valeu todos os dias que eu fiquei lá, vai ser isso pra toda a vida, e serviu demais de lição pra mim, aprendizado, tanto que eu saí de lá, eu escrevi um livro, Impulsionando Limites em Busca da Verdade, que tem uma abrangência geral sobre tudo isso que a gente tá falando, da parte mental, é muito sobre a parte mental, tem lá 21 dicas de como você mudar sua mentalidade, chegar no momento presente, o tempo é uma ilusão, então…
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É uma boa introdução aí para quem quer trabalhar toda essa parte aí de atividade física, parte mental e alimentação. Olha só, o Rodrigão está falando uma questão importante, e não sei se você que está aqui já se ligou. Por que correr uma ultramaratona, cara? Não é só físico. O camarada Rodrigão está nessa jornada já há alguns anos, treinando consistentemente, preparando o corpo. Mas…
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Para o camarada correr uma maratona e provas com distâncias maiores que uma maratona, ele precisa se preparar fisicamente, metabolicamente e mentalmente. O Rodrigão está sempre fazendo uma ligação com questões mentais. Quem já correu prova longa sabe, porque chega um momento que a mente briga, né, Rodrigão? Para, está doendo, para, que loucura é essa? Então existe um diálogo interno muito grande, né? Porque quem persevera ali é quem tem uma mente mais forte, né, Rodrigão?
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Não, não tem jeito, não tem jeito. Eu costumo dizer o seguinte, qualquer um consegue correr aí uma maratona, você treina. Você quer correr uma maratona, beleza, você pode se preparar. A gente prepara você em seis meses, você vai correr uma maratona. Obviamente tem que ter disciplina e determinação, mas você vai correr. Quer fazer treinos de três, quatro horas sem sofrimento? Não bebe assim. Quer passar de uma maratona?
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também não é bem assim, até os 30 km a dor, depois dos 30 km a dor chega e vai chegar para todo mundo, até para o maior atleta, o atleta de performance chega. A grande questão é como ele lida com essas emoções, como ele lida com essas dores e isso é mental, você precisa saber virar ou mudar essa chave, não tem jeito que toque. Cara, o sistema de defesa seu é esse.
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ele vai querer desligar, não tem jeito, para, você tá maluco, não vai mais em frente e vai te dar breakout, vai te dar tontura, vai te dar desânimo, a dificuldade que eu tive vai parecer besteira, mas como eu comecei a ultramaratona, eu tive que treinar, andar, porque não é todo mundo, ninguém vai correr 12, 24 horas todo minuto, beleza, tem caras aí que quebram o época, até tem o André aí nos seus 100 quilômetros aí que foi violentíssimo,
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Mantenha ainda o recorde dos 100 km do frio, mas em ultramaratona ou provas de montanha de treino, você vai andar e você vai andar muito e você precisa treinar. Porque se você não treinou mentalmente, a partir do momento que você está ali, 6, 7 horas, 5 horas correndo, e você dá aquela andadinha, naquele momento a sua cabeça já fala para você, opa, o cara resolveu parar, desligou.
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E não é fácil você retornar. Uma prova dessa de 250 km, existe uma grande diferença de uma prova contínua, aí eu vou sair daqui hoje e vou fazer 250 km. Ou uma prova parcionada em 4 dias. Eu não vou falar aqui qual é o mais difícil ou qual é o mais fácil, vai depender da pessoa, da disposição, como ela está no dia. Mas a prova parcionada…
44:07
não pensa que é mais fácil porque ela não é. Perfeito. Você rodar, eu já tive essa experiência quando eu fiz os 500 km, você rodar 100 km num dia, ou seja, agora 70 km com 2500 de altimetria, o seu corpo ele vai ir ao limite, você vai deitar, depois você vai correr lá, sei lá, de vamos dizer, um bom cara performando aí, 9, 10 horas.
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você tem um limite de até 16 horas para finalizar, você vai chegar, vai descansar a hora que você deitar e levantar no outro dia, 6 horas da manhã, para dar aquele start, meu amigo, olha, você vai ter que estar com a mente muito bem preparada. Durante 4 dias, né? Isso aí. Se você é aquela pessoa que olha lá o tempo, consulta o, vamos dizer aí, o canal de tempo.
45:02
antes do final de semana para ver se vai correr ou não, bicho. Esquece isso. Pare de fazer isso agora. Se você tem um treino para fazer, nem olha. Você simplesmente levanta e vai. Tá chovendo, tá frio. Cara, isso não existe. Você pega e vai. É aí. É assim que você treina sua mente cada vez mais e mais. Uma coisa que eu costumo fazer, Adri, acredito que você conhece.
45:32
Normalmente, três semanas antes de uma competição, eu começo a usar, eu utilizo também, além da meditação e relaxamento, uma técnica muito interessante do win-off. Acredito que a grande maioria das pessoas, não sei se conhecem ou não, um atleta holandês, se não me engano, conhecido como Homem de Gelo, quebrou vários recordes já.
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Ele é interessante, ele trabalha três pontos fundamentais, que é a parte da respiração, a meditação e o frio. E eu normalmente faço isso três semanas antes. Eu não vou detalhar a técnica aqui, vocês conseguem, mas é simples, você vai trabalhar, tem uma técnica para você fazer a respiração três vezes, você vai trabalhar a respiração, após isso aí você vai trabalhar a meditação com a visualização, que a visualização é uma técnica…
46:26
fundamental para qualquer esportista, até mesmo para qualquer coisa na vida, você quer ter sucesso, tal, tudo é criado na mente primeiro, depois projetado, nós somos energia, então a gente precisa criar isso, ok? Os grandes pensadores, os grandes artistas criam na mente para depois trazer para o físico, então ele traz essa técnica, e por último, o que ele faz? Ele indica você ir para um extremo frio, vamos aqui para o nosso caso, tomar um banho gelado. Você fez a técnica da respiração, fez sua meditação, visualização e…
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banho gelado, para você causar um estresse no seu corpo e você tornou desconfortável, você está habituado a isso, você vai treinando o seu corpo a isso. Isso é muito interessante, muitos indicam tomar banho gelado justamente para isso, é uma forma de você treinar sua mente. Então eu costumo fazer isso também, nunca vi nenhum artigo científico que comprove isso, eu não achei não, tá? Se alguém tem, o Xaviu, pode…
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mandar, mas eu nunca vi, mas me ajuda bastante. É uma forma que você tem. Então você tem que criar caminhos aí. Eu costumo dizer que é muito interessante você desenvolver seus próprios jogos mentais. Você tem que ter um plano diferente aí de cenários, porque vai ajudar você a reduzir as incertezas, vai te tornar mais forte, usando tudo isso, visualização.
47:54
afirmação positiva, gestão de obstáculo, rotina, gerenciamento do tempo, gerenciamento do soprimento, você vai ter uma série de técnicas e atividades que você pode estar utilizando. E além disso, na sua prova aí, se você tiver alguma, André, eu utilizo algumas, você pode também, em prova, a gente utiliza aí uns truques mentais, às vezes, né? Que são, ajudam bastante você vencer, naquela hora que você está na desistência ali.
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Tá ali o… tem o diabinho falando e o outro ali, né? Um desistindo, o outro continua. Um desistindo, continua. Aí você pode aí… como é que você vai enganar sua mente? Cara, você pode enganar criando frases, tendo mantra, dividir sua corrida em pedaços menores, isso funciona demais. Ó, vou chegar só até ali, cheguei ali, você dá mais uma meta pra você, cria imagens aí na sua cabeça, crie seus jogos mentais aí também. Como é que a gente faz com…
48:54
com criança, né? Quando vai viajar, porque é criança, né cara? Não sei se é com todo mundo, mas comigo é, né? E eu era assim quando eu era pequeno. Você vai para algum lugar, você saiu do portão de casa, tá chegando, papai? Tá chegando? Eita! Tá chegando? Já chegou, papai? Então como é que você destrai ela? Pô, pá, vamos aí, vamos contar carro aqui, conta o carro vermelho aí. Pô, vamos achar um negócio, que tipo de árvore? Cara, você pode fazer isso, você tem que, não adianta, você tem que distrair sua mente e ao mesmo tempo trazer você para o momento presente.
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se conectar com aquele momento ali, se conecte com a natureza, se conecte com você, se conecte com as pessoas do seu lado, você precisa fazer isso. São maneiras aí de você estar driblando a sua mente aí no momento da competição também. Olha aí, a mente pro ultramaratônio, ela tem um papel fundamental, tá? Porque teoricamente, se preparar fisicamente é a parte mais foda.
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simples, né? É só fazer os treinos adequados, mas muitas vezes a barreira para o atleta é questão mental. E aí, Rodrigão, olha só, como o Rodrigão já falou, lá no Atlético Carbo a gente tem uma comunidade, a gente tem um grupo no Telegram, tem algumas centenas de atletas, e eu me lembro que teve uma época que o Rodrigão, cara, era treino todo dia e os treinos de Rodrigo era 25, 30, 35, um dia seguido, consecutivo, 28…
50:16
25, o menor era 21, cara, ele saía de casa para no mínimo correr uma maratona todo dia. Até que o Rodrigão lançou um desafio para ele que eu lembro muito bem. Durante dez dias, correr 30 quilômetros por dia. Em dez dias, ele correu 300 quilômetros. Confere, Rodrigão. Perfeito, foi isso mesmo. E eu estou falando isso porque olha só, está na veia do Rodrigão fazer alto volume. Ele está preparado mentalmente e fisicamente, só que é uma preparação que vem sendo construída. Ariadne, que perguntou.
50:47
Qual a suplementação você usa, Rodrigão, durante suas atividades e trazendo para o contexto, para provas de longa duração? É, vamos lá. Não tem muito segredo, não? Eu já usei no passado tudo o que você imaginar. A gente testa no início, desde gel de carboidrato, palhotinose, maltodextrina, você toma um trilhão de guetorete, porque você acha que aquilo vai fazer você ir mais longe, né?
51:15
a gente acha que existe a pílula mágica, toma e nós vamos impulsionar, mas galera, isso não existe, na verdade acaba prejudicando, porque eu tinha dores do estômago, às vezes passava mal, você torna-se, talvez não momentaneamente você vai estar com uma diabetis, mas pode ter certeza quando separar você vai se tornar, então tem que tomar cuidado com isso. Então vamos lá, hoje em dia, eu nem me preocupo muito com isso não, a alimentação é…
51:45
durante a corrida, até porque normalmente não, sempre eu corro em jejum, ok? Eu já não tomo café da manhã normalmente, eu só almoço e janto, até pela cetogênica ser assim, e qualquer prova, independente da distância, eu largo em jejum, eu não como nada. E durante a prova eu costumo utilizar, eu só utilizo o que não pode faltar pra mim, ok? O que não pode faltar são eletrólitos.
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sais minerais não pode faltar, isso sim, você desidratou e perdeu sais minerais, acabou a sua corrida. Agora com relação à alimentação, eu até 50 quilômetros, eu não sei que tiver muito, cara, é difícil, até 50 eu não utilizo e não me alimento, eu não como nada. Eu já fiz uma prova de 12 horas, onde eu corri 109 quilômetros, que eu levei 200 gramas de castanha e eletrólito.
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e eu consumi ali acho que 100 gramas, sobrou metade das castanhas. Então castanha de caju eu sempre levo, às vezes se alguns dias no 500 km eu levei whey protein, às vezes eu levo para fazer na hora se precisar de alguma coisa ali para tomar alguma coisa ou repor, mas é basicamente isso, não existe nada especial, eu não carrego mais gel de carboidrato. Ah, pode ser utilizado estrategicamente? Pode.
53:09
Às vezes, dependendo, eu levo, mas vou te dizer que raramente eu acabo consumindo ele. A grande função mesmo, você que usa, não vamos falar de cetogênio, mas vamos falar do carbo, tem uma alimentação limpa, pode saber que você não vai precisar suplementar. Eu utilizo em casa, eu utilizo sim um complexo vitamínico, utilizo até pela quantidade de…
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de comida que deveria, às vezes você não consegue trazer todas as vitaminas pro seu corpo e utilizo bastante whey protein, utilizo bastante whey também, até porque eu só almoço e janto e como eu almoço na empresa, você ainda lhe dá uma colete de chá pra mim lá que eu faço, repito duas vezes, mas não pode, proteína teoricamente não pode, mas eu pego, então acaba faltando um pouco no almoço, aí na janta, chega na janta e o consumo quase é de…
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é 500 a 600 gramas de carne, pode ser qualquer um, e 10 ovos. Aí vou para a castanha de caju e tal, faço ali o famoso do nosso amigo Peregrino, o sorvetão de ue, que eu uso coegurge. O gelato, o proteína. Isso aí eu uso bastante também. Então, às vezes, eu faço coer proteína para suprir essa carga aí. Utilizo óleo de coco às vezes também para suprir a carga de gordura quando você não come. Então, tem que ser isso.
54:34
ele não tem que ser para suplementar, você não tem que adicionar a sua alimentação, na verdade ele tem que ser nenhum complemento do que esteja faltando ou não. Agora, obviamente, quando você está com um volume de treino muito alto, porque senão, dia a dia, você não precisa disso e você não vai precisar suplementar nada nesse nível, não precisa. Então é bem difícil. Olha só, isso é o que a gente já vê…
55:01
Inclusive, não só falando, mas ensinando no Atlético Xlocarbe. E é bom a gente ver atletas como o Rodrigão, um cara superando limites e mostrando como é simples. Muitas vezes esse simples assusta, né, Rodrigo? Porque a premissa, a base, a cama de tudo é a eficiência metabólica. O Rodrigão já tem uma estrutura metabólica muito boa. Para isso, atividade física e alimentação.
55:26
Por mais baixo que seja o percentual de gordura, o Rodrigão foi obeso, hoje ele não tem sobrepeso, ele está no peso bom. Por mais baixo que seja o percentual de gordura, o Rodrigão tem dezenas de milhares de calorias como gordura corporal. Cara, ele tem energia, ele não precisa estar suplementando gelzinho, nem comendo pão durante a prova, como muita gente faz, tomando refrigerante, tá? Para quem é dependente disso, está tudo bem, mas ele não precisa, ele tem energia. Cara, então, ele passa meses…
55:53
anos de preparação otimizando sua capacidade de usar gordura corporal para energia. Suplementar durante a prova ou não é muito individual, é particular, né, Rodrigão? E é teste, está tudo bem. Rodrigão, cara, para 500 km ele só tomou água, solução eletrolítica e castanha, só isso, Rodrigão. É, nos 500 eu usei, a gente tinha um restaurante lá, né, nas 12 horas eu só usei os 100 gramas. A 12 horas. É, foi 109 direto, larguei em jejum e fez isso.
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Como eu não levei nada especial e tinha um restaurante, a gente pedia para fazer, eu fiquei, a minha comida, eu almoçava, eu almoçava e jantava. Minha comida era, realmente era um carne, se o que tivesse na hora, ou era carne ou frango, que ela fazia, e legumes, foi isso. Eu almoçava e jantava, nada de suplementação. E eletrólitos, ok, durante a prova. E almoçava mesmo, eu almoçava sentado no primeiro dia.
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Eu até descansava, mas o segundo, terceiro dia você começa já não querer sair mais da pista, né? Porque você vai, o desgaste é muito grande e você anda muito, então às vezes você tá comendo até de… Mas eu almoçava mesmo, sentava pra almoçar mesmo, almoçava e é carnes e legumes. Eu utilizava legumes sim, no 500 km eu utilizei, mas só isso basicamente, não tinha nada de especial não. E só pra deixar registrado, tá?
57:18
Eu também já me aventurei muito em provas longas e o Rodrigão falou dos 100km aí. Em 2019 eu corri os 100km pela quarta vez, eu venci a prova e não tomei nenhum gel, bati o recorde da prova lá, foi só água. Naquele caso eu consumi trufinhas de 70% até o quilômetro e cinquenta. Depois de cinquenta não entrava nada, cara. É difícil você mastigar e consumir alguma coisa. E o Rodrigão sempre em jejum, treinamento e prova. Sempre em jejum, eu não como nada, eu descoio.
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E a gente tá chegando na reta final aí, Rodrigão, e já tinha estratégia, a provável estratégia de suplementação e alimentação para os 250? Sinceramente, não, porque eu não penso muito disso, não, até porque é isso. A única coisa que eu sei que é certa é, eu não posso esquecer os eletrólitos e a castanha que eu levo. Ponto. Com isso eu sei que eu sobrevivo a qualquer prova, entendeu?
58:13
Eu não penso muito nela, será que eu vou levar talvez um gel, uma coisa? Não sei, não pensei, mas acredito que não. Basicamente é isso, vai ser os eletroles e a castante caju. Obviamente eu devo levar talvez, como vai ter o suporte do carro, obviamente talvez eu leve o E ali se precisar bater para tomar, que é mais prático até de se mastigar. O chocolate é muito interessante, eu já levei…
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algumas provas, mas também é muito difícil porque derrete tudo, porque o negócio nunca… Cara, não tem como, eu já tentei de tudo, então eu desisti, mas seria algo muito interessante. A castanha é muito boa, mas também chega um momento… Mastigar. E depois de cinco, seis horas é incômodo, você já não consegue comer ou engolir muita coisa, então tem que ser algo legal. Eu já cheguei a fazer geladinhas, às vezes, de abacate, entendeu?
59:09
que eu já levei uma vez também para tentar tomar, cara, eu já experimentei algumas coisas. Mas é o que você falou, a gente sabe quanto dá para ir, obviamente, teremos muita subida lá, não é o meu forte, não adianta, vai testar lá, é lá que nós vamos saber, e o frio, né? Então, mas a princípio é isso, não tem nada de novo não, eu nem me preocupo, se eu ver que vai precisar alguma coisa, eu penso nisso para o…
59:38
para o outro dia lá e adapta alguma coisa. Olha aí, resiliência, né? Sem mimimi, ajusta e segue o jogo. Rodrigão, para a gente encerrar, dá um exemplo para a gente como é um dia de alimentação seu, sei que você pincelou aí, mas só para deixar mais claro, para quem está chegando aqui agora, saber o que é que de fato você come e como está a tua rotina de treinos. Então, vamos lá. Hoje, basicamente, eu não tomo o café da manhã, eu pulo o café da manhã, né? No almoço, eu foco…
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é verde e proteína, carne, né? Bem cetogênico. É, bem cetogênico. Como eu falei, como eu mostro na empresa, então o foco total na proteína que tiver lá, seja frango, carne ou peixe, e os verdes lá, as saladas, certo? Meu foco total mais é esse, ok? E a noite… Não, não faço lanche, não faço nada não. Tomo bastante café preto no dia, mas só café preto sem açúcar, nada. E…
01:00:36
A noite no jantar, cara, é quase que uma rotina, até pela praticidade, eu faço sempre quase a mesma coisa. Eu já tenho carne mesmo aqui, carne vermelha, né, é o que eu mais consumo, eu não consumo frango, que é um pouco mais difícil eu fazer peixe, então eu tenho carnes aqui, então eu consumo ali de 500 a 600 gramas de carne a noite. Qual carne você mais consome de noite? Mais contra filé. Eu compro contra filé.
01:01:02
pedação igual churrasco mesmo na airfryer, churrascão, airfryer e sal grosso. E sal grosso. E poupa dentro e faça em torno de 6 a 10 ovos e um pouquinho de castanha. Eu vou te falar que cara, quase todos os dias à noite vai ser isso. Uma coisa prática que eu faço também, eu vou ali no mercado, chechengnoti, frutti e tal, e eu compro hambúrguer, se já vem hambúrguer lá eu faço com, seja com…
01:01:29
80% costela e 20% qualquer. Outra carne e já deixa os hamburgão prontos. Chegou, puff, air fry também, mas é a carne. Mesma coisa, ovo e castanha. Aí, alguns dias quando eu tenho treino mais pesado, antigamente eu fazia muito. Se eu saísse pra correr, eu subisse na esteira, como você falou, era no mínimo 21. Eu não me contentava se não fosse. Hoje já não tá mais assim. Eu tô com 10, 12 no máximo. Uma hora, uma hora e 10 na semana.
01:01:57
Então, não exige tanto lá o nosso gelato, mas normalmente eu fazia oco ou iogurte, ou batia com abacate ou protein e comia ali uma quantidade considerável disso para dar uma carga boa aí também antes de dormir de proteína ou gordura. Normalmente eu como, se eu não faço isso, hoje em dia eu como ali dois, três quadradinhos do chocolate 85% ou 90%. Cara, é isso a noite de alimentação. Não tem segredo.
01:02:28
é rotina de treino hoje, basicamente é segunda-feira nadando, é uma vez só por semana nadando, nado na segunda-feira, terça-feira, quarta e quinta corrida, mas corrida de uma hora e dez no máximo, na esteira, focando aí em mais, um pouco mais rápida, um dia, vamos dizer assim, progressiva num dia, no outro dia um intervaladozinho e no outro dia…
01:02:57
subida, é isso na semana, e sexta-feira, bike. Sábado e domingo é rua, é volume, aí no sábado três horas, quatro horas, e no domingo três, quatro, cinco horas. Esse sábado e domingo, por exemplo, eu vou estar viajando, né, vou visitar meu pai em Foz, mas mesmo assim tem lá, é quatro horas por sábado e cinco horas por domingo. Aí é volume mesmo, tranquilo, mas sem preocupação com o pace, sem preocupação se cansar em andar.
01:03:27
Eu acho que tudo pra gente tem que ser, no meu caso, como eu falei, é a minha meditação ativa, é prazeroso, tem que ser prazeroso, ainda mais nessa quantidade de volume, senão você, cara, você vai desistir, você não consegue. Eu não sou um cara de alta performance e velocidade. Se vocês verificarem, não sei se todo mundo já teve excesso porque não anunciou todo mundo, mas cara, nos 250 vai ser uma honra estar lá, porque nós temos lá atletas assim fantásticos.
01:03:57
Ok, fantástico. Quando você começa a ver a lista ou os 10… Hoje eu falei, caraca, bicho, vou ter que pegar uma motinha aqui, hein? O cara coloca lá qual o seu tempo no 10 km, porque a primeira largada vai ser dos mais devagaros para os mais rápidos, né? Até para fazer a séria. E, pô, a galera joga duro. Os tempos do 10 km começam em 34 minutos, 35, 36, 37, entendeu?
01:04:23
meu lado deixa lá o meu 49 minutinhos, 48 minutinhos e tá tranquilo. Eu, como eu costumo dizer, né? Eu vou sempre pra me desafiar, certo? Eu gosto disso, é meu hobby, é o meu lado de dizer, eu quero ver sempre até onde eu posso ir, obviamente com as responsabilidades, então o segredo é esse. E toda prova eu vou pra me divertir e chegar no final dela. Então o segredo é esse, né?
01:04:53
E vamos lá, tá com aquelas feras, com aquelas lendas, conhecer toda essa galera fantástica, e vamos lá pra se divertir e fazer essa prova aí. Com qualquer outro trabalho. Sai pra trabalhar de que horas e chega de que horas? Eu saio de casa às 5h40. E tá de volta? 19h30 eu chego em casa, normalmente. Olha aí, horário apertado. Então, sem mimimi. Routina de treino alta, sem mimimi.
01:05:23
a família para dar conta, os treinos, os sonhos, a vida, curtir sem mimimi. Rodrigão, cara, parabéns, tá? Mantenha a gente informado, a gente vai querer saber sim, depois dessa brincadeira, como foi. E, mais uma vez, muito obrigado, cara. Sempre uma honra estar batendo um papo contigo aqui. Eu que agradeço, né? Sempre que se convite, uma honra estar aqui. Ainda mais, meu primeiro mestre ainda…
01:05:51
da alimentação e graças a você eu consegui reverter muita coisa. Cara, sem palavras para isso, né? Gratidão eterna. Então meu muito obrigado de novo. E obrigado a todos aí que estão nos assistindo aqui no Instagram e no YouTube, né? Obrigado a presença, um abraço aí a todos, pra ver quem tá aqui, é todo mundo que tá aí, né? E beleza.
01:06:18
meu treinador que passou, a Amanda que está aí, minha mãe que está aí que passou que eu vi, eu vi que entrou até e mandou um abraço aqui, o Pepe, esse cara aí, um fenômeno das outras maratonas também, estava acompanhando você aí no deserto, né? Incrível, parabéns meu amigo, e então, abraço, é isso né? E vamos aí continuar, continue esse excelente trabalho que você faz,
01:06:48
mexe em tudo e a saúde mental e alimentação tem um papel fundamental. Nisso não tenha dúvida, esporte também, vamos praticar exercício físico. Agora não quer dizer que você tem que ter um esporte não, específico, arrumar sua casa aí já vale, tá? Vai arrumar sua cama, lavar a louça, troque o ônibus, deixa um ponto antes aí, ande mais a pé, o elevador pelas escadas, cara, ponha isso na sua rotina. Então acho que é isso, a gente tem que estar em movimento.
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e cuide da sua alimentação. Então, continue esse excelente trabalho, André. Obrigado, obrigado a todos aí. Já vou fazer até uma palhinha aqui, que eu já vou sair dessa ali, ó, e já vou entrar para outra live aí sobre saúde mental. Quem quiser depois ali dar um pulo, já pega só um café e pula para outra. Ó, Rodrigo Maid tá aqui, ó, o Instagram. Sigam, acompanhem, tá? Mesmo se você tiver acompanhando a gravação aqui, o cara é bravo.
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Tem muita coisa para ensinar. Rodrigão, abração. Obrigado. Tamo na torcida. Rapaziada, beijo no coração. Tchau, tchau e até a próxima. É isso. Um beijo no coração de todos. Um abraço e um excelente final aí de quarta-feira para todos. Beijo, galera. Valeu.